quarta-feira, abril 01, 2009

PORTUGAL e a selecção portuguesa de futebol

Uma equipa é quase sempre a imagem do seu líder quando ele é aceite como tal.

Com Carlos Queirós ainda nem equipa existe quanto mais uma definição da mesma pelo carácter do seu mentor. O raio é que o futebol é uma actividade onde a equipa é a sua essência para a definição do seu objectivo - a Vitória.

Neste quadro, até na definição das " chefias " intermédias se avalia o líder. E os erros têm sido de palmatória...

Voltarei ao tema com mais vagar...

terça-feira, março 31, 2009

AS MINHAS MAIS SINCERAS DESCULPAS...

... a todos os portugueses que eu estimo, aprecio, elogio pelo que são, mais do que por aquilo que fazem e também por isso, que por vezes possam sentir - se ofendidos pelas minhas palavras. A maior parte deles não me conhece de lado nenhum, nem formal ou efectivamente, se tal fosse possível.

Acontece que eu amo este País que escolhi para viver. Infelizmente, apesar de cá estar há 41 anos não consigo sentir -me português mesmo tendo saído de Cabo Verde em 1968 com escassos 20anos.
É claro que vou generalizar,como também é verdade que o faço com conhecimento,do que conheço no terreno.

Eu explico: a mentalidade portuguesa (a ) deprime -me e por vezes leva -me a estados de alma que a minha formação biológica e intelectual repudia, não por " civilidade " mas pela Cultura.
O mais grave, é que essa realidade que me transtorna não é só a que vem nos jornais mas a que se me apresenta de Norte a Sul do País, do minhoto ao algarvio passando pelo beirão e alentejano. A matriz que a enforma e lhe dá unidade e identidade é a MESMA.

Lembra -me O`Neil e o seu amor - repulsa - Portugal é um problema que tenho comigo....

O que se tem passado, principalmente durante o governo Sócrates, mais do que em qualquer outra altura da história recente do País tem -me confirmado o que a minha observação tem armazenado durante décadas a que só o pudor de ser ofensivo e " estrangeiro " tem constituído barreira na sua expressão mais autêntica e cáustica - Portugal está a tornar - se um País patético, ignorante, vaidoso de Nada e de uma estúpida e malsã arrogância popular alimentada por uma Media irresponsável e tão arrogantemente estúpida como quem serve.

Os programas televisivos desceram ao nível de quem TINHAM A OBRIGAÇÃO de melhorar a capacidade de reflexão de análise objectiva cultivando a cidadania e não a ruptura com as instituições.
Promovendo a " especialista ", a comentador, audível a nível nacional QUALQUER voz que se faça ouvir, principalmente se bolsa alarvidades contra a Política e os seus representantes, como se eles tivessem caído de alguma "árvore que dá políticos " e não reflectissem o ensinamento que a Pátria, através dos seus Avós, Pais, Escolas, Imprensa lhes transmitiu, revela a superficialidade parola dos seus autores e de quem os macaqueia.

A Imprensa numa sociedade democrática, necessáriamente adulta, instruída, culta não é, definitivamente um repositório de lixo e tem a obrigação, não só de informar mas também de formar, por mais que se tente sofismar à volta da famigerada " liberdade " de asnear.