sexta-feira, janeiro 09, 2015

NON! JE NE SUIS PAS POUR L' HEBDO!

SIM!!! SOU PELAS LIBERDADES QUE EXIJO, PARA MIM E PARA TODOS OS POVOS DO PLANETA E POR TODAS AS SUAS LUTAS TRAVADAS EM SEU NOME.

NÃO! NÃO RESPEITO O QUE NÃO É RESPEITÁVEL E O CHARLIE HEBDO NÃO É RESPEITÁVEL!

SIM! SOU SOLIDÁRIO COM TODAS AS VÍTIMAS, DA OPRESSÃO POLÍTICA, ECONÓMICA E RELIGIOSA E... TERRORISTA!

NÃO! SOU CONTRA O TERRORISMO, POLÍTICO, ECONÓMICO E... RELIGIOSO.

SIM! RESPEITO TODAS AS RELIGIÕES RESPEITÁVEIS E ANTI - VIOLÊNCIA.

NÃO! NÃO SOU PELO TRIUNFO DA MORTE SOBRE A VIDA.

SIM! SOU PELOS VALORES ÉTICOS OCIDENTAIS QUE ME FORMARAM COMO CIDADÃO. E SIM, COMBATO PELA SUA REABILITAÇÃO NO QUE TÊM DE ABSOLUTO EM TODAS AS CONSCIÊNCIAS ADULTAS.

NÃO! NÃO SOU SOLIDÁRIO COM A HEBDO PORQUE SIM, E, SIM, LAMENTO PROFUNDAMENTE A MORTE QUE SOBRE ELA SE ABATEU NA FIGURA DE CADA UM DOS ASSASSINADOS PELOS  DELINQUENTES SOCIOPATAS QUE HABITAM ENTRE NÓS.

VIVAS À LIBERDADE! ABAIXO O TERROR!

segunda-feira, janeiro 05, 2015

DOIS DISCURSOS E UMA PROCLAMAÇÃO

PERSPECTIVAS

Cavaco Silva, o actual presidente da República portuguesa, em fim de mandato, produziu, na linha dos anteriores pós - Sócrates, enquadrados com a sua família política e com o governo que apoiou sem rebuços de maior, um discurso desenquadrado com a realidade política actual à qual enviou recados sobre necessidades de compromissos de regime.
Não poderia dizer outra coisa, dizem comentadores encartados, como se a sua burocrática, esvaziada e políticamente correcta (!!!?) interpretação do cargo que exerce tenha feito o que quer que fosse em anos anteriores no sentido de compromissos com as oposições, nomeadamente  com o P.S.

Lembramo - nos sim, do seu papel corruptor, activamente militante, na criação das condições políticas anti governos-Sócrates, que ajudaram à vinda, talvez necessária mas sem a truculência, mais tarde enfatizada pela Coligação que ele acarinhou, ao país.
Não se lhe ouviram palavras de apoio expresso e patriótico na defesa da pouca soberania que nos restava, então, nem posteriores invectivas à Coligação vencedora das eleições, a compromissos de regime.
Porque exigir ao novo governo, ANTES das eleições, com completo desconhecimento do quadro de relações de força que daí irão surgir, compromissos? Compromissos sobre quê? Sobre o statu quo nacional e europeu?

Sabe - se que a tentação que o despudor pragmático ( desconheço - lhe valores ) da Direita acarinha é o Poder e que os interesses que defende não são os da Esquerda, nunca foram. Portanto, QUALQUER compromisso, a haver, só pode ser trazido à discussão DEPOIS de formado o novo governo e apresentado o seu programa governamental, nunca antes, por, se não bastassem razões substantivas, o puro bom senso partidário aconselha.

Passos Coelho fez um discurso eleitoral mascarado de chefe de governo - manhoso e estuporado. Há de vir tempo para o desmascarar, até à despedida...

Da entrevista de Sócrates pouco há a acrescentar às perspectivas que trouxe sobre a sua condição anómala de preso preventivo, que já debatemos por aqui.
Satisfeito fico por ver que... não encolheu as garras...