quinta-feira, novembro 15, 2012

VISITA DA CHANCELARINA

A recepção à Merkel foi EXACTAMENTE a que estava à espera e a sua percepção foi tudo!

GREVE GERAL

As greves são manifestações sectoriais de desagrado, as greves gerais são manifestações colectivas de repúdio.
Em relação às primeiras o olhar colectivo vai do exterior, da curiosidade, do apoio à indiferença; quanto às segundas, o olhar é de dentro e a percepção da sua eficácia mede - se pela abrangência dos sectores sociais aderentes ao repúdio da totalidade do  mando, no caso o governo. De areia metida na engrenagem mistificadora ao despertar de consciências também se infere da sua utilidade e eficácia junto de regimes que se refinaram na sofisticação da exploração dos povos em seu benefício e que se calejaram no repasto das pacíficas e ordeiras manifestações públicas.

As palavras do sr. presidente da República raiaram o insulto e a insídia paternalista, aceitando o direito constitucional da greve nas palavras enquanto a sua linguagem gestual as desmentia. Bastou a sua frase - EU TRABALHEI - para reduzir os apoiantes da greve geral a um bando de madraços. Exagero? Talvez não, levando em conta o discurso do poder actual, do qual ele é um lídimo representante e apoiante.
Quanto ao primeiro ministro, as suas palavras sobre os novos números do desemprego são no mínimo brutais pela sua insensibilidade social que não consegue ver ROSTOS em cada dígito que engrossa a lista e que ainda espera mais dispensas estimuladoras para o ano. Aí, quando batermos no fundo, os números de desempregados começarão, acha ele, a descer.

Glosando C.F.Alves - ESTAMOS ENTREGUES À BICHARADA!

EU APOIEI A GREVE GERAL!|

terça-feira, novembro 13, 2012

HEIL MERKEL!



SI VINCO VINCENTEM TE, A FORTIORI VINCAM TE

Amanhã a Europa dos cidadãos assustados com o rumo imposto pela prepotência de opinião da Alemanha, sai à rua em protesto contra a destruição das expectativas criadas e acarinhadas então por um liberalismo trôpego, descomprometido hoje políticamente com o seu apoio ( não o dinheiro  como errôneamente supõe ) popular e, num espaço que se queria UE, retalhado em burocráticas, nacionalistas  e comezinhas contas de mercearia e repreensões paternalistas com instituições submissas pagas a peso de ouro ressoando as directivas prussianas.


Merkel é hoje o rosto que dá cara ao irrepremível " destino " do mando alemão. O que os panzers hitlerianos não conseguiram fá - lo- á a economia, trocando carros de luxo por sapatos e cortiça ( Luís Leitão dixit  no " I " de hoje... ) e o diktaat político.

Se a História nos lembra da " cumplicidade " fácil entre os Nórdicos também não nos deixa esquecer os criadores de Impérios e os seus ADN's únicos, como foram Atenas, Roma, Madrid, Lisboa que amanhã desfilarão pelas ruas dessas cidades ameaçadas de capitulação.

Em Portugal, a maçã foi entregue à mentora pelo PM ao reiterar - lhe a obediência. Suponho que falou só por si e pelo seu governo, por razões óbvias...