sábado, agosto 10, 2013

AO M.S.TAVARES

O  SEU ÚLTIMO LIVRO CAIU - ME NO GOTO. PARABÉNS!

VENALIDADE E CORRUPÇÃO

A venalidade é o veículo da corrupção ética e, por si, a sua face mais visível pelo que transporta de monitorizável, nos comportamentos factuais do individual.

É claro que não estamos a referir - nos às corruptelas do relacionamento inter - pessoal  onde cabem os pecados formatados pelos carácteres uni - dimensionais em confronto e no universo deslizante dos sentimentos e das emoções. A venalidade, aí, é uma negação que se excluiu, à partida, dos pressupostos que definem o conceito.
É também evidente que quem a transporte para esse campo leva - a consigo para todo o lado; o contrário também é verdadeiro, por suposto...
O velhaco, o aldrabão, o traidor, o vigarista, o Homem venal, é - o tanto nas suas relações pessoais como nas públicas. 
A camuflagem de que se reveste numa ou noutra situação, nomeadamente a política, prefigura, para o seu desmascaramento como aborto ético, de outro tipo de abordagem que não a moralista que ela desdenha e no limite, desconhece.
Esse buraco negro, esse sorvedouro do que em tempos se chamava valores tem - se expandido ao  ritmo da famigerada Globalização.
A não ser que o planeta se esteja a tornar - se num monumental esgoto, estaremos todos a ser tratados como mentecaptos. 
O cinismo contemporâneo não deverá muito às resultantes das circunstâncias históricas que moldaram o mundo pré - iluminista; tem em seu desfavor o esclarecimento e o refinamento que o tornaram social e civilizacionalmente  mais abjecto.

No Portugal de hoje, produto menor das narrativas éticas, políticas e financeiras do Ocidente actual, reduz - se tudo a uma questão, não de perspectiva mas sim de escala, mesquinha e provinciana, com os seus personagens menores e menorizados ao papel de idiotas úteis, e de medíocres projecções sobre o meu País, de adopção e de facto.
O meu desprezo pelos que O submeteram e submetem ainda a essa néscia e ribombante mediocridade só tem paralelo com a minha impotência em varrê - los para o caixote de lixo da história de Portugal.

Só a rebeldia reactiva e objectivada e não fanfarronices como desgraçadamente se confundem por cá e lá fora serão as marcas de um Estado democrático moderno, minto, as marcas dos cidadãos de um Estado democrático moderno em confronto com a venalidade que tem pontuado a maioria dos Estados do planeta.

Comecemos por Portugal, por Deus!!!

domingo, agosto 04, 2013

ALERTA GLOBAL!!!???

EM DEFESA DO PRISM

Nada como um alerta global, despoletado por informações " ( obtidas através de meios não rotineiros... ), segundo os USA, para manipular os incautos sobre as virtudes da malfeitoria configurada numa liberdade rigorosamente vigiada onde NADA escapa ao olhar guloso e quiçá voyeurista da NSA e quejandos.

É evidente que, até prova em contrário, que há países europeus, se não todos, que agradecem o sujar das mãos dos USA na vigilância fascista dos seus cidadãos e dos seus porque sabem que muito difícilmente teriam o desplante de encabeçar o despautério anti - democrático nos seus países e que hoje alinham na manipulação rasteira de um novo (!!!???) alerta global, quando a realidade já nos provou à saciedade que, de facto, pelas asneiras políticas recorrentes associadas à ganância e arrogâncias tecnológica e militar, que o Ocidente está de facto e de jure em guerra com cidadãos dos países que invadiu e destruiu deixando atrás a miséria e o caos, como está a fazer em todo o Médio - Oriente.

É claro que, em estado de guerra, também é preciso proteger a retaguarda quando se sabe que os ADVERSÁRIOS, os resistentes, são obrigados a lançar mão de meios não - convencionais, o chamado terrorismo, e actuar na sombra, aliás como o PRISM faz.

Quer queiramos ou não, cidadãos de países agredidos têm - nos como inimigos não - inocentes e culpados da mortandade e do caos que para lá levámos.

Vítimas inocentes? Eu sou - o, já que preferiria sentir - me num mundo mais decente para deixar de herança à nova geração e, por Deus, governado por criaturas menos venais do que essas com que o século XXI nos ameaça.
É evidente que a minha impotência e incapacidade de alterar uma realidade que deploro também me faz CULPADO das acções do meu governo, dos governos ocidentais.
Se já nem o voto, a única arma em democracia, serve para nada, quando as promessas eleitorais não passam de rasteiros embustes de manipulação eleitoral e a ÉTICA desapareceu do léxico e da praxis da cidadania OCIDENTAL a favor do Lucro, eu sinto - me CULPADO.

Não, não sou inocente de coisíssima nenhuma e mereço o que deixo fazerem em meu nome e que me degrada, degradando a minha consciência, a minha racionalidade e a minha humanidade.