QUE FUTURO?
HERMAFRODITISMO ou...
SALIGER, julgamento de Páris
A luta pela dignidade e liberdade dos povos está a descambar, em plano inclinado, do colectivo para as tiranias da intimidade projectadas, em estrondo, na falsa placidez dos costumes.
Se já não chegasse a estupidez e o cretinismo agudo feitos virtudes à boleia da guerra dos sexos, que uma militância lésbica vai introduzindo em contrabando na justa luta do humano, singularizando - a, eis - nos atirados a uma nova formulação do odioso masculino - o ASSÉDIO SEXUAL.
O ASSÉDIO, a importunação tout- court, mais não é do que um dos traços distintivos do vivente, plantas, animais e humanos. Todos nós assediamos e sem o assédio sexual a vida, pura e simplesmente desaparece, pelo menos numa das suas características mais notáveis e... aprazíveis.
A abordagem pessoal, no preâmbulo de qualquer tipo de relacionamento, sexualizado ou não, terá sempre a marca distintiva dos actuantes, como distintos serão os seus carácteres e o seu temperamento e distintas as recepções dos seus alvos.
Atentemos...
Quantos casais e quantos felizes casados e namorados existiriam por aí se, à primeira nega dele ou dela, se afastasse o assediante ao primeiro enfado?
O não, sim, talvez... sempre fizeram parte do jogo da sedução, hoje em abominação. Sim eu sei, o que se deplora serão os avanços físicos, os apalpões e os toques SEM CONSENTIMENTO. Acontece que isso não faz parte do jogo, a pressão psicológica sim, definitivamente e... entre adultos, na plena posse da sua Razão.
Não beijar na primeira saída atira - nos para a exclusão do sexo que a mulher séria estampa e o cavalheiro agradece, mesmo que contristado.
Que digo eu?
Os julgamentos históricos são sempre feitos no " fio da navalha ". Julgar o passado com os parâmetros actualizados, adquiridos da avaliação ética ou moral que a nossa evolução humanista permite, incorre em desbragamentos políticamente correctos que pouco devem já à racionalidade com que os nossos pensadores da condição humana nos conduziu até aqui.
( a continuar... )
sábado, novembro 18, 2017
quinta-feira, novembro 16, 2017
CAOS
EU PECADOR ME CONFESSO..., ATÓNITO!
No turbilhão da nossa contemporaneidade, que o meu ainda não desfalecido olhar, em maravilhamento perplexo com a espécie contempla, nada me tem sido tão perturbador como a deserotização do feminino e, por contraste que não oposição, com a efeminização do masculino, a par da dessacralização da sexualidade humana.
O meu despudor estampado a uma veneração, dantes íntima, atesta - o na imagem compartilhada de uma geração sacrílega.
Da possibilidade, como condutora, sem freios, da individualidade feminina, liberta, desafiante, cínica e literalmente despudorada e esvaziada do mistério mítico da aproximação, da descoberta e do fascínio, opõe - se a destruição do olhar reverente, hoje profano, sobre a mulher.
Rompido o véu físico e metafórico à luz fria da exposição contundente e adversariante da posse hoje reencontrada como dona e senhora do seu corpo e do seu espírito, as nossas companheiras encetaram um caminho, não já convergente mas paralelo ao nosso.
E não é de hoje a pulsão...
" Eu recordava a sua cona imensa, generosa, uma das conas mais peludas que eu tinha visto na vida; os pêlos não só eram abundantes, como compridos, e , no centro daquela cabeleira, como que penteada com risco ao meio, sobressaía um clitóris em forma de tacão de sapato tão grande como o meu dedo gordo. Durante todo o jantar fiquei a imaginar aquela cona. Mas quando chegámos a casa e ela se despiu, oh desolação! aquela espessura sagrada tinha - se convertido numa superfície lisa, absolutamente pelada, com um certo tacto de frango depenado. Meu Deus! - gritei. Ela olhou para o monte de Vénus, mole, como que muito ufana da sua obra. Raparam - mo. Gostas? É mais agradável (... ) Usa - se muito - disse - me ela orgulhosíssima da paisagem lunar " - José Maria Álvarez, La esclava instruída
No turbilhão da nossa contemporaneidade, que o meu ainda não desfalecido olhar, em maravilhamento perplexo com a espécie contempla, nada me tem sido tão perturbador como a deserotização do feminino e, por contraste que não oposição, com a efeminização do masculino, a par da dessacralização da sexualidade humana.
O meu despudor estampado a uma veneração, dantes íntima, atesta - o na imagem compartilhada de uma geração sacrílega.
