quinta-feira, maio 24, 2007

CALOR, INEBRIAMENTOS, CONTEXTOS, SUSCEPTIBILIDADES...

Mário Lino, o ministro das Obras Públicas já deve estar cansado de estar no Governo e anda por aí a " pedir " para ser remodelado? Não o creio, mas que parece, parece.

Por razões que desconheço, ( Sócrates estará a perder a mão nos seus ministros? ) produziu últimamente duas gafes indecorosas num curto espaço de tempo, pública e formalmente expressas, porque contextualizadas em intervenções oficiais.
A primeira visou maliciosamente o primeiro - ministro e a última,indirectamente, os habitantes do deserto sulista - os camelos, como alguém jocosamente traduziu.

Será que as " brincadeiras " ( Portugal tem-se revelado um viveiro de comediantes ) provocadas não sei por que inebriamentos pós-almoços irão ficar por aqui?

terça-feira, maio 22, 2007

ALTO AÍ E PÁRA O BAILE!

Acabo de lançar um " post " baseado em má-informação e apeteceu-me apagá-lo de imediato não fosse a substância do mesmo - o VALOR do que se delata e quem delata.
Acontece que também NÓS, os filhos do fascismo ou devia dizer anti- fascismo, teremos sido de tal maneira formatados que o respeito humano já justifica que o silêncio cobarde se torne para nós uma virtude?

MAS... o que se passou foi triste, só isso. Foi um caso de traição, por um lado e de excesso de zelo da chefia, por outro lado.
Mas aí está a insinuaçãozinha a dar os seus frutos. ESTE caso de delação de um palermóide imaturo aconteceu durante O GOVERNO Sócrates. E a partir daqui, vale tudo, até à " visualização " de um M.O. típico do socratismo.

Valha - nos Deus!
O Papa e os papistas... ou a penalização perversa

Para começar, vivemos num país sem mordaças e naturalmente somos responsáveis pelo que dizemos, de quem dizemos e onde dizemos as coisas que a nossa liberdade e responsabilidade permitem.

O professor de inglês é livre de expressar a sua opinião, velada ou não sobre o que lhe ficou de importante do famigerado caso" Sócrates ". Pode fazê-lo com sarcasmo, insultuosamente ou não. Acontece que em Portugal o insulto NÃO É LIVRE e expresso à frente de testemunhas que se sentiram ofendidas terá consequências.
Foi isso que aconteceu?

O que terá dito o prof. de tão grave que levou um colega a denunciá-lo perante a chefia?

Para mim essa é que é a questão pertinente, não a delação. O chinfrim, levantado enviezadamente pelos media, como tem sido hábito tem um alvo - Sócrates, que já aparece como um censor e JESUS vem aí a DITADURA.

Cá em Portugal " goza-se " com a vítima do adultério ( O cornudo ) e não com a adúltera ( a Puta ); com o burlado - ( o TÓTÓ ) e não com o burlão. Porque será?

domingo, maio 20, 2007

Vejamos...

Fui à 4ª edição do Dicionário de Português da Porto Editora procurar o significado do termo POLÉMICA e apareceu-me o seguinte: DISCUSSÃO NA IMPRENSA - DISPUTA AMIGÁVEL MAS CALOROSA - CONTROVÉRSIA.

Na edição de ontem do semanário " Expresso " , na página 5 do primeiro caderno havia um título - Rui Pereira é escolha polémica e lido o sub- escrito cheguei à conclusão que não fazia sentido o uso dessa palavra para o caso vertente dada a sua redundância, passível pois de ser imposta a qualquer acto político, venha ele de onde vier e veiculado a qualquer cidadão indigitado para qualquer lugar de cariz político.

António Costa não sofreu essa " implicação " polemizante porquê?
Conviria, por uma questão de honestidade e fundamentação da ausência de p0lémica ( que no fundo estaria na essência da sua indigitação ) mediática, se acrescentassem as razões consensuais que omitiram essa observação dos Media.

E isso não se fez. Porquê? Porque os encómios seriam de natureza tais que pareceriam como uma campanha despudorada pelo candidato socialista.

Por outro lado, embora reconhecendo a capacidade inegável para a função de Ministro da A. I. por parte de Rui Pereira a Imprensa, nomeadamente o " Expresso" ,tentou polemizar a sua indigitação baseado em opiniões avulsas, como a minha, e inconsequentes.

No fim de contas, o significado da POLÉMICA, de tão grata memória, não é para aqui chamado porque não existiu e a prova é que amanhã estará morta antes de ter começado.

O mesmo valerão " os cenários " que pontuam nesta imprensa divinatória, intriguista e tendenciosa que por aí grassa.

INCONSEQUÊNCIA é o resultado que resulta dessa mediocridade. E é uma pena.