sexta-feira, março 21, 2014

QUE NÃO HAJA ILUSÕES...


Com o PS dirigido pelo actual secretário - geral, António Seguro, a famigerada austeridade só vai mudar de nome; continuará na mesma linha da provinciana obediência às preclaras atribuições emanadas da UE e do FMI e com o mesmo deslumbramento saloio que a frequência directa com os branqueadores da Crise irá estimular.

Quando muito e não em substância e rotura com a essência dessa perigosa ideia, nas palavras de Blyth no seu esclarecedor livro -  Austeridade - irão chover migalhas apaziguadoras, em nome de uma mudança que a demolição burrocrática protagonizou.

O discurso político, económico e financeiro, que uma pretensa indignação verbalizada em soundbytes quer passar por ideias outras, condensa - se no pré- alibi pseudo - honesto de - Não farei promessas que não posso cumprir - e é revelador [da nulidade] do programa que naturalmente, em oposição, qualquer candidato à liderança seria OBRIGADO a veicular, se não vivêssemos num país irreal e aos poucos completamente anestesiado pela Estupidez feita esclarecimento.

Seguro será um mau Primeiro - Ministro, não tem tensão conflitual que uma liderança do governo português hoje exige e  abarca. Não a teve aqui nem a terá na Europa. Será mais um funcionário menor a continuar o trabalho custe o que nos custar e o Ai aguenta, aguenta!, contra o Agarrem - me, se não... da cobardia indígena: desculpem, disse cobardia? Queria dizer civismo...

segunda-feira, março 17, 2014

CRIMEIA

DESFECHO LÓGICO

O Referendo na Crimeia teve o resultado que a normalidade das coisas prefigurava.
Todo o bate - boca que irá alimentar os Media, os MERDIA e as chancelarias ocidentais só terão um fim à vista que será o coroamento de toda a estratégica americana de isolamento da Rússia no panorama mundial com uma gigantesca campanha cujos contornos são, por redundantes e redutores, sobejamente conhecidos.

A coroa de glória do simplismo diplomático e geo - estratégico yankee será, neste contexto, a contenção da ameaça maior que constituiria para os seus interesses, a aproximação distendida que aos poucos aproximava a UE do grande vizinho a leste  num ambiente de paz e colaboração, quem sabe, numa futura parceria económico - político que a realidade de uma história comum permitiria aprofundar. A Europa não tem matéria prima e a Rússia tem -na de sobra.
A realpolitik aconselharia a seguir esse caminho que interesses nem por isso tão obscuros estão a contrabandear.
Nem o argumento/ ingénuo/traidor com que se atira à cara do dissidente em nome da única democracia benzida e aceite pelo Deus cristão é difícil de desmascarar nem a Democracia existe onde não há desenvolvimento, como processo dinâmico e evolutivo que DEVERIA ser e é possível ser.

Congelamento de bens ou roubo bem intencionado? Bendita globalização!

As marionetas europeias já tiveram as suas ordens... É vê - las a papaguear banalidades e barbaridades como só bons burrocratas deslumbrados o poderiam fazer.

VIVA A CRIMEIA LIVRE