segunda-feira, dezembro 30, 2019

BALANCETES

 NADA É MEU

" Se realizo a fundo o inventário das apropriações, o EU converte - se numa forma vazia,numa palavra sem sentido próprio " ...
... " Onde está pois o núcleo profundo e autónimo de que nenhum outro participa que não foi gerado por nenhum outro e que se possa chamar verdadeiramente meu? Serei, na realidade, um coágulo de dúvidas molécula escrava de um corpo gigantesco? E a única coisa que acreditamos verdadeiramente nossa - o EU - talvez seja, como tudo o mais, um simples reflexo, uma alucinação de orgulho" - GOG - G. Papini

E...
... Quais serão as referências, intelectuais, políticas, científicas, éticas, morais, da geração que despontou no século XXI? E quais foram, de facto, as da geração precedente?

Se nos tornamos todos nietzcheanos, como a realidade se me apresenta, morta a visão unificadora, demolida na bigorna da perspectiva unipessoal e na retaliação relativista, o bigodudo impera por sobre toda a idealização e o Real mais não é do que uma projecção individualizada.

Pelo que... construindo simulações, entraremos em 2020. Patético e desolador.


segunda-feira, dezembro 16, 2019

DO LEITOR...

DO MELHOR JORNAL DO PAÍS

Ah... as páginas 30, 31 e 39 do Expresso. Adoro aquela malta e o zero de diletância que lhes marca a partilha das suas reflexões e a exposição corajosa e límpida do seu pensamento sobre a urbe lusa.
A minha cumplicidade empática com eles é espontânea pelo que da capacidade crítica e analítica acrescentam à minha.
Tantas maneiras de ver... e aqui acrescento a Pluma de C.F.Alves, e as finezas montyanas do Comendador e a corrosão do MST.  
Em todos a inteligência, o humor, a desdramatização " kínica " e, caramba, iluminações.

Esta Imprensa não precisa de conexões, quiçá perniciosas, com o Estado, quer distância dele para observar como funciona e demolir adquiridos inassimiláveis ao mesmo tempo que filtra, ferina, as modas ululantes .   E com o nosso apoio e adesão, assim continuarão.

Falo, evidentemente e sem temer o outro, o Almada, que vergastava - Em todo o lado és admirador... - no desprezo de que só uma inteligência pode reconhecer outra, passe a imodéstia... de P.A. e Silva, S.S.Pinto, D.Oliveira, P.S.Guerreiro, H.Raposo e... ainda expectante, M.J.Morgado.

Bom Natal, para todos.                                                                                                  

domingo, dezembro 15, 2019

DE ex - APRENDIZ DE FEITICEIRO...

... A encartado político, com provas dadas, aqui e no Eurogrupo,..


Mário Centeno, ministro das Finanças de Portugal e presidente do Eurogrupo, com funções de coordenação negociada com a U.E. nas figuras dos também ministros de Finanças do espaço do Euro,


confrontou - se com as reservas do primeiro - Ministro luso, António Costa, em relação às propostas daquela organização sobre a criação do primeiro orçamento comunitário.
As razões do desagrado do primeiro - Ministro encontram - se espalhadas já nos Media, nacionais e internacionais, não mais do que, bizarro, a dramatização do bate - boca político entre o representante dos portugueses naquela reunião e o presidente do Eurogrupo, Mário Centeno.

António Costa foi muito duro nas suas críticas, desfeiteado que foi nas suas aspirações de reforço da coesão entre os Estados membros, e fê - lo sentir ao Eurogrupo na pessoa do seu presidente, que por sua vez terá enaltecido a façanha que os resultados finais definiram.

AFINAL, QUAL FOI O ESCÂNDALO QUE POR AÍ SE APREGOA?

É de Política que A.Costa reclama e sobre política já tem o doutoramento. Centeno já consegue vislumbrar a floresta mas... ainda está no tirocínio. E no Eurogrupo as pressões dos manda - chuvas pesarão muito mais do que as do pequeno país do Atlântico.
Naturalmente que não se livrará, cá e lá, de acesas confrontações. Faz parte do cargo, ou não?

Por cá, as novelas rocambolescas sobre os dialogantes já têm edição assegurada, com patrocínio e tudo e o fundamental das posições de Costa e Centeno terá de esperar pelo jornalismo sério.

HOW DARE YOU?

CIMEIRA EM MADRID

Resultados? A procastinação do costume.
Cansou - me a garganta e o verbo, por aqui, em considerações pessoais sobre o que, qual Wells, a este respeito da contaminação da Terra, profeciava para o futuro.

Pelo que foi bom saber do levantamento da juventude em luta pelo direito a ares limpos.

Bem - hajam, pois!
E parabéns à paladina, Greta Thunberg, qual trompeta de Josué a despertar, finalmente(?), os Estados, os adultos, para a herança envenenada que deixarão aos seus descendentes.


FORÇA AÍ CACHOPA!
A LUTA CONTINUA.

terça-feira, novembro 26, 2019

PAUSA

ANDO CONFUSO COM O ESTADO DO ESTADO.

sexta-feira, novembro 22, 2019

INTERESSANTE...

CDS

O ex- presidente do CDS encontra - se num processo de aproximação ao seu antigo partido no que tem encontrado muitas resistências por parte dos seus ex- camaradas (salvo seja! ).


Manuel Monteiro, deu uma entrevista ao jornal Público (20/11) onde caracterizou o estado actual do Partido e a sua aparente deriva ideológica num Estado capturado por interesses corporativos.
Por outro lado, deplora que " substituímos os filósofos e os ideólogos pelos especialistas. E, quando o fazemos, derrotamos a política e a democracia ".

Lendo a entrevista deste conservador de Direita, intuo em vários passos desta e deduzo em outras afirmações, as razões do descalabro político de uma Direita lusa, nomeadamente do CDS e o relativo " pantanal " em que se encontram as Instituições do Estado Democrático, aqui e por todo o lado, onde vai perdendo posições humanistas e civilizacionais em prol das Corporações e da Burrocracia.

Aparentemente, nada se aprendeu com as sucessivas crises do sistema e fatalmente acopladas as do regime. " Estados sequestrados por lobbies, corporações e interesses que não dizem nada ao país ", sintetiza Monteiro, apontando o dedo à fraqueza do Estado na " revitalização da própria sociedade e a defesa do país ".


O esvaziamento da Política que não da política, do " seu ideário e profundidade ", foi sendo substituído pela gestão tecnocrática, pela Burrocracia especialista e pela retórica discursiva, redundante e desdramatizante.

Interessante mesmo, foi a maneira como " ouvi " Monteiro, um político conservador de Direita, como nunca ouvi P. Coelho, Cristas ou Montenegro e tento ouvir Rui Rio, o líder do PSD. Nisso, está o mérito das projecções políticas, da capacidade de tornar inteligíveis as mensagens e fazer - se OUVIR às orelhas desatentas.
O CDS popularucho de Cristas que quase desapareceu nas últimas legislativas, tem, nas palavras de Manuel Monteiro,matéria para pensar o país e o partido e... revitalizar - se. A bem da Democracia.

quinta-feira, novembro 21, 2019

PORNOGRAFIA 2

POR CAUSA DAS MOSCAS...

Pela enésima vez  tive de bloquear um site pornográfico linkado a este despretensioso e pouco aprazível blog.
Sinceramente, não percebo o que tem levado a este casamento forçado; não sou amante de pornografia e o universo minimalista de quem me atura por aqui não justificaria a " melga ".

Nada tenho, porém, contra a pornografia, a prostituição e outros " divertimentos " similares, desde que praticados com livre consentimento de ADULTOS envolvidos. Acontece que achei abusiva a intromissão e a indução matreira e bati, mais uma vez, com a porta.

Não sei se alguma vez alguém a vadiar por aqui terá tropeçado numas maminhas atrevidas ou em melancólicas cópulas; a ser o caso, as minhas desculpas.

MUDAM - SE OS TEMPOS...


... MUDAM - SE AS VONTADES...

ADEUS, ZÉ!

domingo, novembro 17, 2019

TWITANDO...

SUPRESSÃO DE " CHUMBOS "?

Um disparate pegado. Não acredito que isso prossiga. PARA QUÊ? 
Qual será o próximo passo? AUTO-AVALIAÇÃO?

terça-feira, novembro 12, 2019

LAMENTOS " BONIFACIANAS "

NEM DE PROPÓSITO...,

... O jornal Público de hoje com Rebeldes com uma causa de Fátima Bonifácio, vem dar- nos um alibi e uma perspectiva esclarecedora sobre o tipo de questões que estiveram em apreciação nos meus posts sobre a misandria nascente no século XXI, nomeadamente o de ontem.

Sugiro uma leitura.

domingo, novembro 10, 2019

MISANDRIA ( 2 )

Não sou nem machista nem feminista, sou heterossexual, no seu sentido original. É tudo, com 72 anos de experiências por este planeta.

Continuemos, então...,uma vez feito o esclarecimento.

Se uma revolução se caracteriza como tal pela alteração do statu quo, mudando para pior ou depurando para melhor os princípios tradicionais a depôr, não há como fugir à condição, se não revolucionária, pelo menos reformista radical, que se perspectivou pós moralidade victoriana. E não foi só a liberdade sexual que esteve, a reboque do sufragismo feminista, pontuada pela evolução no tratamento de taras psíquicas  tidas como desviantes, onde se compartimentavam os desvios sexuais.
O balanceamento dessa ruptura, sanitária, social, política e sexual continua a desenrolar - se em pleno século XXI. Dir - se- ia que já era tempo de harmonização de todos os adquiridos nessa reflexão.