Da possibilidade, como condutora, sem freios, da individualidade feminina, liberta, desafiante, cínica e literalmente despudorada e esvaziada do mistério mítico da aproximação, da descoberta e do fascínio, opõe - se a destruição do olhar reverente, hoje profano, sobre a mulher.
Rompido o véu físico e metafórico à luz fria da exposição contundente e adversariante da posse hoje reencontrada como dona e senhora do seu corpo e do seu espírito, as nossas companheiras encetaram um caminho, não já convergente mas paralelo ao nosso.
E não é de hoje a pulsão...
" Eu recordava a sua cona imensa, generosa, uma das conas mais peludas que eu tinha visto na vida; os pêlos não só eram abundantes, como compridos, e , no centro daquela cabeleira, como que penteada com risco ao meio, sobressaía um clitóris em forma de tacão de sapato tão grande como o meu dedo gordo. Durante todo o jantar fiquei a imaginar aquela cona. Mas quando chegámos a casa e ela se despiu, oh desolação! aquela espessura sagrada tinha - se convertido numa superfície lisa, absolutamente pelada, com um certo tacto de frango depenado. Meu Deus! - gritei. Ela olhou para o monte de Vénus, mole, como que muito ufana da sua obra. Raparam - mo. Gostas? É mais agradável (... ) Usa - se muito - disse - me ela orgulhosíssima da paisagem lunar " - José Maria Álvarez, La esclava instruída
segunda-feira, novembro 13, 2017
NÃO HÁ VOLTA A DAR
O SACUDIR A ÁGUA DO CAPOTE...
...É UM DESPORTO NACIONAL...
...Como o é em todas as paragens do planeta onde a justificação dos actos por inerência ou as suas ausências são trazidos ao escrutínio das comunidades.
Este gesto encontra sempre, na sua angelização, a montante, a sua justificação. Levado à sua demonstração última chegaria a Adão.
Um acto feio e quanto maior o " pecado " e a sua responsabilização, pior.
Sem querer alongar - me pelo tempo e espaço com exemplos por este mundo fora para o caracterizar como um humaníssimo traço do nosso carácter e atendo - me ao exercício nacional dessa prática, seria melhor chamar - lhe um reflexo, este mau hábito, por mais rotineiro que seja em Portugal em todos os escalões da sociedade, merece censura.
Posto isso e a propósito dos novos títulos dos Media e do frenesim que se lhes seguiu com a estória do jantar tecnológico da WEB SUMMIT no Panteão Nacional, ninguém em Portugal acreditou no aguaceiro provocado por tanto capote sacudido, após a revelação da indignação popular pelo desassossego dos nossos ilustres defuntos em tão sagrado lugar.
Do Governo à Presidência da República ninguém pareceu saber do agendamento do repasto, pior, ninguém o atalhou em reprimendas.
Bodes expiatórios em sacrifício? É preciso ter lata. Deixem a Directora em paz, que apesar de tudo, também não é inocente, foi burrocrata simplesmente, e... ponham trancas à porta. Ponto final!
...É UM DESPORTO NACIONAL...
...Como o é em todas as paragens do planeta onde a justificação dos actos por inerência ou as suas ausências são trazidos ao escrutínio das comunidades.
Este gesto encontra sempre, na sua angelização, a montante, a sua justificação. Levado à sua demonstração última chegaria a Adão.
Um acto feio e quanto maior o " pecado " e a sua responsabilização, pior.
Sem querer alongar - me pelo tempo e espaço com exemplos por este mundo fora para o caracterizar como um humaníssimo traço do nosso carácter e atendo - me ao exercício nacional dessa prática, seria melhor chamar - lhe um reflexo, este mau hábito, por mais rotineiro que seja em Portugal em todos os escalões da sociedade, merece censura.
Posto isso e a propósito dos novos títulos dos Media e do frenesim que se lhes seguiu com a estória do jantar tecnológico da WEB SUMMIT no Panteão Nacional, ninguém em Portugal acreditou no aguaceiro provocado por tanto capote sacudido, após a revelação da indignação popular pelo desassossego dos nossos ilustres defuntos em tão sagrado lugar.
Do Governo à Presidência da República ninguém pareceu saber do agendamento do repasto, pior, ninguém o atalhou em reprimendas.
Bodes expiatórios em sacrifício? É preciso ter lata. Deixem a Directora em paz, que apesar de tudo, também não é inocente, foi burrocrata simplesmente, e... ponham trancas à porta. Ponto final!
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