sábado, dezembro 30, 2017

POR ONDE ANDÁVAMOS?...

AH!... OS " CASOS "...

Foi uma pausa imposta pelas netas em visita aos velhotes. Telejornais vistos de esguelha, debates e comentários ouvidos em intermitência, quando não televisões e jornais em black - out totais.

Comecemos pela CATALÓNIA

Já toda a gente sabe dos resultados das eleições impostas pelo governo espanhol como toda a gente sabe que, no mínimo, elas foram marcadas por uma singularidade - a eleição de deputados e do putativo e previsível chefe do governo da Generalitat que neste momento se encontram encarcerados ou exilados por Rajoy, primeiro - ministro espanhol.

Uma maioria regimental absoluta dos independentistas opôr - se - á à vitória partidária dos Cyudadanos, pelo que nada mudou, minto, se definiu, com democracia e outra vez, o querer da maioria dos cidadãos catalães.
Um berbicacho político que só pela Política se poderá resolver. Felizmente, ou infelizmente, pela perspectiva do poder instalado - o Estado - é assim que, em DEMOCRACIA, se devem resolver as COISAS.

Acontece que o Pensamento Único que a liderança da Direita na U.E., hoje acarinha e tentou impôr através da T.I.N.A. aos países não cumpridores, pouco se preocupa com as subtilezas, ontem essências, que definiam a Democracia europeia, se as Finanças e as Bancas Nacionais estiverem em ordem, o que é o mesmo que dizer, se continuam a verificar - se as condições de enriquecimento para as minorias elitistas. Basta acompanhar os processos políticos de alguns países da U.E., nomeadamente dos ex - satélites da URSS e da Aústria, por exemplo, a braços com uma deriva populista e xenófoba que não tiram o sono à Alemanha e à França, apesar das ameaças entre - portas que as últimas eleições nesses países testemunharam.
Não admira, portanto, que, em relação ao abano anti - burrocrático que se desenha em Catalónia e ao desplante português na demolição dos pressupostos tinescos, ainda estejam às aranhas na reformatação do conceito DEMOCRACIA.

D'A FUFICE, sejamos neutros, foçanguice, ANTI - ASSÉDIO

Um exercício mental

Insisto no tema, dado o aberrante interpretativo que, OH CÉUS!!!, os estados - unidenses acabaram de descobrir que fazia parte do nosso património natural. Para o caso, do mais poderoso élan vital, chamemos - lhe assim numa abordagem redutora, da Natureza, sem o qual nem as rosas justificariam a sua condição.
Falo da sexualidade e do lugar que ocupa, nas suas infinitas variações, e como é experenciada pela diversidade das espécies e, para o caso em apreço, do humano.
Não me lembro, assinalado pela História, de algum conflito sério entre nações ou global, exceptuando a destruição de Tróia e do stress de Lesbos, de Salomé, em que ela esteja na base de qualquer mortandade homicida ( não desdenho o seu contributo no imaginário islamita contra a " libertinagem ocidental "... , hoje apelidado grotescamente de guerra de civilizações, em que ela não esteja, subterrânea, denunciada, bem lá no fundo das motivações recalcadas e sublimadas, presente, transparente, como catalizadora, inocente, pois claro, no despoletar das... tensões.
Pelo que..., permito - me generalizar ( não sou biólogo nem psiquiatra ) a todas as espécies viventes e a todas as raças humanas essa provação, esse imperativo, inserta nos seus genes.

No humano, o instinto é o que emerge no e do pensamento estruturado e da acumulação das vivências que, de elaboração em laboração definiu, dessa e nessa capacidade, única mas não exclusiva, o que nós poderemos ser. O seu controlo obriga a uma ordem auto - imposta e, no limite, imposta de fora pelos outros, pela Lei, pelo Estado, que a civilidade humanista que não urbi et orbi, contempla, e vai contemplando como um objectivo, utópico, passível de atingir, pela domesticação social. Daí a diferença, as discrepâncias e as variações das abordagens contextuais sobre o mais poderoso instinto da Natureza - o sexual - . A própria sobrevivência das espécies dele depende, ponto final.
A baboseira interpretativa contemporânea sobre a sua soberania tem tudo a ver com a boçalidade da (r)evolução(?) e da desordem sapiana que o nosso trajecto natural de domínio  socialmente demente, insiste em impôr.
Poucas espécies naturais se poderão gabar desta anormalidade anti - natural que entre nós, evidentemente, se tornou numa ... aberração, com as consequências à vista, no discurso e na pose.

DA UNIÃO NACIONAL, ( reloaded as a wishful thinking... ) desejado pelo populista presidente da República Portuguesa, Marcelo Cae..., perdão, Rebelo de Sousa, falaremos em tempo oportuno.