terça-feira, dezembro 31, 2013

WORLD IN TRANSLATION

EM TRANSIÇÃO...

...SERIA UM SINAL DE MUDANÇA. ASSIM..., NADA DE NOVO, A NÃO SER O TRIUNFO DA ESTUPIDEZ.

Treze anos, catorze anos passarão no século XXI ao bater da meia noite na Europa.
A Globalização espalhou - se como um surto viral pelo planeta, mercê das novas tecnologias de comunicação e acesso a informação e  do fascínio que o modo de vida ocidental tem exercido sobre sociedades outras cujo tempo histórico tem sido mais lento e mais cauteloso, bloqueado temporàriamente por idiossincracias religiosas e ditaduras iluminadas. 

A LIBERDADE continua a ser o motor indispensável da evolução científica, o único patamar de excelência no nível geral das nossas aquisições evolutivas como espécie racional, quiçá da sua perdição por resgate de interesses outros num futuro inescrutável , hoje.
Quanto às conquistas sociais, educacionais, medicinais, ambientais, pautuam - se, apesar de notáveis avanços arrancados a ferro pelos povos esclarecidos, por uma confrangedora timidez e mediocridade quando sobrelevados sejam os conhecimentos que entretanto a marcha da história libertou.

Essa resistência ao equilíbrio e à harmonia cauciona, em consequência, a intuição da elite residente e da arrivista da contradição insanável do regime e do sistema produtor e administrador das riquezas nacionais produzidas pelo seu povo.
Por um lado, limita o seu pregão - LIBERDADE - nos meandros administrativos da LEI, cuja interpretação só a ela compete, enquanto do outro trauteia, a seu reboque, a ladaínha políticamente correcta dos direitos humanos, erguida como alibi do esmagamento das diferenças que, na sua essência, a bandeira libertária transporta.

O CINISMO tem sido o marcador social deste século tão incipiente e a IMORALIDADE o seu émulo. A amoralidade, brandida como um purificador do lixo moral é um conceito vazio acoplado à indiferença ética. Não tem existência como conceito, é um embuste semântico de relativização pseudo científico de patifarias, um alibi penitencial de hipócritas.
Como não clamar por uma mudança que a própria entrada num novo milénio prefiguraria?

Entre o pasmo civilizacional que a " morte " conveniente e embusteira das Ideologias e da História, com o povo remetido a espectador inconsequente do devir histórico, propõe - se, POR QUE NÃO,  a preferência pela revolução permanente, como purificador da corrupção induzida e sustentada ideológicamente, a Inteligência posta ao serviço da espécie e não do niilismo enfastiado que a abundância sufraga.

A história de JOB não pode contemplar o Homem moderno, mesmo que bizarramente definido nos tempos actuais pelos extremos, quando a submissão se tornou um anacronismo ético e social, contemplado pela História de libertação dos povos e do seu labor em prol do enriquecimento da sonhada polis.
A História resulta do trabalho da mediania esclarecida e se ela for esmagada ou bloqueada o resultado será um aborto civilizacional cuja paternidade será enganosamente atribuída, por vício histórico, a Outros, nomeadamente a elite do poder, atribuindo - lhe um estatuto divino que a racionalidade abjura sistemàticamente, dessacralizando - a.

O destino da espécie, o destino dos povos, o destino das nações o destino dos estados, NUNCA, por mais que os cronistas e os historiadores se desunhem na análise histórica com uma lupa, focando - a nos príncipes, esteve fora da sua alçada, desde Atenas. A mudança de poder nunca abalou a sua interioridade mais íntima, só a atrasou na sua evolução.

QUE SEJAM, NO MÁXIMO QUE PUDEREM, OS SENHORES DA VOSSA VIDA.
UM BOM ANO!