Acontece que o Homem não mudou assim tanto como as perspectivas das minorias, quase insignificantes, desejariam. A normalidade de 90% ou mais da população do globo permite ainda ao Homem ter essa possibilidade de a avaliar. As anomalias, mutações, se quiserem, que as circunstâncias naturais e o próprio tempo traz ao nível da Biologia, por mais acção volitiva de transformismo acoplada, deixaram de ser, pela acesa militância de uma sexologia libertária, consideradas, pejorativamente, como perversões a tratar e entraram no campo da normalidade, adjudicadas pela liberdade de ser.

MAS...

... da libertação sexual e não só, à desmemorização e descaracterização como género no âmbito dessa libertação feminista, elegeu - se o inimigo, o Outro lado, como adversário da Mudança, com a cumplicidade activa das transgeneralidades existentes e a criar, preconceituando os valores do seu universo identitário - a virilidade - em todas as suas manifestações, de poderio físico, dominação e volição sexual.
A impaciência transposta nesse devir, que ameaça pela virulência, tornar - se numa séria confrontação, já não se contenta com as consideradas lentas mudanças que, de facto, vão transformando as sociedades ocidentais no que à conquista de direitos iguais à partida, igualdade perante a Lei e assumpção libertária das suas escolhas de vida e laços sexuais. Acresceu mais reivindicações onde a " capitulação ", negligência e distracção quando não cumplicidade activa e militante da " normalidade " sobressaltada e inquieta. A essa abstenção activa chamou - se o " políticamente correcto ".

Convenhamos, sejamos honest(o)as, entrámos numa guerra de Poder que, por enquanto, está na fase de guerrilha. Do que sei de insurgências desde que nasci, a partir do momento em que a luta seja assumida pelo povo, a vitória é certa. É aí, nas classes menos instruídas, nas classes " inferiores " que a " resistência ", quase vital, se entronca, hoje e sempre. Uma vez convencidas, vencidas.

E aí, sim, a Revolução acontecerá.
















domingo, novembro 03, 2019

NEM MAIS...

UMA LIÇÃO POLÍTICA


                                                                      Katar-Moreira

Como caboverdiano que manteve a nacionalidade portuguesa, sem crises identitárias de nenhum tipo e que sempre se viu e se sentiu na sua inteireza de homem livre, responsável, solidário e defensor dos direitos humanos, não posso, já contextualizado, deixar de aplaudir o brilhante texto de D.Oliveira no Expresso último sob o título - Demasiado pessoal - .

Pouco há a acrescentar ou mesmo sublinhar, na sua interpretação política, que faço minha, do posicionamento da deputada guineense eleita pelo Livre, Joacine Katar - Moreira, para a Assembleia da República Portuguesa, que tanta celeuma tem levantado, ao contráriade outras duas deputadas luso-africanas eleitas por outros partidos.

" Portugal está a evoluir ". atirou - me um irmão caboverdiano, quando lhe referi a singularidade da eleição de três deputadas negras para o Parlamento português. Que não, que Portugal não é um país racista, que tinha sido uma questão de mérito, de militância cívica e que as quotas não chegavam para explicar tudo.

Voltando ao assunto do texto de D.Oliveira, ( a propósito, lembram - se do nome das outras duas deputadas aqui referidas? ) ninguém esperará, contudo, nem o autor citado o fez, que as questões de género, orientação sexual e étnicas não façam parte do pacote reinvindicativo da abordagem política da deputada em questão. O problema estará na ancoragem de uma história pessoal suscitadora empática de pertença como volição orientadora da praxis política, onde a biografização (cito) se incluirá no discurso como mais - valia de competência e não, paradoxalmente, de vitimização, como foi e bem, referido.
Consequências? Ataques pessoalizados, como se esperariam.

A Política exige mais,evidentemente. Saiba Katar - Moreira encontrar esse caminho

sexta-feira, outubro 25, 2019

HEY TRUMP!


TALK TO ME!

O que é que se passa no Chile? O que é que nos tem a dizer sobre isso?

Eu tenho muuuito a dizer sobre o que representa esse neo-liberalismo de trampa que estãoa tentar implementar pelas Américas e o que ele representa hoje para os povos de todo o mundo, nomeadamente para os chilenos, os inimigos de Piñera e para os venezuelanos, os seus inimigos.

Not today, not for now...

Hoje, 12 de Novembro, veio a resposta, vergonhosa como os USA nos habituou. Já só falta o Maduro, não é? Tudo isso é repulsivo,mesmo no maior Estado terrorista do planeta.

quarta-feira, outubro 23, 2019

BREVES

PORTUGAL

O P.Socialista apresentou o seu governo saído das últimas eleições. Extenso e tecnopolítico, um governo de DOERS. Acompanharemos a sua eficácia no terreno.

O presidente do PSD, Rui Rio, apresenta- se como candidato à renovação do mandato com um discurso claro e transparente na separação das águas do que não quer que o seu partido se transforme - um partido liberal de Direita. Com um discurso mais virado para dentro do PSD do que para o país, face ao desafio de dois challengers ferozmente críticos da sua liderança, os próximos tempos prefiguram uma redefinição ideológica que tarda.

A Geringonça acabou, findas as circunstâncias que estiveram na sua formação. Aparentemente ninguém se queixou muito, a não ser os que lhe permitiram a existência até agora - os votantes de Esquerda.
Ficou registada essa bonomia e desfaçatez de todos os partidos que a mantiveram em funcionamento, com o seu fim.

EIXO DO MAL

Espectador atento desde a primeira emissão, tem -me incomodado ( não me falta sentido de humor... ) últimamente o tom chocarreiro, salvo em D.Oliveira, com que, em assuntos sérios, o paternalismo snob e a condescendência minimalista têm tomado lugar à assertividade crítica.

SOBRE O FEMINICÍDIO

TEM FALTADO CLARIVIDÊNCIA ( ARROGÂNCIA? POIS SEJA! ) de toda a gente envolvida nesta porcaria que envergonha; dos perpetradores, dos activistas feministas, das Instituições, da Justiça aos Gabinetes de Apoio às vítimas e... raios, das vítimas, que são sempre dois.

Ninguém quer saber das motivações, reais, imaginárias, psicóticas que estarão por detrás das histórias dessas duas vítimas e tirar ensinamentos para o futuro, porque a lépida condenação do que se convencionou ser abusivo, entrou já no domínio da paranóia colectiva e na estupidez que o políticamente correcto já prova ser capaz.

P.S.
EVITEM TRÔPEGAS E APRESSADAS INFERIÇÕES. EU NÃO DEFENDO A VIOLÊNCIA, PELO CONTRÁRIO. ACONTECE QUE ESTAMOS A RESPONDER À VIOLÊNCIA COM OUTRA - IGNORÂNCIA.

sábado, outubro 19, 2019

CATALUNHA

A ESTUPIDEZ CONTINUA

Um problema político é um problema político. A auto - determinação de Catalunha como, actualmente foi, da Escócia, da República da Irlanda e as tentativas da Liga do Norte em Itália, é e será sempre um problema político, enquanto e mesmo se não houver luta armada. Tratá - los como assuntos judiciais e em última instância, como se ameaça, militares, ( já faltou mais... ), num país multi - nacional como o é a Espanha, releva de uma caturrice penosa e imbecil.

Calculo que, já tinha avisado, como aconteceu na Síria e outras paragens menos civilizadas, ( mutatis mutandi ) com condenações, ameaças e invasões da NATO, a reacção do Estado, qualquer Estado, quando o seu poder e as suas leis são confrontados por exigências não contempladas nas suas formulações, são quase sempre pavlovianas. As conversas, em alguns casos, só acontecem pós-desvario.

O desvario popular que hoje atinge a Catalunha, indignada com a prisão dos seus líderes votados e aceites, compreende - se. Eu compreendo- o. Saiba o governo actual e Castela compreendê - lo e agir com o Bom Senso político que urge à situação e à sua Democracia.

quinta-feira, outubro 10, 2019

TRUMP

IL CAPO DEI CAPI...?



... E ELE RALADO... q.s.f.

Sobram as considerações e as invectivas negativas, urbi et orbi, sobre a credibilidade política, racional, psicológica ou mesmo moral, do actual ocupante da Casa Branca.
Todo o seu comportamento conhecido como presidente dos USA assume traços codificados de megalomania paranóide típicos de malfeitores que tratam os seus países e, para o caso, o mundo, como uma coutada.
Quando, com o presidente dos Estados Unidos, as suas Forças Armadas e o seu poderio militar e económico são usados como armas de chantagem nas suas autocráticas decisões, desprezando a sua dignidade, delas, em alianças que se fazem e desfazem com espúrias justificações de interesse nacional, como acontece agora com os curdos, os ucranianos e quiçá a NATO, onde il soldi gasto na protecção do, outrora Ocidente, deveria vir da Europa como convém nas relações mafiosas, está quase tudo esclarecido.

Enquanto os americanos civilizados, os arrependidos... e os europeus estiverem focados nos dislates infantis a raiar o cretinismo do cidadão Trump, o presidente, dono de um imensa capacidade de fazer mal ao planeta e a quem nele habita, vai contaminando o mundo democrático na emulação de avatares menores, mas nem por isso menos daninhos, pelo planeta.

Se o processo de impeachment não conseguir afastá -lo e à sua " grande e inigualável sabedoria ", só haverá outro caminho - a Política - pela apresentação de propostas credíveis, sensatas, exiquíveis que harmonizem um país devastado pela serôdia demagogia e básico populismo do seu actual presidente e vencê -lo nas eleições, se chegar até lá.

O pior inimigo dos povos é a estupidez dos seus dirigentes, ainda mais do que a sua, quer estejam no Governo ou na Oposição e Ela tem grassado em cultivo florescente pelo mundo, incrementada pelas redes sociais.
Trump é uma dessas estupidezes gloriosas deste século, um cancro maléfico.

