sábado, julho 20, 2013

E...passou com boa nota...


Ouvido ou não os patriarcas do partido, Seguro, pelo que ouviu das negociações com a Coligação, soube tirar as suas conclusões - A ementa governamental é para continuar - logo, não contem connosco. Caiu fora e fez bem! Com eventuais culpabilizações do PR terá TODO o PS a apoiá - lo.

Passos, melhor, Portas, acredita que quem está entalado é o presidente da República, que terá, para ser coerente e não perder a face perante os discursos que tem protagonizado, de aceitar a remodelação ministerial; portanto, devolve - lhe a iniciativa, na certeza de que não vai dissolver a Assembleia da República. Caiu fora e, segundo a(s) sua(s) análise, fez bem. 

E Cavaco o que irá dizer amanhã? Exacto, dizer e não fazer já que não fará nada. Sacudirá a água do capote pelo malogro de umas conversações pelas quais deveria ter, em tempo e não agora, sido mais interventivo. E porque é que não o foi? Porque apoiou quase incondicionalmente, até à queda do Gaspar, a política que este executivo tem seguido e pretende continuar.
Dirá e com razão que a culpa é de todos e... naturalmente, de NINGUÉM.

E segue o fandango nacional com muito fado e forcadas arremetidas à mistura.

O ZÉ que se amanhe... E não tem sido sempre assim?

quarta-feira, julho 17, 2013

P.S. em escrutínio...


" Um velho sentado consegue ver o que um jovem de pé não enxerga " - ditado africano

Saiba  o líder do P.S. aconselhar - se com os veteranos, porque terá de ser com pinças e muita cabeça fria o tratamento da actual situação nacional.

A primeira impressão com que fiquei e respondendo a uma pergunta aqui formulada sobre a capacidade do líder do P.S. e a sua equipa, naturalmente, de se tornar hoje a principal referência política nacional e de " tornear as armadilhas " que as veteranas oposições ao Poder lhe começariam a lançar, tenho de convir que as respostas têm sido política, táctica e estratègicamente positivas. 

Em relação à pressão do P.R., respondeu bem, aceitando o diálogo com o PSD e com o CDS e melhor esteve quando separou as águas nas negociações, classificadas como inter-partidárias e não de um pretenso alvará de descomprometimento na oposição activa à política governativa encabeçada pelos dois partidos.

Da separação das águas e avaliação da coerência do partido feita pelos VERDES através do lançamento de uma moção de censura ao governo, esteve soberbo ao apoiar A moção AO governo.
A parte mais difícil foi o desafio, também ele inteligente e necessário como clarificador para as suas hostes, do Bloco de Esquerda, do pedido de negociações no sentido da formulação de um governo de esquerda, em paralelo contraponto de uma eventual aproximação táctica do PS ao CDS.
A resposta do PS aí não foi transparente e dificilmente poderia ser de outro modo, já que alimenta a hipótese de conseguir uma maioria absoluta nas próximas eleições, mas não fechou as portas. Nunca se sabe...
Ficou em stand by, pelo menos em relação ao Bloco.
O PCP, esse, instituiu - se como partido de Oposição a tudo o que não esteja consagrado nas suas linhas programáticas e assim será tratado por todos os outros partidos, quer estejam no Poder ou fora dele. Está no seu direito e... ponto final!

Resumindo, o P.S. não se tem saído mal como, hoje partido charneira e amanhã..., logo se verá...