CIMEIRA ÁFRICA - UE
JÁ É DE TODOS CONHECIDA A POLÉMICA QUE A VINDA DE MUGABE ESTÁ A PROVOCAR NOS DEMOCRATAS EUROPEUS, NOMEADAMENTE AO SR.BROWN, CUJA MERA POSSIBILIDADE DE SE VER NO MESMO ESPAÇO DO PRESIDENTE DE ZIMBABWE TIRA-LHE O SONO.
Admito que que o personagem não é flor que se cheire. Posto isso, recomendo à diplomacia portuguesa que seja suficientemente CAPAZ de evitar, já que foi o PM português, com mandato da UE é certo, que convidou o Sr. Mugabe a estar presente na Cimeira,a todo o custo o espéctáculo vexante de ver o SEU convidado a ser INSULTADO em SUA CASA,pelos outros convivas.
Haverá decerto outros lugares e outras ocasiões para isso, não na Cimeira, e evitar-se-ia essa BOÇAL ENORMIDADE, sob a capa de coragem ou livre ( !!!? ) expressão protagonizado pelo Sr.Bollinger na pessoa do seu convidado -o presidente do Irão.
É que poderá acontecer, devido à Ignorância de algum congressista do Homem Africano, ver-sede repente a falar sózinho, com os representantes africanos a abandonar a Cimeira, talvez até de vez.
quarta-feira, outubro 03, 2007
Carvalho da Silva...
...e a luta contra o individualismo.
Quero crer que o adversário se chamaria egoísmo, nacional para o caso.
Tarde demais, meu caro! Há muito que se ultrapassou esse estádio de desenvolvimento humano, esse, o do individualismo. Agora encontramo-nos num nível de evolução perante o qual os raros obuzes de invectivas éticas, sociais, racionais até, colidem sem fragor ou eco quando não passam inermes pelos alvos, sem consequências.
A Democracia, essa está agónica. Esgotam-se-lhe aos poucos os pressupostos que tão diligentemente ao longo dos séculos implantou nos seus admiradores, nomeadamente o desejo de uma vivência colectiva harmónica e digna em sociedade.
Hoje, basta-nos o vivermos para dentro de nós próprios, dos nossos condomínios físicos e da alma. A vida pública tem-se reduzido aos grandes estádios e aos grandes eventos, que de tão universais se pessoalizaram nos seus efeitos para lá da cumplicidade tribal ou por isso mesmo.
A nossa própria biologia, à medida em que nos descobrimos molécula a molécula, remete-nos nessa procura do porquê do acontecer da Vida, para a sua precariedade e extinção e o absurdo da Morte, para o nosso universo interior.
É um tempo de angústias renovadas em que cada um de nós, voltado para si, procura em si, morto o Deus antigo, a absolvição.
O mundo está a transformar-se num convento, com uma religiosidade outra em que o novo Deus olha-nos com os nossos olhos e devolve-nos a nossa angústia e a nossa solidão.
É o tempo de Narciso que se ergue triunfante com Dionísio prostrado e atónito a seus pés.
...e a luta contra o individualismo.
Quero crer que o adversário se chamaria egoísmo, nacional para o caso.
Tarde demais, meu caro! Há muito que se ultrapassou esse estádio de desenvolvimento humano, esse, o do individualismo. Agora encontramo-nos num nível de evolução perante o qual os raros obuzes de invectivas éticas, sociais, racionais até, colidem sem fragor ou eco quando não passam inermes pelos alvos, sem consequências.
A Democracia, essa está agónica. Esgotam-se-lhe aos poucos os pressupostos que tão diligentemente ao longo dos séculos implantou nos seus admiradores, nomeadamente o desejo de uma vivência colectiva harmónica e digna em sociedade.
Hoje, basta-nos o vivermos para dentro de nós próprios, dos nossos condomínios físicos e da alma. A vida pública tem-se reduzido aos grandes estádios e aos grandes eventos, que de tão universais se pessoalizaram nos seus efeitos para lá da cumplicidade tribal ou por isso mesmo.
A nossa própria biologia, à medida em que nos descobrimos molécula a molécula, remete-nos nessa procura do porquê do acontecer da Vida, para a sua precariedade e extinção e o absurdo da Morte, para o nosso universo interior.
É um tempo de angústias renovadas em que cada um de nós, voltado para si, procura em si, morto o Deus antigo, a absolvição.
O mundo está a transformar-se num convento, com uma religiosidade outra em que o novo Deus olha-nos com os nossos olhos e devolve-nos a nossa angústia e a nossa solidão.
É o tempo de Narciso que se ergue triunfante com Dionísio prostrado e atónito a seus pés.
domingo, setembro 30, 2007
PPD - PSD
Se houvesse ou tivesse de haver um motivo para evitar que essa gente voltasse ao poder em Portugal, ele foi patente nesses dias de disputa eleitoral entre Meneses e Mendes.
O absurdo, que tem justificado o afastamento dos cidadãos da politica, foi levado ao paroxismo perante a mediocridade das ausentes propostas politicas que foram !!!? apresentadas pelos mediocres representantes do PSD.
Do lider regional eleito, de seu nome Meneses, esperam-se " soundbites " inconsequentes e "frenesins de dobrada", ou não fosse ele o anti-elitista sulista, carregado de complexos de inferioridade em relaçã0 à matrona Lisboa.
Enfim, que se amanhem nessa pressa urgente de abocanhar o bolo do Orçamento estatal que sempre esteve na base do seu programa politico e da sua mediocridade ideológica. Sócrates agradece a menoridade oposicionista e o País sofre a vacuidade de alternativas, mesmo que virtuais.
Se houvesse ou tivesse de haver um motivo para evitar que essa gente voltasse ao poder em Portugal, ele foi patente nesses dias de disputa eleitoral entre Meneses e Mendes.
O absurdo, que tem justificado o afastamento dos cidadãos da politica, foi levado ao paroxismo perante a mediocridade das ausentes propostas politicas que foram !!!? apresentadas pelos mediocres representantes do PSD.
Do lider regional eleito, de seu nome Meneses, esperam-se " soundbites " inconsequentes e "frenesins de dobrada", ou não fosse ele o anti-elitista sulista, carregado de complexos de inferioridade em relaçã0 à matrona Lisboa.
Enfim, que se amanhem nessa pressa urgente de abocanhar o bolo do Orçamento estatal que sempre esteve na base do seu programa politico e da sua mediocridade ideológica. Sócrates agradece a menoridade oposicionista e o País sofre a vacuidade de alternativas, mesmo que virtuais.
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