Os USA, especialistas no " afastamento " de lideranças inconvenientes e incómodas - Lincoln, Nixon, Kennedy, Clinton, Sadam, Kadafi e dezenas de lideranças na América Latina, com Q.I.s mais consistentes do que Trump, não conseguem... expurgá - lo do Poder?

Que mau exemplo para a civilização ocidental!

terça-feira, outubro 08, 2019

DISCORRENDO

HOUVE VOTAÇÃO...

...E HOUVE ABSTENÇÃO, MUITA, DEMASIADA.

Sem surpresas, o P.Socialista ganhou, no Domingo, as eleições legislativas em Portugal. A " ameaça ", para a Oposição de Direita e mesmo para as Esquerdas radicais, de uma maioria absoluta, desvaneceu- se na medíocre campanha eleitoral do primeiro - ministro António Costa e na aparente negligência de sua coordenação.
Orador medíocre, pouco galvanizador, pouco dado a demagogias e promessas fáceis, Costa fez o possível que bastou e foi muito dada a " conspiração " orquestrada na e pela investigação do caso de Tancos. A coincidência temporalizada das acusações sobre ex - membros do governo, nomeadamente sobre o ex - ministro da Defesa, não foi coincidência nenhuma.

Saúda - se a entrada de outras forças políticas no Parlamento, deplora - se a queda excessiva do CDS, reduzido a 4 ou 5 deputados e lamenta - se o discurso deviante do líder do PSD, Rui Rio, na noite dos resultados, face à  séria derrota do seu partido.

Face aos resultados que os apreciadores do trabalho da Geringonça premiaram, não vejo como não reeditar, mesmo que em outros moldes, a colaboração legislativa entre o PS, o Bloco de Esquerda, o PAN ( parabéns! ) e a CDU.

Até à formação do Governo reinará a Burocracia. Esperemos, pois.

D'A ELITE DO REGIME XIV

UM HOMEM LIVRE...


                                                                 Freitas do Amaral

... Um senhor a quem Portugal muito deve na consolidação da sua democracia, juntou - se aos outros notáveis combatentes pela Liberdade e dignificação do seu país, Mário Soares, Álvaro Cunhal.

Saudações póstumas dos que distinguem o humanismo nos humanistas.

sexta-feira, setembro 27, 2019

TANCOS ou... (2)

CONTINUEMOS...

Acontece que duvido e acredito que o sangue esperado pelos Media e pela Corporação justicialista para sacudir a morna campanha eleitoral, não vai jorrar e os efeitos pretendidos, para lá da eventual punição dos prevaricadores, sairão, se saírem, pela culatra.

Vejamos... as Direitas, sociológica, política, empresarial, religiosa, mediática, entre a espada e a parede, não gostam do P. Socialista com maioria absoluta no Parlamento ( o baile de Sócrates foi-lhes traumatizante... ), mas a perspectiva de uma nova Geringonça deveria ser-lhes mais penosa, já que com um Bloco robustecido, a tendência socialista irá sair mais reforçada na Assembleia da República. Aì....

... Vou gostar de ver...

TANCOS, ou...

...DEMOCRACIA EM DEMOLIÇÃO

TUDO isso é grave, muito grave e..., não há coincidências, a não ser para a ingenuidade, nos últimos desenvolvimentos do caso de Tancos.
Não sei se devamos vangloriar - nos da capacidade e coragem do nosso Ministério Público na sua luta contra os poderosos e a classe política ou deplorar a temporalização assassina dos seus ataques. O último foi um desses casos.
Tudo isto prefigura, não há como escondê -lo, uma guerra aberta por um dos braços institucionais da República, a Justiça, contra os outros dois, o Executivo e o Legislativo. Moralização necessária, dirão alguns, está a acontecer no Brasil, Espanha, USA, Reino Unido, França.

Em plena campanha eleitoral para uma nova Assembleia da República o Ministério Público define, com acusações formais, os arguidos constituídos, findo o processo de investigação do roubo de armas ao paiol das Forças Armadas em Tancos e, principalmente, sobre os supostos autores de uma apropriação indevida da investigação que caberia à Polícia Judiciária civil e a trama ensaiada com a cumplicidade e encobrimento dos autores materiais, da recuperação das armas pela Polícia Judiciária Militar com o suposto conhecimento do Ministro da Defesa, Azeredo Lopes.
Deixaram-nos, a nós, cidadãos, a gravidade " insinuada ", da cumplicidade do primeiro-Ministro socialista António Costa e também do presidente da República, Marcello de Sousa.
COMO É QUE PODERIAM NÃO SABER? E se não souberam DEVIAM TER SABIDO.

Foi com esta casca de banana que a campanha eleitoral deve, deveria, deverá escorregar até evitar que o partido do Governo alcance uma maioria absoluta nas eleições de Outubro.
Foi tentadora esta bóia de salvação lançada pelo Ministério Público aos naufragados partidos de Direita, PSD e CDS, e às ambições do Bloco de Esquerda e do PCP de voltarem a reeditar a experiência governativa conhecida como Geringonça pela Direita, que lhe augurou uma pane à partida.
Rio, Cristas, Catarina e, levemente, Jerónimo de Sousa, deixaram - se enlear e enlevar por essa perspectiva daninha para o P.Socialista e, com mais ou menos alarvidade e incoerência irreflectem sobre os danos que a Democracia vai acumulando, com a contaminação persistente, agendada, corporativa e políticamente enquadrada, da Política.

Por outro lado, a desvalorização optimista, para não lhe chamar negligente, do Partido Socialista e quiçá do primeiro - ministro e ex-ministro da Justiça, sobre as reverberações deste caso e da Hubris castrense, releva de uma ingenuidade, desconhecida até então, sobre o tecido social e político que dirige o funcionamento da Justiça em Portugal.

( a continuar )...

quarta-feira, setembro 25, 2019

D'A ELITE DO REGIME XIII

MATURIDADE...

... POLÍTICA E DEMOCRÁTICA


                                                                Jerónimo de Sousa

O PCP é, hoje, o único partido português que respeita as Instituições Democráticas que compõem o quadro normativo do país.
Nenhum outro partido se poderá gabar desta singularidade, dadas as contaminações corruptivas que atingiram os principais partidos, que no governo ou na Oposição, viram dirigentes seus, locais, regionais, nacionais, ministeriais, a braços com a Justiça. 
Esta relação com a legalidade instituída e pelas instituições democráticas tornou- se num dado adquirido, tanto para os Media como para os adversários.

Poderá, terá, eventualmente, ter alguma coisa a ver com a sua história de luta contra a ditadura salazarista, a valorização, em relação ao passado, do status político herdeiro da revolução de Abril que instituiu a Democracia no país. E..., por que não, com a veterania política e não só, do seu actual líder, Jerónimo de Sousa, acrescida de uma urbanidade pessoal respeitada por todos os adversários, políticos e mediáticos.

Num tempo de disputa eleitoral, quando a virulência comunicativa e a grosseria, de braço dado com a má - educação a espaços, a serenidade confrontacional do secretário - Geral do Partido Comunista Português na apresentação do ideário social e político do seu partido, sobreleva - se por sobre a retórica desabrida e por vezes insultante, das líderes do Bloco de Esquerda e do CDS.
Que o seu exemplo frutifique.

BEM- HAJA, POIS, JERÓNIMO!





segunda-feira, setembro 16, 2019

ENFIM...

... BORED AS A FROG.

Virão tempos melhores com o P.S., sem maioria absoluta, a exercitar-se num veículo mais fiável, o Boris a levar nas orelhas em Bruxelas, Bolsonaro em silêncio, Venezuela a tentar reencontrar - se com o seu povo, com Trump ausente a incendiar com o tarado príncipe saudita e o Bibi, o Oriente -Médio e a Europa, no intervalo de eleições a cogitar cenários mais adequados aos seus povos.

segunda-feira, setembro 09, 2019

POIS É... uma chatice pegada

UMA CAMPANHA ELEITORAL SEM ESTALADAS?
ONDE É QUE JÁ SE VIU?

A moderação que tem pautada esta campanha eleitoral em Portugal surpreende e  enfada(?) o ex - Director do Expresso, Pedro S.Guerreiro, que constata, constrito, que se apresenta como valor eleitoral no enfrentamento das propostas dos partidos em presença.

Uma vista de olhos aos programas dos principais partidos, uma maçadoria anti- disruptiva que as generalidades programáticas assemelham com pequenas diferenças de grau, mais lhe reforçou a maré baixa de ânimo pela certeza já assumida de uma victória já anunciada do Partido Socialista.

Nem um partido populista decente, que o Chega desmerece em inanidade, nem um partido reaccionário de Direita que Cristas desmente, nem uma extrema- esquerda, hoje social - democratizada pela Catarina que se veja, nem um PPD popular, que o PSD descoseu da bandeira PPD/PSD... Enfim, uma seca.
Que saudades dos tempos dos debates políticos nas televisões, de Soares, Cunhal, Amaral, Carneiro, Barreiros... pensaria Pedro, se tivesse a idade para ter visto.

Hoje, olhando para os frente -a - frente dos falsos debates televisivos, onde o(a) entrevistador(a) deixa - se tomar por uma pulsão irresistível, indisfarçável, de protagonismo por sobre os convidados, que acabam a debitar as suas proclamações sem contraditório desarmante, que o tempo, cronometrado ao segundo, terá de permitir mais questões ao entrevistador... que o esclarecimento só iria atrapalhar, enfim... Chamar debate a isso é gozar com o pagode.
Como é que, nessas circunstâncias, a moderação, moderada, não se torna a estrela do firmamento discursivo? Ninguém ouve, ninguém tem tempo para ouvir e o espectáculo pretendido pelos Media, falha. Nem dá para uma troca de argumentos cá fora.

