segunda-feira, julho 10, 2017

TANCOS

O QUE CORREU MAL?

Sejamos redutores ( está na moda... ), a inexistência de um Serviço Militar Obrigatório para todos os mancebos da Europa. E isso é válido, em transição, para o prometido isolacionismo americano...

Voltemos ao roubo de armamento nos paióis da Base Aérea de Tancos.
A inexistência de efectivos de controlo, físicos e tecnológicos e eu carregaria mais na vertente humana como suporte presencial de qualquer tipo de controlo.
E isso atira - nos para a ausência, pela extinção político- burrocrática do S.M.O. em Portugal em 2003 e dos 28 países da U.E, 17 não têm o S.M.O.

Sobre este assunto tenho uma visão derrotista no que ele trouxe de ausência de disciplina, controlo, espírito de grupo sobre toda uma geração por ele afectado. Laxismo de carácter, abulia cívica e um patético e desmesurado narcisimo hedonista. Resultado? Um infantilismo reflectido em quase todas as funções do Estado ou dele aparentados e um egotismo galopante a nível pessoal.
Os traços consequenciais, os tiques reverberatórios denunciantes desse estado de coisas manifestam - se hoje em toda a Europa numa frente tribalista global, cuja incipiência cultural é... assustadora onde só as taxas de sucesso académico escondem burocráticamente uma ignorância geral atroz, que a especialização tem vindo a camuflar.
Por outro lado, a RESPONSABILIZAÇÃO pessoal e cívica vai - se esboroando neste quadro de impunidade ética ou mesmo moral que nem mesmo a extraordinária evolução científica consegue atalhar. E se soubesse, poderia? Da negligência ao passa - culpas, da assumpção do desleixo ao deixa - andar, dos deveres pessoais ou cívicos, tornou - se um conceito vazio que as circunstâncias vão gerindo aleatóriamente.
Há indisciplina cívica e moral em alto grau e num universo muito dilatado em Portugal e ela também passou por Pedrógão no seu trajecto, por vezes letal, pelo país. Um estremecimento e... passou, desgraçadamente vai passar...

TRUMP, o caixeiro-viajante pirómano


Uma das facetas mais notadas nas deslocações do presidente norte - americano para fora do seu país tem sido a de um " legítimo " traficante de armas, o único produto que levou na mala diplomática das amostras.
Se no plano doméstico a militância à livre circulação e comércio de armas já era conhecida, a sujeição ao C.I.M., leia - se Complexo Industrial Militar, sim, esse denunciado e alertado da sua força pelo ex- presidente Eisenhower - Não devemos nunca permitir que o peso desta conjugação ameace as nossas liberdades ( e a dos outros, suponho implícito... ) ou o processo democrático - leva Trump à disseminação pelo Globo do seu letal produto. E empenhou - se nisso.

Na primeira deslocação, a Israel, fez uma boa venda, mas a medalha de honra deve - a ao seu trabalho com a monarquia autocrática e fundamentalista dos SAUD, inimigos de Israel. Cinismo? Náaaa, just business...
Não contente com isso, veste a farda do cobrador de fraque por cima da do caixeiro e estimula ao consumo a Europa, culpando - os de sovinice e ameaçando - os com o abandono da protecção mafiosa. Os conflitos, esses, ele, como os antecessores, se encarregará de arranjar. Na Ásia, que tal armar uma provÍncia dissidente chinesa - Taywan - com anti- mísseis e na Polónia anti - russa de anti - mísseis, como se um ou outro acreditassem, e nós também, na pulsão invasora e passível de enfrentar da Rússia ou da China.
Os europeus, esses, não precisam de carniceiros estrangeiros de pacotilha. Desde o século XVIII que os fabricam, de Napoleão a Hitler e Estaline, pelo que do conhecimento da própria História e do armamento em presença saberão tirar as ilacções, quero crer.

QUE VÁ PARA CASA o pirómano. Os americanos que tratem de se verem livres dele.