sábado, outubro 31, 2009

O CAIM DE SARAMAGO II

No princípio era o VERBO... ( sem reverência na maíuscula...) ...

....e o Verbo encarnou e se fez Homem e ...verbalizou.

A sanha de Nietzsche contra o " cristismo " e de Saramago contra JEOVÁ reconduziu - nos aquele e alertou - nos este, contra o " MURO DO FUNDAMENTALISMO , Pedrosa dixit e bem , que num e noutro universo conduzem, soberanamente ao nível das consciências, principalmente no mundo de Maomé, o destino dos homens.

Em pleno século XXI, num século, já não das Luzes , mas do L.A.S.E.R., do reencontro tardio com a objectividade e reinterpretação do Real, para lá do Mito e do Misticismo que a Racionalidade combate e exige do Homem moderno, para moldar este planeta no sentido do seu equilíbrio, é -me INSUPORTÁVEL a audição da FÉ e dos estremecimentos da sua prática entre os crentes.

MAS... " os deuses não morreram: o que morreu foi a nossa visão deles. Não se foram, deixámos de os ver. Ou fechámos os olhos, ou entre eles e nós uma névoa qualquer se intrometeu. Subsistem, vivem como viveram, com a mesma divindade e a mesma calma... " F. Pessoa

Uma vez inventados, a sua permanência entre nós está ao alcance de um voo de pássaros....quase nada... e um prodígio que só o sonho realiza.

Por outro lado...



Esse " muro do fundamentalismo " que cerceia a libertação plena do Homem TEM DE SER DERRUBADO, pelo VERBO de Nietzcshe, Hitchens, Savater,Saramago, Allen e outros que a minha ignorância ( principalmente do outro lado ) escasseia....

MATRIX RELOADED!!!?

O sapiens é corrupto, corruptor e portador de uma venal intelectualidade, também ela corrompida e corruptora.

Esta factualidade que lhe marca os genes de geração a geração - pecado original - na visão católica, subdimensionamento ético - na minha opinião, faz de nós uma espécie num balanceio constante entre a Natureza e a Sociedade.

As exigências sociais têm a missão de nos fortalecer o espírito perante, e não contra, os impulsos da Biologia, da Natureza. É que as agendas são distintas. No equilíbrio do conhecimento de um e outro termo da equação é que se encontra a definição do HOMEM.

A superação do posso mas não devo, é possível mas gratuito, tenho o suficiente mas quero mais, define, não a ambição mas o equilíbrio em toda a actividade humana.

Quando assim não acontece, o indivíduo, as Nações e os Estados pagarão por isso e merecem a penalização que a sua Estupidez alardeia.

O pecado, que não é mais do que a manifestação dessa estupidez - RAIOS, NÓS SOMOS SERES RACIONAIS - merece castigo e não tem de esperar pelo divino.

domingo, outubro 25, 2009

BASTA!!!


( turma de finalistas de Direito 2009 )


O macho latino é um mito e uma imbecilidade de outros tempos, ou, para ser mais preciso, foi um mito.

É uma perda de tempo a referenciação de uma espécie duplamente, como explicarei adiante, em declinio, embora disso não tenha conhecimento ainda...

Maria Filomena Mónica pasma -se em " Única, 3/10/09 ) com a infantilidade da visão do macho latino sobre si e o sexo oposto, como se a sua própria condição, a dele, não tivesse e tem sido alimentada e sustida pela fêmea latina. É que não há condição sem pressupostos...

Porém, a definição e análise da fêmea latina que deu origem e sustentáculo à manutenção do mito nunca é apresentada nesses estudos e nessa visão unilateral sobre certas características biológicas do Sapiensviril.
Cá por mim, a situação é mais grave.
Não só o macho latino, caricaturado pelos feministas e eunucos, está em extinção, como é a própria espécie, a dos machos, caçada pelas feministas, que está em extinção/declinio como espécie autónoma, definitiva e biológicamente distinta da fêmeaSapiens.

O homemsapiens ocidental baixou a guarda, massacrado pelo políticamente correcto e por uma educação maioritáriamente definida pelo feminino, a tal ponto que, hoje, se deixa subalternizar - se por falta de educação académica e agressividade, contida à rivalidade sobrevivencial que o sexo oposto representa em toda a extensão do termo.

Cada vez mais desmobilizado sexualmente e posto perante o Deus ex machina que domina a fantasia feminina, a fuga planetária dos portadores de pénis para o outro lado da demissão, juntando o lobby gay ao feminista, o nascimento em flecha de girls sobre os boys, só lhe resta, hoje, a defesa do macho latino antes que o adjectivo se esborroe e faça cair de vez o SUBSTANTIVO.
Por mim, o assunto é sério e civilizacional. É que a história do matriarcado é deprimente e mortalmente obsdiante...

P.S. EU gosto das MULHERES. Sou casado com uma e não penso mudar até porque ela limita a minha misogenia pelo que tem de feminino e diferente: independente económicamente de mim, só está comigo há 40 anos porque quer e quero crer, porque me ama. Se tiver outras razões, desconheço - as.

Sobre essa estória do tamanho do pénis, também referida pela M.F.Mónica, convém esclarecer, sobre um universo de clichés femininos sobre os homens, não- híbridos, evidentemente, que nós costumamos abandonar a comparação dos tamanhos do dito por alturas do primeiro ano do Liceu. A estória só continua na imaginação e busca do SantoGraal num universo outro, que não o nosso.

Os Berlusconis existem porque a mulher italiana assim o quer e quiçá, GOSTA. Vá - se lá saber...Terá pensado nisso?



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