sábado, maio 21, 2005

LÁ VAMOS NÓS OUTRA VEZ

J.António Saraiva continua,no seu raciocínio redutor,balizado nos seus preconceitos direitistas,a tecer "impressões" sobre a ESQUERDA e, para o caso, a portuguesa.

A propósito do conceito tão estafado que vê e bem as empresas como as "células-bese da economia",cito,e que terá sido redundantemente relembrado por C. Silva num artigo publicado ùltimamente,vem J.Saraiva dizer coisas tão disparatadas sobre a base social de apoio do partido que acaba de ganhar umas eleições com MAIORIA ABSOLUTA como situá-la no espaço da pequena burguesia e concluir que,por isso o P.S.não vê com bons olhos as empresas.Bem, até por isso em palavras é extenuante,como tentar seguir o raciocínio do homem.

Mas afinal,em que altura do seu funcionamento decidiu o PS virar-se contra as Empresas?Em que parte dos seus estatutos isso está consagrado?Em que escritos de dirigentes desse Partido foi J.A.Saraiva foi buscar essas consagrações atribuídas à Esquerda?

Por outro lado,essa gente da Direita continua a pedir menos Estado e se possível,principalmente quando a esquerda está no poder.Quando eles lá estão sabemos como as coisa funcionam.

É claro que a solução das maleitas que os governos do PSD e do CDS,vorazes,anti-patrióticas,deslumbradas,incultas,provincianas e pirosas,têm criado ao País,juntamente com a mais gananciosa e incompetente classe empresarial do mundo,não está no Estado.Principalmente quando o Estado está nas mãos da Direita.

Mas quando o Estado cumpre a sua função reguladora na Administração do País,em todas as suas manifestações,a par da orientação estratégica do seu futuro,como é o seu DEVER,é claro que a solução lhe pertence,principalmente num País com uma sociedade civil ausente e uma cidadania infantilóide.
A PROPÓSITO DO REFERENDO EUROPEU...

O Abrupto emitiu uma opinião sobre o referendo europeu,tão válida como a minha e com efeitos tão surpreendentemente inóquos como provàvelmente os derivados destas...,passe a imodéstia da minha cidadania.

Comecemos pelo "DEBATE".Debate de quê?
Eu nem quero pensar na percentagem ínfima de cidadãos portugueses,a braços com questões tão imediatas e próximas como "orçamentar" o ordenado para o mês,que neste momento estejam a dar alguma importância ao que normalmente é "debatido" nesses debates tão insistentemente pedidos pelos...pelos...QUÉM?

Chamar chantagem política,assim mesmo,sem aspas às declarações e orientações de voto pelo SIM,deixa sem classificação possível a posição dos partridários do NÃO,pelas parcas fundamentações justificativas que apresentam.

Nada,pelo esclarecimento do cidadão o Abrupto trouxe,no cotejo aflorado dos valores de ambas as posições.A mim,caso necessitassse de mais esclarecimento para além daquele que procurei,interessava-me ouvir as razões dos que vão votar NÃO.

Vejamos...:em termos de Soberania,tema muito glosado,ou se é vassalo ou não,consoante o Poder de que somos possuidores.O resto são cantigas para alimentar desvarios megalómanos.
Portugal, a existir como País é uma condição de que nem os nossos vizinhos pretendem modificar.Mas a sua VIABILIDADE, adstrita a uma existência digna como nação europeia no mundo actual necessita de um "suporte"(político,militar,económico,financeiro,científico,comercial) que só a sua pertença ao espaço europeu lhe permitirá.
Fora disso há o logro de pensar em alternativas miríficas de uma coexistência em posição de privilégio com...(QUÉM?) outras soberanias.

Em suma,são essas as razões da "chantagem!" do SIM contra mistificações nacionalistas e outras.

Haverá na Constituição Europeia motivos que nos devam levar a pensar,pela sua prática,em cenários de catástrofe,ruína económica,fome ou outras calamidades?QUE OS PARTIDÁRIOS DO NÃO OS DÊM A CONHECER.
PORTUGAL-A VIDA AIRADA

VEM AÌ O LOBO-MAU!VEM AÌ O LOBO MAU!...

Há quantos anos ando a ouvir isso?...,meu Deus!
Actualmente,de cada vez que um politico fala da grave situação do País,corre o risco de não ser levado a sério.Até do Banco de Portugal têm vindo sinais de desnorte,insegurança nas contas,colados a velhas receitas sempre repetidas sazonalmente.