Pelo que, sim, a moderação tem marcado, até quando? esta campanha eleitoral. Um Bem? Um Mal?

sexta-feira, setembro 06, 2019

CAMPANHA ELEITORAL?

VOU OUVINDO, VENDO E REGISTANDO...

Por ora, estou à espera de QUALCOSA DI SINISTRA por parte do Partido Socialista, de alguma lucidez pragmática do Bloco de Esquerda e, sim, uma mudança na apresentação programática do P.C.P., uma definição ideológica do PSD que filtre de vez o albergue espanhol em que se tornou, a denúncia, por todos, do oportunismo político diletante do PAN, uma sopa de pedra em construção, e a saída do ostracismo mediático da Aliança.

HONG KONG? Vai acabar mal. É um loops doom sem until...

BREXIT?

BORIS, de tanto ter lido Churchill está a convencer- se que - " A História ver - me -á com bons olhos, pois tenciono escrevê - la " emulando o distinto estadista. Veremos como começará o ano de 2020...

Trump?Bolsonaro? Capos.

domingo, setembro 01, 2019

AI AMAZÓNIA!

UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA...

...Que se vai  tornando, pela disfuncionalidade infantilóide dos nossos ( das nações ) líderes, numa realidade demasiado séria, a merecer uma avaliação das nações, dos povos, sobre os riscos que o planeta corre quando decisões vitais sobre o seu futuro têm a " liderá - las ", moralmente uma adolescente e não a ONU, hoje impotente, a clamar no deserto e políticamente as acefalias megalómanas de Trump, Bolsonaro e doutros, titerizadas pelos mesmos interesses de sempre - os do Capital.

sábado, agosto 17, 2019

SMOKEYYY!!!



                                                           
                                                                       António Costa 

Ora, já aí estão nos MEDIA os louvores, os encómios e as hossanas ao homem do Estado de seu nome António Costa, o primeiro - ministro de Portugal.
Já os esperava e disso dei conta no post transacto, expectando o que neste país de hipocrisia encartada que cataventa, incólume e impune para onde está virado, viria a seguir.

Ainda a procissão do Sindicato grevista que ameaçou paralisar o país vai no adro do país de anti - patriotas a funcionar com problemas de lana caprina, segundo P.S.Guerreiro, descobre - se que temos um primeiro -ministro " habilidoso " na gíria cavaquista, " optimista irritante " na versão marcelista,  chefe do circo mediático na visão de Rio, o líder da Oposição e... por fim, competente na visão dos portugueses que o vão eleger nas eleições de Outubro.

O balanço destes dias far - se - á quando a razão suplantar outras coisas muito  tugas de que, por ora, abstenho -me de aprofundar.
A António Costa e o seu governo bastou-lhe ser o responsável máximo do governo do País e agir em conformidade com as suas obrigações políticas. Parece fácil agora mas, de facto, nunca é.

Para alguns, como o Marinho do " I ", tudo isto redundou num " aproveitamento político " do governo que, para Marinho, ansiava, estúpidamente, creio eu e não ele, que isso acontecesse para aproveitar as sobras do caos que daí resultasse e cavalgasse triunfante a onda oportunista que a " oportunidade " criasse . Palermices espelhantes de uma visão da política que misturando works in progress na Educação e na Saúde, que enfrentam guerrilhas ferozes do empreendedorismo liberal, com escaramuças populistas viesse a resultar uma síntese redentora.

Por outro lado, sibilas catastrofistas numa disparatada ou intencional hermenêutica analítica dos ares do tempo, prevêm requisições civis por tudo e por nada, sempre que estiverem em causa as preocupações políticas com a nação, num escalar de medidas autoritárias de uma pretensa inclinação para uma ditadura de Esquerda  que se avizinha se houver outra maioria de Esquerda ou absoluta do P.S. nas eleições legislativas de Outubro.

Porquê o pânico? Nunca estiveram tão bem...

WELL DONE, COSTA!


sábado, agosto 10, 2019

GREVE

CONTRA TUDO E CONTRA TODOS

Ainda não me tinha dado conta do meu silêncio sobre esta movimentação dos motoristas de matérias perigosas. Um assunto que, pela sua seriedade e pelas reacções desencontradas que, fatalmente, pela abrangência dos seus efeitos sobre toda a comunidade empresarial, pequena, média ou grande e pela incidência directa no mundo do trabalho, merecia contenção de análise.

A ambivalência que, quero crer, tolheu a Esquerda partidária e todo o cidadão que se reclama desta área ideológica e este cidadão, justificou a lentidão dos partidos, todos, na definição das suas posições a esta greve anunciada.
Com o avolumar da incomodidade da população em geral, perspectivando dificuldades de movimentação por falta do abastecimento dos postos de combustível,  tornou - se clara a impopularidade desta greve junto a todos os sectores da sociedade.

Amanhã veremos, no caso de não haver suspensão da greve, a resposta das autoridades à inflexibilidades da Antran e do Sindicato dos motoristas de matérias perigosas.
Pela novidade logística de implementação de tantos meios de contenção de danos, sua monitorização em tempo real, o Governo que, a dado passo quis ser o elemento congregador do diálogo e compromisso entre as partes em conflito, creio eu, não será alvo de grande censura por parte dos cidadãos caso falharem alguns passos nessa actuação.

Eventualmente, para as forças "inorgânicas " bem identificadas já, que lutam contra este Governo e o estado actual das coisas, favoráveis a uma eventual maioria absoluta ( um pesadelo ), quanto mais caos, melhor.
Os Media, esses, explorarão com contundência qualquer falhanço visível e abundarão as adversativas,  mau uso verbal e as coordenativas "e" baterão na madeira quando, em qualquer balanço positivo das respostas operacionais do Governo, tiverem de... aplaudir

Sou sempre solidário com a luta dos trabalhadores em defesa dos seus interesses profissionais e de classe. Neste caso particular desta greve " cheira  me " a qualquer coisa que está velada e que não consigo identificar com clareza; impressão minha, talvez, como estranha tem sido a radicalização da Antran.
O Governo esse tem de ser dialéctico, sem assustar o mundo sindical.

terça-feira, agosto 06, 2019

MISANDRIA - a chaga do século XXI

POLÍTICAMENTE INCORRECTO? SEJAMOS...

Contextualizemos...

Se já não há pachorra para a misoginia, induzida ou esclarecida, no século XXI, tampouco a haverá, quando a ameaça for real e efectiva no apoderamento das lideranças, pelo feminismo misândrico, das instituições que gerem a vida dos povos. Refiro -me ao Ocidente, onde a letargia viril cede passo a " outras maneiras de ver ", passados milénios sobre a história do sapiens e milhões de anos sobre a organização natural das outras espécies que connosco partilham este planeta.

Ferrante, a antitética misândrica, abominadora dos pontos de exclamação,(!!!!) dos obeliscos e dos pénis triunfantes, e paradoxalmente, também das reticências... gentis de aproximação aos... subentendidos, vai- se tornando uma das paladinas encartadas da desnaturalização da ordem natural pela " libertação " do id feminino das amarras do ego castrador e obsoleto manipulado pelo macho da espécie.
O véu de Maya, que à volta das subjugações pretéritas, presentes ou futuras dentro da comunidade do humano, consentidas pragmáticamente ou rejeitadas ideológicamente, rasgar - se - à como os hímenes arcaicizados pelas valquírias do novo século e o mistério feminino finar - se - à, de vez.

Consequências?
Rejeitado ( eu bem desconfiava... ) " o imaginário do género poderosamente estruturado desde há milénios ), como " denuncia " Ferrante e lembro - lhe que esse imaginário, já que os homens tinham mais que fazer do que estruturar!!!??? a normalidade evolutiva que à própria civilização que, então, construíam e continuam a construir, alargaria o espaço de intervenção, com a sobrevivência caucionada, das suas companheiras.

( merece continuação...)

E teve em 10/11

quarta-feira, julho 31, 2019

WHAT'S KNEW?

 NO MUNDO?

Um feroz exercício de senilidade, cretinices pretensiosas, como esta minha " boca "... e queda abrupta e já irreparável do nível médio do Q.I., pelos meus parâmetros, ( lá está a arrogância... ) entre a população jovem do planeta.
Os velhos, como eu, já não são remédio, apesar de infinitamente mais cultos do que a nova geração googliana, para os males de que não fomos capazes de debelar e a revolução doce do apoderamento feminista , mais do que a bufona grosseria metooniana, precisaria de mais intérpretes que não odeiam os homens, para dar um sentido ao que hoje se reduz à burrocracia impotente, aqui e... por todo o lado.

A mesquinhez da, chamemos -lhe luta política, reveste - se de uma tacanhez aflitiva e o modo sobrevivência, alibi de toda a carência ética e moral com a qual se propõe justificar, com indulgência, evidentemente, as traições cometidas e em velocidade de cruzeiro no século XXI, sobre a nossa herança civilizacional, absorvida dos melhores de cada época, domina o panorama comportamental do sapiens.

O que tem faltado, nessa lucidez recorrente de diagnósticos nado - mortos, é a autoridade do Estado.

A selva anti - liberal, cacicado hoje pelos líderes populistas, de Trump a Bolsonaro, de Erdogan a Salvini, de Putin a Duterte, ameaça, pelo exemplo de possibilidade, como erva daninha, todo o testamentário redentor pós- IIG.G. pela sua capacidade de se dirigir a um mundo que intui, certeiro, de analfabetos culturais e dos q.s.f..
Foi na falta da autoridade dos Estados, ocidentais, principalmente, observadores quase passivos da captura, por uma infernália pan - democrática, do campo de valores humanistas, subvertidos em fragmentações identitárias à medida dos fastios e modas do spleen libertário de uma sociedade obesa e  levianamente consumista, dizia, que medrou esta ocupação militante de desprezo pela representação política democrática e... pelo Outro.

