sexta-feira, dezembro 27, 2013

UM ILUMINISTA...

...  A QUEM PORTUGAL MUITO DEVE


                                                                ALBINO AROSO

MAIS UM HOMEM BOM QUE SE VAI E DEIXA UM LEGADO E UM EXEMPLO A CUMPRIR PELO MUITO QUE FEZ  DA MEDICINA UMA ACTIVIDADE SOCIAL EM PROL DOS SEUS CONCIDADÃOS.
DUVIDO QUE, A NÃO SER NOS CÍRCULOS RESTRITOS EM QUE DESENVOLVIA A SUA ACTIVIDADE, COMO POLÍTICO REFORMADOR NA ÁREA DA SAÚDE, SEJA MUITO CONHECIDO DOS PORTUGUESES. 
ACONTECE, INFELIZMENTE, A OUTROS ILUSTRES CIDADÃOS, ENQUANTO A NOSSA AGENDA MEDIÁTICA E TELEVISIVA REDUZ A VIDA A ENTRETENIMENTOS BOÇAIS E BÁSICOS ONDE A ALCOVA É O TEMA ALCOVITEIRO DO RANKING GENERALISTA...

FICA AQUI A MINHA HOMENAGEM SINCERA AO CIDADÃO, NUM TEMPO MESQUINHO E CÍNICO, ONDE AS HOMENAGENS, PELA INCONGRUÊNCIA DE QUEM AS PROFESSA, RAIA O INSULTO.

terça-feira, dezembro 24, 2013

BOAS - FESTAS !

UM BOM NATAL E... MANTENHAM - SE ALERTA NO ANO QUE AÍ VEM, PORQUE A LIBERDADE É, SEMPRE, RESISTÊNCIA.

domingo, dezembro 22, 2013

A ESQUERDA EM REFLEXÃO?

Igualdade! ouço gritar
o corcovado Torroba
Quer - se ver sem a corcova
ou a nós quer corcovar?

Fernando Savater, introduz nos, in Meu Dicionário Filosófico, com esta maliciosa quadra ( sic ) numa reflexão sobre a Liberdade. Ânsia libertadora ou ressentimento punitivo, pergunta?
Lembrando que, com Nietzsche, os conceitos têm ou definição ou história provocou - me uma interrogação contumaz - Porquê tanta dificuldade no diálogo entre as esquerdas, em Portugal e em lugares onde ainda a terminologia política se etiqueta nas duas formulações Esquerda/Direita ?

O que a Direita pensa sobre a igualdade é conhecida, as Esquerdas ainda debatem o conceito.

Posto isto, regista - se com agrado o aparecimento do LIVRE e do 3D no panorama político luso. Cidadãos, em princípio irmanados dos mesmos NÃOS e de similares SINS, resolveram juntar - se em reflexão sobre o bloqueamento político-partidário das esquerdas perante a calamidade nacional que os direitinhas têm protagonizado nos últimos tempos.
O absurdo de ver, num país limitado em termos governamentais aos projectos hoje quase similares de um P.S. tacteante entre as certezas liberais e os doutrinas " sociais ", incapaz de um rumo definido e definidor e a Direita utilitarista, hoje representado pelo P.S.D. de Passos e o C.D.S. do Portas, a inexistência de uma maioria governamental de Esquerda, apesar dos reiterados apelos dos votantes, exige uma clarificação, uma rápida clarificação. 
É o que se espera da provocação, por muitos tida como divisionista, de aparentemente,  fragmentar ainda mais o que é hoje uma manta de retalhos políticamente preconceituosa e materialmente inconsequente.
Há intenções, boas - vontades e UM facto indesmentível para a Esquerda - a DESIGUALDADE. Por consequência, é imoral a governação que não tenha os mais desfavorecidos como uma das suas preocupações centrais.
 As soluções da chamada ética protestante que o liberalismo tout-court defende e que hipócritamente desaguam  numa lógica paracristã, penitencial e assistencial, na sopa dos pobres, repugnam às Esquerdas, assim como algumas das suas irrevogabilidades têm linhas vermelhas que a sua Ética substantivamente racionalizada  opõe ao utilitarismo político, económico e social.
Esse quadro, que é comum às esquerdas, é, quando o conceptualismo diferenciador não se torne um óbice ao esclarecimento, e a burocracia dos detalhes " ideológicos " um almanaque de suspeições sinistras, um ponto de partida, como o serão as linhas gerais do entendimento sobre a Saúde, a Educação, Ambiente, Economia e Finanças Públicas.
Se elas já existem, qual é o problema?
Por mim, está na quase impossibilidade logística da realização de uma Convenção das Esquerdas nacionais que o aparecimento das Aulas Magnas, das Conferências soaristas, atestam, assim como o aparecimento do LIVRE e do 3D.

De qualquer maneira, abriu- se mais um espaço público de reflexão de esquerda e isso é bom.
Que saia dali um propósito que ultrapasse os protagonistas... e , por Deus, um discurso novo e políticamente incorrecto para a letargia nacional.