sábado, setembro 16, 2017

SÁBADANDO...

GREVE DAS ENFERMEIRA(O)S



Apoio total, ponderadas, sopesadas e analisadas as razões da contenção do Governo e as disponibilidades financeiras tornadas possíveis e as reivindicações da classe.
Este Governo terá de responder às solicitações externas e às exigências nacionais. A maneira como o irá fazer, melhor, terá de fazer esse equilíbrio o distinguirá como de esquerda e não gestor das estruturas do capitalismo.
A gestão capitalista que, desde Blair, levou os socialistas e sociais democratas europeus à derrapagem política da qual procuram hoje reerguer - se, não poderá ser o êmulo de um partido que é de Esquerda. Para isso esteve lá a coligação PSD/CDS.

PROTECÇÃO CIVIL

O afastamento do presidente do comandante operacional da ANPC, Rui Esteves não poderá fechar as démarches sobre as responsabilidades tidas ou havidas sobre a condução das operações nos incêndios, nomeadamente de Pedrógão.
" Com uma situação muito pior, a dos fogos, não houve demissões e agora com uma licenciatura já há demissões? " - estranhava o presidente da Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais, Fernando Couto e também este cidadão...
Condena  - se a " manha e falso prestígio " e não eventuais incompetências. No mínimo estranho a não ser que esse atavismo nacional seja já visto como uma segunda natureza dos nacionais.

JUNKERADAS

Habituados estamos já às junkeradas do Presidente da Comissão Europeia, Junker, mesmo antes de ocupar o lugar. Tem por hábito revelar muita ignorância histórica do espaço a que hoje preside naquela condição.
Agora resolveu redesenhar o mapa da Europa obliviando uma, se não a mais antiga nação da Europa na definição das suas fronteiras - Portugal - como se de um protectorado ou província espanhola se tratasse. Ofensivo, se demeritório do país e deplorável se de ignorância se trata, o que não acreditamos. 
Uma lástima, definitivamente!

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS

O sr. Marques Guedes, quadro político do P.S.D., poderá não gostar do futebol mas desconhecer as falanges clubísticas e o amor que têm pelo jogo e pelas suas equipas de eleição, é, no mínimo um atestado de incompetência, política, claro, e um alheamento bizarro pela realidade nacional.
Teatros, cinemas e museus, todos juntos não aliciam, por ano, o que os " clássicos " fazem numa temporada em assistência, pelo que a " boutade " - Também vão proibir os cinemas, teatros e museus ", criticando a mudança do horário de um " clássico " tendo em vista eventuais abstenções aos deveres eleitorais, seria incompreensível se não se desse o caso da abstenção favorecer, eventualmente o partido a que pertence. Coisas...

P.S.

Ah.... e faltava a minha opinião sobre eventuais menorizações cívicas que eventuais proibições de " diversões de massas " em dias de eleições em estudo, diz - se....
Uma ESTUPIDEZ que espero marcará a intenção e que não passará disso. Só comparável com o famigerado voto obrigatório da " outra senhora "...

sexta-feira, setembro 15, 2017

COREIA DO NORTE & ZUGZWANG

ZUGZWANG


Citando Lenin, relembrado pelo Courrier no âmbito das comemorações do centenário da revolução bolchevique russa - " Nada se sobrepõe à controvérsia quando se trata de desenvolver pontos de vista " - a Política, vista à luz da sua programação instrumental, não estaria melhor definida.

Acontece que a controvérsia, que a projecção de qualquer ponto de vista sobre a realidade, por mais banal, inocente ou definitivo que possa ser, pode e deve ser equacionada e desmontada nos seus argumentos interpretativos à luz da eficácia ( leia - se resultados positivos ) de qualquer natureza que o contraditório possa contemplar em impassante paralisia.Tal é a situação, hoje, perante a Coreia do Norte.
A condenação global que ecoa face às continuadas provocações da sua liderança, onde pontua Kim Jung - un, associada a um desarmante zugzwang onde, suspensos, de um lado a China e o seu aliado e do outro a Rússia, os USA e a Europa, não prefigura nada de bom para o futuro.
As consequências, monstruosas, que a inacção e paradoxalmente a acção, possam daí advir, não só para a Ásia como para o Ocidente, clama pela acção diplomática com o dedo no gatilho.

A escalada, em caso de conflito armado seria inevitável e as suas consequências, apocalípticas.

Nenhuma solução, face à irracionalidade e megalomania delirante patentes do interlocutor, parece racionalizável perante uma liderança suicida a que só uma aniquilação piedosa parece ser a saída. O problema, dantesco, reside nos custos civilizacionais da barbárie a despoletar.
Uma fera acossada e sitiada tem sempre, como saída, a fuga para a frente.

Só a China terá a solução para isto e será o interlocutor com quem a diplomacia terá de forçar a capitulação do aliado. Pézinhos de lã e firmeza q.b.
Trump, se não for controlado pelo bom senso do seu povo, teria de ser afastado já que seria uma parte do problema e não a sua solução.