NO SE PASSA NADA...

Em Portugal, incêndios polítizados, nos USA, alqueires de alarvidades trumpistas, na Europa, oh Deus, a suprema Burrocracia nórdica a pontuar, sem remédio, o nosso destino, na Rússia de Putin a impunidade, na China de Xi uma singularidade cautelosa com Hong Kong, a Venezuela ausentou - se dos noticiários ( interessante e... ameaçador), e em África acendem - se fachos de mudanças no Continente do futuro.

E disse...

quinta-feira, julho 25, 2019

BORIS, O TURCO

U.K.first!


Boris, o novo premier britânico anuncia uma era de ouro para o Reino Unido, assim que se livrar dos compromissos com o Continente europeu e, glosando Rushdie, tropicalizar, singapurando o país.
Interessante será acompanhar as suas relações pessoais e políticas com o seu alter-ego Trump e as ginásticas necessárias para conciliar a palavra-de-ordem trumpista - « América first » com a nostalgia de um Império já finado.

Bizarro, no mínimo, no panorama actual o enfrentamento entre os promotores da Globalização, hoje nacionalistas, isolacionistas, populistas e os integralistas globais, aparentemente representados pelas forças mais progressistas e humanistas no planeta sedeadas na Europa.

A serpente já pôs os ovos em várias partes do planeta, que só eclodirão com o nosso desleixo, negligência e... estupidez.
Sim, os Estates são democráticos, a U.K., também, assim como a Rússia a Turquia, Israel, Irão e , singularmente a China e as Filipinas. Ditaduras, aparentemente, só a do Kim.
A Alemanha de Hitler também foi uma democracia, assim como a Itália do Duce, até deixarem de o ser, com a bênção do povo. É no que dá a tirania das massas acefalizadas e... orgulhosamente sós.

domingo, julho 21, 2019

BONIFACIEMOS, POIS ENTÃO...

SOBERANIEMOS...

" A guerra dos sujeitos ( exóticos ou não..., a lavra é bonifácia...) que fazem do Outro, adversário ou coisa, o objecto,produz o pano de fundo da objectividade polémica das disciplinas « científicas » e racionalistas. A coisa que se opõe a mim torna - se objecto.Todo o objecto - se o tomarmos em si - é um rebelde em potência, um contra -eu ou um meio no combate contra mim, tal como eu, rebelde ao que me sujeita e apenas a esse título ( ao que faz de mim um « sujeitado » ), me tornei o sujeito no sentido filosófico do termo.... " - Peter Sloterdijk, Crítica da Razão Cínica

A arrogância, vá lá, chamemos- lhe intelectual para lhe aumentar a abrangência cognitiva desmerecida, posiciona - se como uma capacidade de lidar com a própria ignorância pela possibilidade de a suprir por uma singularidade adstrita que, vulgarizemos, se chama curiosidade intelectual.
Em casos extremos, recusa - se ao resto da espécie o que a definiria como tal - a Racionalidade.

Num post, já antigo e curiosamente dos mais solicitados deste pouco popular escriba, sobre a etnofilosofia, já entrevia a aberração do conceito que teria, tem, nos seus pressupostos, uma gradação elitista que separaria, separa, a Grande Filosofia, entornada pelas divulgações imperialistas, profanas ou religiosas, categorizadas pela escrita e a chamada etnofilosofia, apreendida como cogitações melancólicas do barbarismo.

A universalidade do espanto existencial do sapiens do antanho e do contemporâneo ajusta - se, comparativamente, ao mundo conhecido e à informação recolhida, mais nada as distingue, conceptualmente, espiritualmente. Continuamos, civilizadamente, brutos e racionalmente pragmáticos na nossa condição de sobreviventes numa natureza adversa e desafiadora.

As bonifacidades, dadas à costa durante o meu retiro por terras algarvias, apanhou -me em cogitações melancólicas sobre a pouca expressão substantiva da soberania muçulmana em terras lusas para além da toponímia, em comparação com a Espanha, e despertaram neste... sujeito, de pai caucasiano, mãe mestiça de pai caucasiano, avó mestiça e bisavó negróide, um chamamento exótico/racial , que apaziguasse, debalde, a minha (in)definição identitária.

O cansaço que a banalidade narrativa desta demanda, no século XXI, sobre a raça, o racismo, a inveja peniana, a ameaça do forasteiro, fastasmagorias do macho colonialista em pleno apoderamento feminista aconselhou -me, resumidamente, a neanthertalizar sobre o assunto - A Bonifácio que vá à merda!

quarta-feira, julho 10, 2019

A " GERINGONÇA " ?...

PORTOU- SE BEM...

... E gostámos, nós, gente de esquerda. Foram evidentes e esperadas as panes surgidas durante o percurso que terá o seu fim em Outubro, pelo que, no cômputo geral, a experiência, já num veículo mais sólido, é para continuar.

Todos os partidos que viajaram na Geringonça retiraram ensinamentos dos quais um conhecimento 
próximo dos companheiros terá sido de vital importância, sobrepujando desconfianças históricas e... pessoais.
Acrescentando, como exemplo dessa possibilidade para outros universos socialistas e socialistas plus a urgência dessa proximidade face à recuperação de forças obscurantistas no Ocidente, a absoluta necessidade de travar a Direita reaccionária, aqui e na U.E., seria imperdoável outro desfecho, por mais difíceis que forem as negociações e as florentinas infiltrações do Presidente Marcelo.

ENTENDAM - SE, pois... 


JUSTIÇA 

Inaceitáveis, o número de casos arquivados pela Justiça lusa, 94% diz - nos o Expresso. Atenção, que se na origem desses arquivamentos se descobriram falsas delações e denúncias caluniosas, ANTES da constituição de arguidos, mediatizados e sujeitos ao pelourinho da atracção irresistível das massas em JULGAR, a diluição desse frenesim processual seria virtuosa; MAS... se esses arquivamentos se sucederam após a constituição de arguidos, depois do nosso lesto julgamento moral, e NINGUÉM é penalizado pelo Conselho Superior da Magistratura, alinho com Rui Rio na sua luta contra o corporativismo protector desse Conselho e exijo mais poderes à nossa raínha de Inglaterra, perdão à nossa Ministra da Justiça, ou seja à Política, com as salvaguardas necessárias sobre as tentações de inimputabilidades formais de um lado e do outro.

U.E.

O espectáculo formalmente democrático, naturalmente, que constituiu a escolha dos órgãos dirigentes das instituições da U.E., foi muito esclarecedor sobre as dificuldades acrescidas com que a Europa se vai debater, minada que está, por dentro, por forças políticas que desprezam quase tudo o que esteve na base da sua criação, nomeadamente os seus valores humanistas que uma história comum ajudou a cimentar, lambidas as feridas de séculos de escaramuças e duas guerras mundiais.
A solução contra as " forças de bloqueio " tem, com o retiro da Grã -Bretanha às origens em Outubro, uma oportunidade única para a sua refundação, com os países fundadores a fazere prevalecer os valores originários da decência humanista e das leis sobre a boçalidade populista.

Boas férias!

quarta-feira, julho 03, 2019

FALEMOS DE PORTUGAL, ENTÃO.

O PRESENTE DEFINITIVO?

Dir - se ia que, uma vez alcançados alguns objectivos, em parceria com o Bloco de Esquerda e com o PCP, ( a relevância do PAN com a sua agenda animal carece de confirmação... ) o Partido Socialista terá perdido a paixão que o animou nos primeiros tempos e hoje, temeroso, joga a cartada do centro quando se aproximam as eleições legislativas de Outubro.

Uma vez " satisfeitas " as exigências do "contrato " negociado por alturas da formação do Governo pelas quais cimentou uma governação que, em traços gerais, satisfez a Esquerda sociológica que não a ideológica, apressada, tremendista, dogmática e, lamento dizê - lo, oportunista no aproveitamento das condições materiais na acumulação e aquisição de direitos. Uma Esquerda míope face à prudência do " gato escaldado ", suscitou uma reacção tipo policia bom ( em observação... ) e policia mau, faceado pelo líder parlamentar Carlos César, avisando sobre a necessidade de contenção dos gastos do Estado. As considerações foram claras, transparentes e tiveram um alvo anunciado - os parceiros da Coligação. Não consegui descortinar a arrogância que lhe foi atribuída; para todos os efeitos foi um aviso e , concedamos, um piscar de olho responsável a um eleitorado mais conservador. Nada mais do que isso se pode inferir..

No entanto, o conceito definidor da eficácia de gestão da coisa pública que até os anos 80 terá sido uma bandeira da Direita que apoderada, então, com tão péssimos resultados levou ao definhamento dos partidos socialistas e sociais democratas em toda a Europa, com excepção da Escandinávia, e que tem estado na posse da Esquerda em Portugal ( impossível seria o sucesso sem o aval do PCP e do BLOCO ) definiu uma política ideológica COM pragmatismo, cuja aferição nos será dada em Outubro.


terça-feira, julho 02, 2019

HERE WE GO...

