quinta-feira, junho 13, 2013

PRISM

VAFFANCULO!!!

What a deception...!

A segurança ( de que nível?... ) tem um preço, naturalmente...
A nível pessoal, evidentemente, da minha condição física, da minha capacidade de antecipar as ameaças, da minha acuidade racional de as analisar, do sopesamento das suas consequências e dos riscos inerentes à sua supressão e das avaliações das consequências das minhas acções preventivas.

Extrapolemos, pois, a nível nacional, com o ajoujamento lógico dos parâmetros em análise e... pasme - se com a responsabilidade interiorizada por qualquer Estado de prover à sua efectiva consumação.
Tudo bem. Acontece que há limites...

Acontece que o preço a pagar, quando  se extravasam os limites  da decência ( what a fuck!!!) tem por sua vez um PREÇO que a promiscuidade venal ( pela formulação possível e pela proximidade) do mal menor versus bem maior desvaloriza em vibração uníssona, tende a  ser relativizado, apelando à nossa bestialidade civilizada versus os Outros, fora da nossa zona de conforto, de vizinhança próxima ou longínqua.

O espaço de ingenuidade acoplado à civilidade não - temente é necessáriamente um risco assumido e tácitamente aceite em qualquer comunidade humana. Brandi -lo é uma reverberação hipócrita que opõe a parte ao todo. 

De aplaudir a denúncia do PRISM ( what a deception, OBAMA!!!...) pelo que configura de uma manobra fascista de controlo dos cidadãos e a limitação do seu espaço privado e da sua liberdade que a Democracia deveria consagrar.



D'A ELITE DO REGIME IX


                                                                        MR. NYET
                                                         THE     SELF - MAN LEADER

                                                               
As formidáveis conquistas ( posses ) que o sistema capitalista permitiu a méritos e ganhos individuais, à luz dos pressupostos que enformam o sistema, têm sido o maior adversário da utopia comunista e o travão obstaculizante da interpretação da felicidade colectiva, de cujos meios os espectaculares avanços científicos e... ia dizer económicos..., financeiros, têm produzido.
A natureza humana, pois, é a barreira que o atavismo biológico contrapõe ao programa das Utopias.

No PCP do Jerónimo de Sousa não há espaço para opções revogáveis, que a posse do dinheiro como avatar de todas as possibilidades do humano, permite. A desconstrução dos valores iluministas que a modernidade desfocou em prol da ganância como exercício anti-tédio e da desvalorização da relação trabalho/riqueza, desonerando o individual e o seu contributo de mérito, formatou uma mentalidade à qual aos apelos utópicos responde com cinismo indisfarçável.

A repugnância com que, inevitàvelmente, a contenção democrática suscita junto da vanguarda comunista, abandonada que foi a luta armada, espraia - se em melancolia, resistência e manifestações civilizadas, objectivamente desvalorizadas pelo Poder como formalismos inultrapassáveis do ritual democrático.
Fortificado no bunker das convicções e do dogmatismo, o  PCP não faz alianças e seria ridículo que as fizesse, renegando a mater que o sustenta e a praxis que o move.

Partido do NÃO, cumpre o seu destino histórico de NÃO HÁ ALTERNATIVAS... 
O Homem e as suas circunstâncias, refém avesso das armadilhas dos historicismos que o querem definir dogmáticamente, também conhece a imprecação - NÃO!

Este NÃO prende -se ao acoplamento funesto, até hoje não desmascarado, pós - URSS, da Liberdade versus Ideologia.

Jerónimo de Sousa não é o líder com capacidade de esvaziar  essa má relação que os Poderes exibem triunfantes em contra - argumentação e a que chamam O fim da História.

Adenda em 2/7: É evidente que a Ideologia referida acima seria a comunista, mas nada obsta a que seja qualquer uma...

quarta-feira, junho 12, 2013

MADIBA







Aos poucos, vai - se apagando a única e última para mim, referência moral que o século XX me deu a conhecer.
É evidente que quero acreditar que o mundo restrito dos meus "  conhecimentos ", públicos e privados, leva - me a pecar por ignorância, mas num planeta em que os méritos humanistas são criados, vendidos e esbanjados pelos Media, perdoe -  se - me essa arrogância tão informada, que a Aldeia que habito unanimaniza.

A morte antecipada de Mandela já me deixa órfão.