quinta-feira, janeiro 17, 2013

DÂ FUSSS PÔ NA CATCHÔR...

Mais um tremendo erro político a somar às calinadas recorrentes de manhosas interpretações do real a dar origem a acções que já merecem um sério estudo psicológico.

Desfeiteadas as capacidades de governar em democracia o Governo, sentindo a gratidão das elites financeiras, nomeadamente das bancas nacionais e estrangeiras com as medidas que vem tomando em prol desses interesses, resolve, sob o pretexto de debate nacional ( !!!??? ) sobre o estado, credibilizar a bondade das suas acções arregimentando a " elite " pensante do sistema ( basta ver quem lá esteve...) num fórum de vaidades e inconsequências, afastando do olhar do povo, através do silêncio dos Media, a consagração de novas medidas de cariz fascista a somar ao absurdo e abusivo O.E. 2013.

A distopia política que começou com a posse deste governo tem de ser travada. Já basta de amestramentos manipuladores e chantagistas, venham eles das corporações, da insane casta burocrática de especialistas imberbes, analfabetos políticos que estão no topo das decisões sobre o País, ou da ganância dos necrófagos zelotas que pululam na Banca e que vão engordando com a desgraça do País, pondo a salvo nos offshores o produto da sua imoralidade e dos contornos sociopatas da sua ética empresarial.

É claro que a ideia peregrina seja associar ao descalabro e à incompetência, por inépcia, o maior número possível de figurantes úteis a quem, mais tarde assacar a culpa comum.
Como não creio que a maior parte deles seja ingénua, que sejam os Media a responsabilizá - los, em caso de silêncio voluntário, com as salvações miríficas que de lá vão sair.

segunda-feira, janeiro 14, 2013


Sr. primeiro - ministro.

Eu não votei no seu partido para governar Portugal e não lhe reconheço autoridade para desfazer o que eu contribuí durante toda a minha vida cívica para a construção de uma sociedade diferente, quase diametralmente diferente daquela que o sr. está a propôr para o País. Reconheço - lhe, como democrata que sou o dever ( insisto que não reconheço direitos ao Estado, a não ser os expressamente contratualizados ) de PROPÔR aos portugueses as mudanças substantivas de que se quer apoderar do direito e da  legitimidade de levar a cabo.
O sr. NÃO FOI MANDATADO para refundar o que quer que seja e apesar do abuso da legitimidade democrática de quatro anos de que se tem aproveitado para fazer uma mudança de regime e contrabandear uma Constituição que ideológicamente ( a Constituição é um instrumento político e jurídico, não é uma norma empresarial e burocrática ) lhe causa engulhos, não está imune ao meu repúdio político de destruição de um Estado para os portugueses e não para alguns portugueses.
Leia mais, revisite os clássicos, pondere sobre as motivações que levaram à existência e sobrevivência das nações e uniu os seus habitantes num equilíbrio social quase sempre periclitante e frágil, para lá dos ditâmes que a sobrevivência tout - court impõe ao humano e que evolutivamente são renegados pela sua racionalidade.
Como primeiro - ministro o sr. TEM A OBRIGAÇÃO de ser um político e não um burocrata e tem de o ser  Lá, aonde o estão a reduzir e ao seu governo ao papel de funcionários menores e diligentes de uma qualquer repartição europeia.

Se acha que os portugueses querem que o sr. destrua a decência objectiva do que foi conseguido no SNS e na Escola Pública durante essas décadas, tenha a coragem de propôr um REFERENDO ao país e não se escude em formalismos serôdios e urgências escatológicas.
Devolva ao menos a POLÍTICA aos cidadãos e já me darei por satisfeito.

BENFICA 2 PORTO 2

Grande jogo, ponto final.

As " bocas " tripeiras já enfastiam e as lamúrias de quem não chora não mama já mete nojo.

Nós sabemos quem é que o Pinto da Costa queria a arbitrar o jogo. O critério largo do sr. Ferreira não agradou, é claro, quanto à virilidade e espectacularidade de alguns lances protagonizados pelos benfiquistas, apesar de terem sido mais manhosas as entradas do sr. Moutinho e do sr. Fernando, enfim...

Foi um bom jogo, ponto final e foi uma boa abordagem da arbitragem, ponto final.

Jesus acabou por não incluir o Luisão. Avaliou bem e repito que o Max precisa de descanso. Boas substituições, nomeadamente a entrada do Carlos Martins que com os seus passes longo desanuviou um meio campo superpovoado. É claro que o treinador do Porto não gostou da receita do grande Benfica ( o uso, com intenção aparentemente sarcástica do" grande " quando se fala do Benfica acaba por ser  uma constatação sincera da sua força nacional... ) a fazer lançamentos por cima do meio - campo tripeiro e a baralhar tudo. Uma chatice pegada...

Agradeçam ao Helton e ao infortunado Artur, que convinha que não se habituasse a essas fífias penalizadoras, principalmente com adversários do calibre do Porto.