... NO REINO DA BURROCRACIA

"... O nosso tempo teria ideais claros e firmes, embora fosse incapaz de os realizar. Mas a verdade é estritamente o contrário: vivemos num tempo que se sente fabulosamente capaz de realizar, mas não sabe o que realizar. Domina todas as coisas, mas não não é dono de si mesmo. Sente - se perdido na sua própria abundância. Embora com mais meios, mais saber, mais técnica do que nunca, o mundo actual anda como o mais infeliz que possa ter havido: totalmente à deriva. " - A rebelião das massas - Gasset

Em gestão burocrática, quando não em pura reactividade, política, económica e social, tal tem sido a realidade do mundo ocidental desde a queda da URSS, a emulação referencial desde os anos 50 do século passado. A metafórica boutade de Fukuyama, tomada no seu sentido simbólico e político por uma Democracia liberal vitoriosa, foi levada à letra e... atascámo -nos em suficiências.

Se à visão de Gasset de que falar - se em decadência, glosada por Spengler, conduzir - nos - ia a conclusões que a realidade, física, económica e científica de hoje desmente estrondosamente, contrapôr - se - ia sim a falência, essa factual, das instituições que gerem, com mediocridade, os ganhos civilizacionais de hoje, nos Estados e nas Instituições unificadoras, como a UE.

Falamos, pois, em boa verdade, de falta de ideias, de projectos, de previsões e de soluções.
O conservadorismo conceptual que tem marcado, de facto, as ideologias, de Direita ou de Esquerda, estranhamente na Esquerda que, paulatinamente se vê esvaziada do seu suporte eleitoral pelos profetas populistas, tem estado, na UE, no âmago desse impasse que se reflecte no Ocidente. Reacção e não acção, fruto de amadurecimento racional crítico do estado das coisas.

ORA, falemos de Portugal...

terça-feira, junho 25, 2019

AO PODER VENAL...

... TODA A RESISTÊNCIA...,

... Combate e enfrentamento cívico e , se necessário, físico, quando a cobardia não medre em " almas fortes ", aqui e em todo o lado.

" Não se bate num homem caído " foi o que uma geração passada procurou praticar, no cumprimento de um código viril de conduta cujo alcance, se outrora claro, hoje envolto na bruma dos valores caídos e encarnecidos por um imaginário em construção que, para não destoar, imbecilizante de niilismo, relativização e coração férreo.

Eu fui uma das muitas " almas sensíveis " que, descobri hoje na leitura de " Istoandatudoligado " de Cristina Leonardo, a achar deprimente e confrangedor o espectáculo da audição do ex - Administrador da Caixa Geral de Depósitos, Armando Vara, numa Comissão de inquérito da Assembleia da República, que, estranhamente, se enrijeceram face à audição do Comendador Berardo na mesma Comissão.
Que circunstâncias singulares terão provocado essas disposições tão díspares?

A verdade prende - se com uma defesa cerrada de um humorista, hoje já desinteressante para muuuuitos e que vampiriza os meios tangíveis e não só, que lhe são postos de bandeja à disposição, num tipo de humor deficiente e dirigido, feita pelos incondicionais, como a Cristina, em nome de um anti - políticamente correcto que se chamava, na minha geração, decência.

Enfim, enfiei a carapuça...

sexta-feira, junho 21, 2019

BOCAS SOLTAS...

... QUE A PACIÊNCIA É POUCA

TRUMP/IRÃO

A mesma merda de sempre, que a imaginação e inteligência abandonaram de há muito a política externa de um arrogante líder de uma cada vez mais acéfala nação.
Na trumpolândia, MONEY makes the world go around, o resto é paisagem, pasto para as beiças insaciáveis.
O que na biografia da Administração de Trump, acoplada a uma irresistível análise clínica da imaturidade que qualquer leitor de MEDO de Bob Woodward, perito ou não, se descobrirá sobre a América de hoje, é simplesmente aterrador.

PORTUGAL

Cheira a qualquer coisa a podre em terras lusas. As fragrâncias de tão matizadas ocultam a visão de um conjunto que vem resistindo ao cheiro a cravo, que se desvanece.

UE

Altura de compôr os poleiros. Negociações decisivas sobre o rosto recomposto que sucederá ao Brexit.


sábado, junho 08, 2019

EQUILÍBRIO DO SISTEMA? OK!


                                                                        MARCELO

Bizarra, no mínimo ou talvez não, a inferição do nosso presidente da República sobre como deve votar o cidadão sem que com isso não desequilibre a estrutura constitucional.
Julgava que, desde o 25 de Abril, essa particular singularidade tinha sido cometida aos cidadãos da República, a de " equilibrar "ou " desequilibrar " as suas representações políticas, votadas, na Assembleia.

Acontece que a particularidade, sábia, na visão dos especialistas, de não " pôr os ovos no mesmo cesto ", ou seja, para um governo de Esquerda convém ter um presidente de Direita e, no caso de escolha de um presidente de Direita, seria de bom - senso  escolher um governo de Esquerda, não comete nem ao presidente nem ao governo a OBRIGAÇÃO de uma presumível guerrilha " equilibradora " entre esses órgãos de soberania do Estado.

Marcelo Ribeiro de Sousa, um presidente de Direita, eleito pelos cidadãos, posto perante o que considera uma crise da Direita política em Portugal pós - eleições europeias, e que prenuncia, pelas suas análises do panorama político a possibilidade de uma maioria absoluta do P.Socialista, sentiu - se na obrigação de alertar o país para a possibilidade necessária de ter de assumir o papel de EQUILIBRADOR do sistema.
Para um constitucionalista, mais do que para este cidadão comum, as interrogações sobre o COMO, para um presidente de TODOS os portugueses, o bloqueamento equilibrador de medidas de Esquerda, deixaria de ser visto como uma força de bloqueio, para citar Cavaco Silva, deverá ser de monta.

Se amanhã os portugueses resolvessem, democráticamente, repartir os seus votos pelos dezoito partidos que aportaram às europeias últimas, nas eleições legislativas de Outubro, fragmentando ao absurdo a representação política, que não institucional, claro, da nação, dificultando eventualmente a constituição de um governo estável na Assembleia e no país, " desequilibrando ", de facto, a vida política, como, perante o papel hoje assumido de líder da Oposição de Direita, equilibradora perante a força da Esquerda, seria capaz de aparecer como o grande EQUILIBRADOR?

A partir de hoje, a Esquerda, se ainda não tinha reparado, tem um desequilibrador que veio lembrá - la que terá uma oposição, subtil ou declarada, por parte do presidente da Direita, que já lançou, com as suas declarações a sua recandidatura, como um candidato da Direita.

terça-feira, junho 04, 2019

PS § PAN!!!???

NONSENSE!

Tenho ouvido por aí uns zuns - zuns sobre uma inferida tentação do Partido Socialista de se apoiar, caso vença as eleições de Outubro sem uma maioria, no PAN, vulgo partido dos animais, para governar.
O PAN, para quem não saiba, tem como projecto a " redefinição da pessoa humana ",nas palavras do seu líder e que oportunísticamente redescobriu - se como um partido ambiental.

Sei que em Política, nos dias que correm, as cogitações pragmáticas que não programáticas, tendem a privilegiar laços neutros mas úteis, em desfavor de parcerias familiares ( abrenúncio! por vezes incómodas e mito reivindicativas, mas esse (im)possível e cínico namoro constituir - se - ia, nas circunstâncias actuais e de futuras dependências, um profundo disparate.

O P.S. foi derrotado pela PàF há quatro anos e só conseguiu reerguer- se quando resolveu seguir o seu caminho natural que não histórico, que foi governar à esquerda como apoio do PCP e do BLOCO de ESQUERDA, trazendo justiça democrática à maioria sociológica do país que se reviu na solução encontrada e até hoje a apoia.
O abandono do apoio do BLOCO ou do PCP, em queda eleitoral, só justificável pelo voto útil na liderança operacional da Geringonça faceada pelo PS ou a domesticação do BLOCO através da ameaça panista terá consequências sérias, não só ao nível da governabilidade como ao próprio Partido Socialista, como partido " charneira " no universo eleitoral do país.
Com a Direita em queda e no reajuste do seu posicionamento comunicacional, seria de um grande desvario político por parte da liderança socialista o desmantelamento da Geringonça com a descredibilização que minaria de vez futuras alianças.

Quanto aos panistas, sirvo -me do excelente texto de H.Raposo - Um funeral - no Expresso, cito, " O afecto por cães e gatos ( e já agora por touros, javalis, etc... acrescento... ) quimicamente castrados e transformados em peluches não é um argumento moral, nem sequer é um argumento ambiental... ).
Nem político/partidário, acrescento eu.
Fundamentalismos por aqui? Nem pensar nisso é bom. A reconversão numa ONG seria mais consistente com a manutenção do paraíso proibido que a estupidez, uma característica só nossa, ainda não atalhara ao seu desaparecimento, até hoje. E teria o benefício do Mecenato Global.
Uma força de pressão, que a solução será dos cientistas e... dos políticos.

domingo, junho 02, 2019

RUI RIO...

... UMA LIDERANÇA NO SEU LABIRINTO...


Foi bom a Pluma Caprichosa de C.Ferreira Alves deste sábado ter vindo lembrar aos esquecidos na voragem dos casos mediáticos que assolaram a Geringonça durante esta legislatura, as patifarias da PàF durante o consulado de Pedro Passos Coelho, Portas e companhia, nomeadamente a venda ao desbarato de sectores chave da soberania do país entre os quais se avultam os CTT, a REN, o Aeroporto de Lisboa, a TAP, os Estaleiros de Viana, etc. e outros que eventualmente congeminadas não foram avante com a subida do P.S. ao poder.

A ameaça de desmantelar o Estado, confiada pelo ex-líder do PSD de má memória, Menezes, na linha do seu seguidor, Coelho, era para ser levada a sério e felizmente foi - o.
Foi preciso topete para se apresentarem durante a campanha eleitoral finda a dar a cara pelo arruaceiro Rangel, como se tudo já estivesse esquecido num país de curta memória como, por vezes, Portugal consegue ser.