Entretanto,desde a queda do Governo-Guterres,que esteve à frente de um País optimista e crente,a disposição psicológica da população portuguesa,sempre balançando neuròticamente entre a euforia e o desânimo,caiu numa profunda depressão e apatia,e até ver,a derrota no Campeonato Europeu de futebol e agora por estes dias,na Taça UEFA,não s
ão pormenores de somenos importância a cavar esse poço de descrença numa população que precisa urgentemente de um choque terapêutico que traga de volta a sua auto-estima e regenere a sua energia.

Pintando,de mês a mês o quadro negro com mais antracite não tem ajudado em NADA.Alimentar megalomanias nas Obras Públicas nesta altura,como o Aeroporto da Ota,com novas pontes sobre o Tejo,com o TGV,etc,não é de bom senso num País com os cofres vazios.

Pelo contrário,a atitude certa em Portugal,nesta conjuntura terá de ser a BÁSICA,a do senso-comum de uma DONA-de-CASA,a saber:orçamentar consoante os rendimentos,sem sobreavaliações sobre as perspectivas calculadas do futuro.IMPÔR rigor na imaturidade consumista da população.PENALIZAR as individualidades e Empresas infractoras que fogem ao pagamento das suas obrigações fiscais,criando ad-oc tribunais com mais agilidade e rapidez de execução.CONTROLAR,com mão-férrea os interesses oligárquicos.PROTEGER o produto nacional,aproveitando todas as oportunidades legislativas que a burocracia da OMC e UE permitirem,taxando e controlando o comércio ilegítimo da economia paralela e estrangeira.RESTRINGIR fortemente o acesso desvairado e maníaco dos portugueses e portuguesas aos cuidados de Saúde por TUDO e por NADA."IMPÔR" à Banca estratégias outras para direccionar a sua liquidez,mormente procurando o mercado internacional,em vez do crédito individual a uma população fraca de recursos,endividado até à medula,em que o consumo é,a mais das vezes um escape psicológico para outras frustações.FAZER,em tempo "record" um levantamento dos recursos humanos na FUNÇÃO PÚBLICA e traçar resolutamente um calendário apertado de "racionalização" do pessoal excedente,a par de negociações com a BANCA,no sentido da promoção de micro-créditos a todos os que apresentarem soluções de instalação de pequenos negócios,para cujas viabilidades e orientações teriam apoio do próprio ESTADO e por que não também da BANCA.PREMIAR dentro dos Organismos Públicos,de maneira VISÍVEL e público o funcionário cumpridor a par da denúncia,também ela,sectorial e interna do Mau-funcionário..TRAÇAR uma campanha rodoviária contra o MAU-CONDUTOR,vexando-O públicamente em OUTDOORS denunciando a infâmia dos assassinos da estrada.

DEIXEMO-NOS de lérias!

Portugal precisa de ser REEDUCADO.
A REPRESSÃO tem de ser a Norma que acompanhará esse processo.
Uma nova Ditadura é uma palavra que já anda à boca pequena por aì...Não tenhamos Medo dos fantasmas do Fascismo e recomecemos pelo BÁSICO:a EDUCAÇÃO.Se não, não haverá nada a fazer por este Povo desmiolado e sem liderança forte.

sexta-feira, maio 20, 2005

AI OS LAGARTOS...!

Bem,pelos vistos a lição estava mal aprendida,e quando é assim corre-se sempre o risco de um CHUMBO.

Tenho por mim que há um excesso de displicência no futebol português, que nos tem trazido muitas desilusões.Esta foi mais uma.

domingo, maio 15, 2005

OI LAGARTOS!

Desculpem qualquer coisinha e vá lá...ganhem a Taça UEFA que este lampião está a torcer por vós.
O DERBY

Infelizmente, a contenção e frieza têm sido a chave de alguns desafios que tenho visto ultimamente.Que tenha sido o GLORIOSO a aplicar esses ensinamentos foi um bocado estranho,mas a verdade é que resultou.
Simão voltou a falhar estranhamente quando não devia...enfim...
Que venha o Boavista e o Setúbal,para fecharmos a época e, infelizmente, "limpar" alguma poeira que anda a sobressaltar algumas cabecinhas de alguns atletas que já só pensam em partir.