terça-feira, outubro 30, 2012

E FALANDO DE FRENESIM...

Que fantástico saque está a sofrer a antiga população soviética sobre as suas riquezas naturais. Da vida concreta dos russos e dos ucranianos pouco se sabe a não ser a emigração desses últimos, o tráfico das mulheres russas, ucranianas, moldavas, bielorrussas e a pobreza geral do resto desses países.

LEBEDEV, POLANSKI, ZINGAREVICH, RIBOVLEV,ABRAMOVICH,PROKHOROV, conhecem esses nomes? É claro que sim...Crescem na ex URSS como cogumelos. A oligarquia ex- soviética montou a besta capitalista e drena as riquezas do seu povo para o Ocidente num criminoso jogo de monopólio que se arrasta pelo globo, juntando - se à China, onde os milionários também vão crescendo às pazadas na mesma proporção da escravidão do seu povo.

Essa reinvenção desses dois países que abandonaram uma Ideia que se quis universalizar na Europa merece um seguimento sério de quem se preocupa com a marcha ( ia escrevendo evolução... ) da História das nações. Uma delas, jovem, ainda não abandonou o medievalismo que o breve interregno comunista interrompeu. A outra velha, e sabida porque velha, segue o ritmo lento da Natureza, o seu, abraçando agora uma das etapas necessárias da sua evolução - a acumulação capitalista - de dinheiro, de coisas e de oligarcas.

E falem -me dessa mistificação a que foi reduzida a Liberdade que o regime globalizante menoriza objectivamente quando limita, de facto, a capacidade de acção da maioria através do controlo efectivo do único instrumento que o sistema permite circular impune, o dinheiro, hoje em libertinagem voraz pelo planeta globalizado, do qual os oligarcas ocidentais podem reclamar a patente, a posse e a pose.

EU AINDA SONHO COM UMA REVOLUÇÃO... e sei que quanto mais tardar será como os terramotos.

segunda-feira, outubro 29, 2012

EXERCÍCIOS... gratuitos, ou talvez não...

ESCLARECIMENTOS

Já não é a primeira vez que por aqui deploro a Democracia ocidental e com razões fundadas e fundamentadas no logro em que se vai transformando, num contínuo e cínico esvaziamento do " contrato social ", do compromisso aceite pelos governados de uma vivência digna em sociedade.
A violência tem muitas caras, a da revolta franca, físicamente exposta em ira, a sorrateira, manhosa, subterrânea que qual caruncho vai minando em silêncio e com palavras mansas desarmando a lucidez e a perplexidade de quem se vê, sem saber bem como, cúmplice da sua aniquilação.
O que se tem passado com as elites e os povos do sul da Europa é inacreditável.

DERIVANDO

E será assim tão estranha essa apatia cortês com o mando da Alemanha, com qualquer supremacia? A sua tão cantada capacidade de adaptação que permitiu que as circunstâncias históricas tivessem forjado seguidistas regimes fascistas, em Portugal, Itália, Espanha e Grécia, afinal não esconderá antes uma irrepremível pulsão de auto- menorização  e uma aceitação definitiva da sua decadência colectiva?
De povos imperiais a vassalos obedientes foi um sopro.
Antero de Quental, Ortega y Gasset, reflectiram, no que à Península Ibérica diz respeito, sobre os desvirgamentos nacionais. Jorge de Senna e Almada Negreiros escalpelizaram a tacanhez e a manha.
Do que do patriotismo se infere e dá substância à acção colectiva em Portugal não resta nada e dentro em breve nem uma data simbólica de " estremecimento " pelos feitos dos outros, dos notáveis, dos homens de " outra raça ", dos pioneiros e não de macacos de imitação.

A Pátria, essa entidade mítica que ninguém sabia o que era mas todo o humano socialmente integrado sentia o bafo mobilizador vai morrendo aos poucos como todos os mitos formadores. Em seu lugar, buracos negros, vórtices incontroláveis, o VAZIO existencial. Ah.... em contrapartida nunca se viu tamanho frenesim...