Rui Rio, o novo líder social - democrata, prometeu, à data da sua consagração, afastar - se do neo- liberalismo serôdio dos seus antecessores e remeter de novo o partido à linha social- democrata dos seus fundadores, afastando-o da contaminação dos Arnault, Barroso, Relvas, Menezes, Coelho e seguidores.
Contudo, a perspectiva do afastamento por mais quatro anos do pote orçamental, tem pressionado a militância empreendedora junto do líder, turvando - lhe a sensatez nos últimos tempos, levando o partido a uma forte derrota nas eleições europeias e minando, por arrasto, a sua credibilidade auto - afirmada de homem de Estado.

Que tenha coragem de fazer uma limpeza no seu partido que quer social - democrata e que atire para os braços do incaracterístico e populista CDS detodasascausas de Cristas, os oportunistas infiltrados de Direita.Com suavidade, Costa fê -lo, com bons resultados no P.S., expurgando - o, paulatinamente de não - socialistas.
Fará, mesmo que afastado por uns tempos do Poder, melhor serviço ao país, ao PSD e a si próprio, na definição de reformas humanistas de que o país carece e fará jus à sua imagem de estadista. Amén!


segunda-feira, maio 27, 2019

AINDA AS EUROPEIAS...

REAGIMOS?

Foi consolador ver que a Democracia, os Direitos Humanos e o Humanismo venceram as forças retrógadas na U.E.
Mau grado as "aberrações " que pontuaram na Grã - Bretanha, em Itália e em França, a Democracia emerge ainda mais forte na defesa dos seus ideais.
Assim se faz a resistência às tentações totalitárias, xenófobas e racistas que uma anómala e muito minoritária casta de migrantes vão ajudando a semear.
Agora, antes que essa realidade sonhada pela incompetência, ignorância, estupidez, nos atire a formas mais musculadas de acção. Assim, pelo voto e pelo esclarecimento PERMANENTE.

AOS ABSTENCIONISTAS...

BORRIFASTE - TE, FOI?
OUTROS QUE DECIDAM POR TI, NÃO, MANDRIÃO?


ERA SÓ ISSO.

O Primeiro - ministro mostrou " respeito " pela vossa decisão, eu não.
Não aceito que os cidadãos do meu país se demitam das suas responsabilidades na definição das regras e valores pelos quais quero viver o resto dos meus dias, assim como os meus filhos, netos e amigos.
Amanhã hei - de ver - vos nas ruas em manifestações por meia dúzia de coroas a mais nos salários ou a clamar contra a destruição do planeta e, eventualmente pelos direitos humanos. Nessas alturas, relembrem - se do dia de ontem, em que se estiveram nas tintas.

" Hei - de gastar a garganta a insultar te, besta... "...

Galopa a tua bestialidade
Na memória que eu faço dos teus coices,
cavalga o teu insecticismo na tua cela de D. Duarte!
Arreia - te de Bom - Senso um segundo! peço - te de joelhos.
Encabresta - te de Humanidade
e eu passo - te uma Zoologia para as mãos
para te inscreveres na divisão dos Mamíferos.
Mas anda primeiro ao Jardim Zoológico,
Vem ver os chimpanzés!
Acorpanzilha - te neles se te ousas!
Sagra - te de cú azul a ver se eles te querem!
Lá porque aprendeste a andar de mãos no ar
não quer dizer que sejas mais chimpanzé que eles... "

Narciso do meu ódio - Almada Negreiros

sábado, maio 25, 2019

ELEIÇÕES EUROPEIAS


VAMOS LÁ VOTAR, CALÕES!

Não vale a pena deitar as culpas aos outros pelo tipo de liderança, aqui e no Ocidente em geral, que nos calha em sorte sempre que nos defrontamos com palermóides muuuito perigosos à frente de Instituições dos Estados ocidentais e da U.E.

Embora... que não custa nada, vale bem melhor do que a... lamúria. 

segunda-feira, maio 20, 2019

ELEIÇÕES EUROPEIAS?

FALEMOS DELAS... pois então.

Nada a dizer... nada se disse...

Continuamos, aqui e lá fora, narcotizados e desatentos. Tem - nos bastado o prazer do lambuzamento na porcaria dos outros que, atrelada às nossas, pensamos diluir na identificação emulatória e... inveja.
Numa época marcada pela mediocridade já irreparável, cujos sintomas diagnosticados fadigam as terapias há anos, ninguém se tarda, na triunfal e imparável marcha narcísica, a querer VER para lá do dia -a -dia dos dias que se sucedem em acumulação de porcarias.

Não tardará, por outro lado, saciados e recompensados no ego igualitário, o enfartamento. Chegados lá, WE´LL GIVE A FUCK.

A Verdade? Qual? A tua, a minha, a dos Berardos desta vida? No fim de contas, seremos todos iguais, basta ser mais chico - esperto de que o vizinho, né?

domingo, maio 12, 2019

FENPROF - assunto arrumado?


DEFINITIVAMENTE, NÃO!



A questão do Governo, qualquer governo, com o sindicato dos professores e o o seu líder Mário Nogueira, não se esgotou com a reviravolta que se operou nos últimos dias, consubstanciada no recuo das suas posições de apoio à aprovação da contagem integral do tempo de serviço para efeitos de evolução salarial e de carreira, por parte dos partidos de Direita, o que levou ao " chumbo " da proposta de lei que apontava nesse sentido.

Dizem - nos que o programa do Partido Socialista para as legislativas irá excluir "... qualquer alteração na carreira, estatuto ou avaliação de professores ", pondo ponto final às aspirações de uma classe que representa um ramo fundamental da política de qualquer governo, nomeadamente de um governo socialista - a Educação.
Passar da paixão pela Educação, de António Guterres, para a residualidade antevista pelo primeiro- Ministro Costa no fecho deste dossier pelo triunfalismo de uma victória política, é um mau sinal sobre o que falta fazer, nomeadamente sobre a reforma dos Estatutos dos professores, uma reforma, que tal como na Saúde, urge ser nacional.

Fechar o diálogo seria uma estupidez, por mais peganhento que possa ser o líder da FENPROF, Mário Nogueira.

quarta-feira, maio 08, 2019

ENFIM... KUTUNBEMBEM.

... POUCO HÁ PARA ACRESCENTAR.

O Bom - Senso...( tem hífen? Contas de outro rosário... ) regressou aonde por alguns dias alucinou.

Só uma classe ou um sindicato, que é para ser justo, que se quereria de maior largueza de espírito e que amasse mais o seu país do que a sua carteira, distinguindo -a dos predadores que por aí abundam, completamente surda e cega e fechada num autismo demissionário das suas responsabilidades, contra o sentimento nacional, se poria, despudorada ( cada um sabe de si... ) nessa posição de chantagem permanente contra os seus alunos e contra o país.

Os restantes partidos da troyka negativa, PCP, BLOCO, CDS, PSD, que vislumbrou uma brecha por onde poderia embaraçar o governo socialista, melhor, o Partido Socialista, postos perante a posição irredutível do P.S., com a ameaça de demissão do Governo e o clamor recriminatório da opinião pública contra a sua iniciativa, recuaram, com desculpas esfarrapadas e mal cerzidas, nas suas decisões.

Se houve eleitoralismo nas démarches políticas dos últimos dias ele foi sobejamente identificado e... registado.

P.S.
KUTUNBEMBEM é o nome que os caboverdianos dão a um simpático bicharoco que anda às arrecuas e que habita uma cova cónica de areia fina, armadilha fatal para os incautos.

sexta-feira, maio 03, 2019

GERINGONÇA DESCONJUNTADA?

NATURALMENTE...

Posto perante a Coligação negativa que juntou, como no passado com Sócrates, o PCP, o Bloco de Esquerda, o CDS e o PSD, a favor da contagem integral do tempo de serviço dos professores, para efeitos de subida nas carreiras, congeladas há nove anos, assim como outros funcionários do Estado, que o Governo contrariava, o Primeiro - Ministro português, António Costa comunicou ao Presidente da República que se demitiria das suas funções, caso fosse aprovada a resolução acima exposta.

Confesso que, assim que se soube da formação dessa Coligação bizarra entre a extrema Esquerda e os partidos de Direita e da informação que votariam favorávelmente a contagem integral para os professores, murmurei com os meus botões - Centeno pedirá a demissão a Costa e ele não o deixará cair, pelo que será ele a demitir - se.

Foi o que aconteceu, sem ser preciso ter dotes divinatórios, tinha de acontecer.

Abrir - se - à uma caixa de Pandora se se levar a efeito esse processo reivindicativo exigido pelos professores, afirmava o ministro, reiteradamente, e a justificação da oposição tinha a ver com uma questão de igualdade de tratamento, que naturalmente seria exigido por outras classes profissionais do Estado e o acúmulo vertiginoso na despesa pública do Estado nos anos vindouros - Uma despesa fixa na ordem 900 milhões de euros.

O oportunismo que a descarada e sofismática movimentação da Direita, cavalgando sem pudor bandeiras reivindicativas da Extrema Esquerda, verdade se diga, coerentes no seu discurso e pose, descredibilizou - a, por sua vez, no seu discurso e pose.
Patética e despudorada, a proclamação justificativa por parte da líder do CDS, Cristas e desmascarante a hipócrita pose de Estado do líder do PSD., Rui Rio. Foi, para muitos, como eu, surpreendente.

Já não há recuo para Costa se a lei for aprovada e as decisões caberão ao Presidente Marcelo.
Para todos os efeitos,morreu a a campanha para as europeias.

