sexta-feira, abril 21, 2017

LA FRANCE


ET MAINTENANT...

Avizinham - se tempos conturbados e decisivos no panorama político europeu em consequência dos resultados das próximas eleições presidenciais, numa altura em que a popularidade do projectado pela U.E. se encontra nos seus níveis mais baixos de aceitação.
As posições anti - U.E., nomeadamente do líder da F.N., Marine le Pen, com propostas radicais e do líder da França Insubmissa, J.L. Mélenchon, coligação eleitoral que junta o P.C.F. e o Partido de Esquerda, também elas francamente anti - Bruxelas, têm conseguido uma notável aderência que os coloca na primeira linha da vitória eleitoral.

Ora, isso, a acontecer, será um pesadelo político para a U.E., a braços com o BREXIT e com  o consequencial abandono da cartilha do Pensamento Único, estruturante do contínuo descrédito que abala a relação entre a sua Burocracia política e a população dos estados membros.

Sem a Grã - Bretanha e a França, no pior cenário, a U.E. seria, a continuar, um feudo alemão e Europa regressaria, fatalmente, à balcanização política. Seguir - se - ia uma redefinição de alianças, a princípio comerciais e necessáriamente militares no futuro. O resto será uma história já vivida.

A RAZÃO E A EMOÇÃO

Hollande teme que a Emoção se sobreponha à Razão na definição do voto dos franceses perante a incredulidade deles no exercício desta durante as duas últimas décadas.
Faces opostas da mesma moeda, para um observador, elas nunca se apresentam simultâneamente mesmo que sob um olhar oblíquo. Rodadas, caotizadas,  coincidem na unidimensionalidade do mesmo espaço em alternância imperceptível até à queda. Aí, a interpretação faceada é instantânea. Prevalecerá a Razão na ausência da Emoção escondida ou a Emoção na ausência da Razão escondida. Uma abafará a outra, inapelávelmente.
Do erro de Descartes denunciado por Damásio à sobrelevação da Emoção numa paridade coloquial, veremos, na racionalista França, o que fará a Emoção...

segunda-feira, abril 17, 2017

BOCAS bocejantes...

DA POLÍTICA ELEMENTAR...

... FEITA DECIFRAÇÃO AUGURISTA

" O que o Governo se propõe fazer ao longo deste ano é rever em alta o crescimento, esperar que o desemprego desça já dos 10% e apresentar um défice abaixo do esperado. E vai divulgar os números várias vezes e a conta - gotas, quando lhe der jeito, por forma a que as notícias se estendam ao longo do tempo... " Tudo isto decifrou, fulgurante, R.Costa colunista do Expresso, e... continua... " Não percebo porque é que a oposição ainda não entendeu isto ... " E amofina " Só cai neste jogo pela segunda vez quem quer. Ou quem não quer ver "
Que desígneos escabrosos estarão por detrás desta evidente ignorância ou falsa percepção denunciados pelo maninho do P. Ministro?

E então, qual é, de facto o problema ingente da gestão dos números na Política que não seja já uma banalidade ululante, para TODA a gente?
Confesso e já não é a primeira vez, que os comentários de Ricardo Costa me deixam assim de cara à banda. Costuma descobrir o ovo de Colombo já depois de chocado e criado. Uma proeza comovente, com que arrasa a oposição ou... esoterismo narcísico?


AINDA COM O CALVINISTA

" Todos estamos recordados de quando os representantes do Governo se ajoelhavam para falar com os colegas " - António Costa, ainda do Expresso

É evidente que o alcance florentino das declarações do primeiro - ministro só teria uma interpretação linear para os simples; para outros, transfigura uma posição não tão subserviente, como as genuflexões a Schauble prefiguravam para quem via para além da cortesia amigável a um deficiente motor, uma atitude servil e pouco consentânea numa Europa de iguais.

ALBERTO JOÃO JARDIM

EU, se fosse madeirense, melhor, como cidadão português e se tivesse voz na matéria, o Aeroporto de Funchal, a mudar de nome, só poderia ter o nome do seu melhor obreiro da sua modernização e evolução económica e social.
Só o  vírus da memória curta, infantilismos deslumbrados ou oportunismos politiqueiros conseguiriam essa desfaçatez retumbante sobre os ombros de um " puto " que joga futebol como ninguém e, atenção... com toda a vida pela frente. Não é, definitivamente, ainda, o tempo de balanço sobre os seus méritos de cidadania.
CR7 é ainda doutro campeonato que não este, aonde nunca se imiscuíu...

AS BOMBAS SUJAS E... AS NOSSAS

ESSA FICA PARA DEPOIS...