sábado, dezembro 26, 2015

DO CAPITALISMO SELVAGEM...

...E O ROUBO ÀS NAÇÕES

Por onde param os 15 a 25 biliões de dólares nos U.S.A. e entre 13.5 a 22.5 biliões de dólares na zona Euro que se encontram fora do sistema bancário normalizado, referenciado e regulado?

Toda a gente atenta sabe que estes biliões, surripiados à economia das nações, em termos da sua introdução virtuosa e socialmente útil na sua economia,  encontra - se alhures em offshores e em Fundos de Investimento, num sistema bancário - sombra, segundo o FMI, fora dos sistemas de regulação nacionais. Um casino global que NENHUM estado quer desmantelar. Porquê? Por pura corrupção dos seus representantes, beneficiários da sua existência clandestina.


Esse Mercado paralelo de especulação financeira tem ameaçado o FMI, que vê fugir -lhe o controlo, que sobre as nações em dificuldades económico - financeiras, impunha, soberana, a sua agenda ideológica e económica, na linha dos estados e dos bancos que o financiam. Um caos venal, sem agenda e propósito que não o puro lucro, sem estremecimentos éticos ou mesmo morais, portanto imoral. Daí a preocupação, não inocente, com a concorrência desabrida.

A famigerada regulação, através dos Bancos Centrais, por ser, objectivamente, cúmplice do sistema regular, fez fugir para um pousio predador os outsiders financeiros, melhor, especulativos, atentos às debilidades que ela apresentava e por arrasto, a economia e as finanças das suas nações, debilidades essas que a sua inacção, quando não incompetência e , por vezes, venalidade, criavam.
Depois é só poisar sobre as presas debilitadas. Que o digam os estados intervencionados, resgatados financeiramente após intensa, e nem sempre subtil manipulação político-económica.

( continuaremos... )

terça-feira, dezembro 22, 2015

B.A.N.I.F.


                                                          Maria Luís Albuquerque...

... a ex -ESTRELA CINTILANTE do Governo da Coligação de Direita que foi deposto na Assembleia da República que detinha a função de Ministra de Finanças, continua a revelar - se uma política de verbo fácil mas desmemoriada e... manhosa.

NÃO TENHO INFORMAÇÃO - foi a expressão mais acabada que se lhe ouviu na entrevista que concedeu à TVI, sobre mais um caso de aldrabice generalizada na Banca portuguesa.

" Apresentámos oito planos de reestruturação ( à gestão do BANIF que tinha como accionista maioritário o Estado português representado pelo Governo de que fazia parte e à Comissão Europeia... ), o último foi entregue em Setembro passado, o que revela um grande esforço do Governo no âmbito da reestruturação do banco. Ao mesmo tempo havia um processo paralelo para que fosse feita a venda "., palavras da ex - Ministra...

Vejamos - oito planos de reestruturação - OITO! E, todos foram rejeitados. Por quem? Quais foram os critérios de rejeição sucessivamente apresentados pelos decisores? De duas uma, ou os planos foram de uma completa incompetência ou a ideia subjacente nas suas apresentações foi a procastinação irresponsável e com dolo na resolução do que, em potência, então, se deflagrou nas mãos do novo Governo, agora.

DERIVANDO...

Por mim, a decisão governamental de proteger os investidores em desfavor dos contribuintes está éticamente errada e, políticamente, será um golpe sério, a arquivar no somatório das incongruências que os alibis da salvação do sistema financeiro, farão aparecer no futuro, com consequências das quais o P.S. não se poderá furtar à responsabilidade política em eventuais e sérias fracturas com os partidos que, hoje, o apoiam.
Este governo em funções será ideológicamente diferente nas soluções dos problemas ou será uma farsa sobre a qual cedo cairá o pano.