Suponho que uma nova sobretaxa a aplicar pelo próximo governo resolverá essa questão.
Onde, pensaria a Esquerda, que o Governo, venha de que lado, iria buscar financiamento para a Pandora?
A Direita saberia... Na Austeridade.

quinta-feira, maio 02, 2019

A COLIGAÇÃO DA TROYKA...

... ESTÁ DE VOLTA.

PCP/BLOCO/CDS/PSD, bloqueiam uma das mais importantes Leis da República.

( Amanhã continuarei...)

terça-feira, abril 30, 2019

VENEZUELA

WAITING...

VIVA MADURO!ABAIXO OS GOLPISTAS, LÁ, CÁ, NA UE E NOS USA.

ABAIXO O USURPADOR GUAIDÓ!

VIVA A LIBERDADE DO POVO VENEZUELANO DE ESCOLHER QUEM O DEVE GOVERNAR E NÃO TÍTERES.

P.S. - Que o ar de proclamação não assuste. Acontece que me bloquearam um texto mais assertivo e com explicações cabais sobre a razão por que não aceitei a intentona criminosa que poderia ter lançado o país num banho de sangue, não fosse a contenção de Maduro e das Forças Armadas que juraram defender a Constituição Bolivariana.

É tudo!

S.N.S.

SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

O debate tremendista que sobre a nova Lei de Bases da Saúde irá ser promulgada na Assembleia da República Portuguesa, cuja redacção final se desconhece, está a atingir proporções, no mínimo daninhas, não só ao esclarecimento dos utentes como à análise racional dos moldes que, em parcerias contratualizadas com parceiros económicos privados, devem ou não ser implementadas e os porquês da adesão ou exclusão dessa condição.

Ao ou... ou... extremado, o Bom Senso realista, por sobre o apoderamento da paternidade factual do S.N.S., reclamada pela Esquerda, deveria conjugar - se  o idealismo pragmático ao pragmatismo ideológico.


O Governo tem sido acusado de zigzaguear em torno desta questão já que as propostas apresentadas aos parceiros da coligação parlamentar que suportam uma maioria de esquerda no parlamento encontraram resistência do partido Socialista, que à exclusão liminar dessas parcerias propõe um modelo que não as excluísse na Lei, deixando ao cuidado de governos eleitos essa decisão.

Perante essas reticências do seu partido, o  Primeiro-Ministro António Costa, cuja proposta ia no sentido da exclusão das Parcerias Público Privadas, acatou o sentimento do seu grupo parlamentar e criou um conflito com o Bloco e com o PCP.

Espera - se pela redacção articulada da Lei...


sexta-feira, abril 26, 2019

BEM...

... RECOMECEMOS

Atirado, de novo, com Ficções, aos braços do Borges de leituras longínquas, a redescoberta do vício de cismar, reflectindo sobre o inominável plantado nas palavras e conceitos com que nos digladiamos, a Torre de Babel do nosso descontentamento adquire, paradoxalmente, uma cor viva " a tal... " - Somos todos estranhos um do outro.

Neste planeta superpovoado, a dimensão dessa estranheza que a cibernética vai plantando nesta certeza está a tornar - se avassaladora.

A rotineira mediocridade das nossas vidas, pessoais, políticas, ideológicas, configura - se -me como uma defesa ao indefensável - fatalmente, este mundo que é o nosso, ruirá. Está escrito no tempo.

Ruirá para mim, pois que, concedo, as estranhezas com que, cada vez mais rápido, ele me vergasta e ao meu estupor diário, vão avisando do fim de um tempo, o meu.
O meu lento afastamento físico, e a " exaustão " mental com que uma realidade em aceleração turvou o meu olhar, incompatibilizou -me com o meu tempo, como acontece com todos os que já estão no terceiro patamar de partida.

Voltemos à Terra...


Por onde começar? Joana d'Arc?


Leio e pasmo que a Escola Tàber de Barcelona censurou perto de 200 livros infantis da sua Biblioteca, atribuindo - lhes um carácter maléfico, sentenciado por uma visão sexista, homofóbica, masculinizada, misógina, que não respeita os " ares dos tempos actuais " e ofende a (des)ideologia do género.

Um exemplo que parece ter seguidores no resto da Espanha e, se a moda pega, ao resto dos países civilizados. Capuchinho, Branca de Neve, Bela Adormecida e muitos mais, que não passaram pelo crivo de uma Comissão ad-hoc, foram catalogadas como inadequadas para as crianças.
Toda a nossa história, o nosso imaginário infantil que ainda ecoa nos nossos neurónios, terá sido visto como uma trágica circunstância que terá moldado os homens e as mulheres de hoje; dos outros géneros, produtos genuínos do fastio civilizacional do século XX, acredita- se que por geração espontânea, urge criar um imaginário outro. É o que está em marcha...

Irão reescrever a História e apagar dela todas as belas e competentes bruxas nossas avós, de Hatshepsut a Cleópatra e Catarina ( enumerá - as seria fastidioso...) e adoptar de vez as santas d'Arc?

Ínvios estão a ser os caminhos do apoderamento e breve a chamada " fadiga da compaixão " moldar - se - à para coisas outras ( o advento da extrema - direita configura- se -me uma reacção ainda não abertamente declarada na "guerra dos sexos "...) que não o companheirismo cúmplice e racionalmente civilizado da masculinidade, isso mesmo, da masculinidade, a única força capaz de defender todos os géneros.

Uma cretinice pegada que ameaça, através do contrabando do políticamente correcto na higienização das palavras e... agora da História, as conquistas das mulheres pela sua dignificação pessoal, como PESSOA e não como género.

sábado, abril 20, 2019

ADVERSÁRIAS OU COMPANHEIRAS?

UMA GUERRA PELO PODER...
... DE FAZER DIFERENTE?

" As vaginas delituosas de hoje insurgiram - se e não querem estar a mando,nem biológico nem social " - Alberto Hernando in CUNNUS




                                                                   
                                                               Lori Lightfoot ( googlar... )
                                                       
A  " anómala ??? ) protecção do outrora sexo fraco pela feminização imaginada e construída ontem pelos nossos ancestrais, está a desaparecer, à medida que as relações, hoje definitivamente contaminadas pelo contrabando da generalização, se vão deteriorando no combate feroz pela sobrevivência e controlo que grassa no mundo Ocidental, com reverberações negativas em outras paragens do Globo, oposicionistas tenazes de qualquer tipo de abertura à auto-determinação do sexo feminino.

No Ocidente, a destruição desse imaginário, que a luta dos povos vai ajudando a demolir de braço dado com as companheiras, expandiu- se exponencialmente apesar da resistência atávica de um machismo resiliente, que milhões de anos naturais e civilizados ajudaram a construir.
O acerto de agulhas que a condição humana, reconstruída em torno dos direitos humanos, exigia, face ao direito à auto-determinação e à felicidade, não-imposta mas decidida em liberdade, tinha de ser feito, face à irracionalidade da resistência.

A consequência genérica foi, a traços grossos, o aumento de mecanismos de defesa e de desconfiança induzida no espaço de partilha dos bens e... do Poder.
A disputa, encabeçada pelo masculino versus masculino deu lugar, findo o estupor perante o desplante com que o alargamento adversariante das fêmeas reivindicando o seu direito ao saque, produziu, à retaliação, por um lado, a pequenas cedências controláveis, por outro, e à violência mesquinha e ressentida, por fim.
Nesta " guerra dos sexos ", já não há homens, mulheres, gays, há adversários, que poderão ser tratados com bonomia, recrutamento ou violência, dentro da disparidade infinita da imaginação e talento sapiano.


                                        
                                                       Charlotte Kirk ( googlar... )

À luz dessa nova realidade, pela inocência e vitimização ( Desculpem lá rapazes... MT.Horta ), não só sexual, mas pandémica, organizada em torno da LGBTI e com uma frente política impulsionada pelo movimento MeToo,, fez - se ressuscitar o mito do sexo fraco, impotente perante o domínio do macho, também adversário, nessa luta pelas fêmeas e cuja acção assediante fez - se tornar num crime social e... moral. Notável!
Uma guerra sem violência, civilizada, onde só a violência verbal e em baixos décibéis, comportamental, intelectual, teria espaço que não a física, a masculina, uma vantagem que estratégicamente tem de ser denegrida, dados os seus efeitos e danos incontroláveis.

A violência doméstica classificaria, com a sua carga grotesca, no namoro, no lar, todo o tipo de agressividade, estimulada ou provocada, que relações em conflito despoletam em gradações várias, num universo em turmoil onde as balizas comportamentais se definem a jusante, no limite da violência física, o  - NÃO VALE BATER como a solução milagrosa e embusteira que substituiria a racionalização que urge implementar no espaço de partilha deste planeta.

Essa impossibilidade, nos casos em que a principal obrigação cívica e civilizacional seria o auto- controle, a calma, quando a agressividade é testada no limite e explode em violência física, elementar e básica, essa condição humana, relativamente controlada, que nos impediu a extinção como espécie, terá de ser trazida de volta a uma nova reavaliação, perante os desafios contundentes com que as nossas companheiras se nos apresentam como herdeiras legítimas de um espaço comum.


Aparentemente, realmente,o que está em equação é o PODER, de decidir, não só sobre esse espaço como sobre os seus habitantes e a quotização que a cada um(a) deve caber.
À aparente displicência com que, perante a manifestação expressa desse apoderamento, o masculino se vai comprazendo contra a mobilização feroz e sem contemplações do feminismo e doutros... géneros, releva de uma má consciência, por que histórica, imbecilizante perante a contemporalidade.

Não estarei cá para assistir mas garanto que, mea culpa, não gostaria do novo mundo que se vai construindo.
No fim de contas, deverá estar aì a razão da nossa partida, a dos velhos...