sábado, dezembro 22, 2007

REN e a guerra popular contra as Torres...

ALGUÉM JÁ SE PERGUNTOU QUAIS SÃO AS SOLUÇÕES TÉCNICAS PARA LEVAR A ELECTRICIDADE AONDE ELA É PRECISA, OU SEJA PARA JUNTO DOS CIDADÃOS,SEM SE APROXIMAR DELES, SEM SER POR CABOS E TORRES!!!???., SEM SE ESTAR A ARMAR EM CARAPAU DE CORRIDA QUANDO NÃO EM CARNEIRO MAL AVISADO SOBRE UM ASSUNTO QUE DESCONHECE DE TODO?
" DESMANTELO O ESTADO EM SEIS MESES " L. F. MENEZES

Esta pretensa declaração anarquista do líder!!!? do PSD vale por qualquer pretenso programa do partido do qual é o representante máximo. Vale pela irresponsabilidade política, pelo arroubo regionalista e pela falênca programática, derrotada à partida por sucessivos resultados eleitorais.

Pelo menos é um propósito honesto, frontal, que à partida não engana ninguém - Estarei aqui para defender os interesses individuais, das empresas, meus, e de quem me apoiar. O colectivo, ou seja a NAÇÃO, que se amanhe e que trate da vida dentro do " Estado possível " que eu me encarregarei, se possível de deixar para eles.

Para conteúdo político numa época em que os desafios do milénio apontam inexorávelmente para a solidariedade e gestão colectiva ( no interesse global )tudo isso cheira a mofo e revela uma mentalidade "tripeira" de ver as coisas que faz da região do PORTO a zona, se não a mais pobre, uma das mais pobres do PAÍS.

Querer alargar essa perspectiva bisonha para o resto do País é de uma pobreza política que raia a demência.


Na verdade, o que L. F. Menezes quer dizer em linguagem cifrada é o seguinte " Em seis meses porei o Estado ao serviço dos privados, alguns privados, claro ".
CAVACO ACEITA REFERENDO EUROPEU

...titula o Expresso e eu pasmo-me com tal proclamação.
É sabida a posição do Presidente do Estado português em relação aos referendos aos Tratados - É CONTRA e suponho que essa posição, reiterada em mais do que uma intervenção pública,deriva das suas reservas legítimas em relação à capacidade dos eleitores possuírem capacidade, tempo e estudos suficientes sobre as matérias em questão que lhes permitam decidir com o mínimo de credibilidade democrática sobre as disposições contidas nos tratados internacionais. E tem razão, como a têm TODOS os cidadãos que são contra o referendo,mantendo todavia que os cidadãos, para lá da sua obrigação de se informarem, DEVAM ser esclarecidos sobre tudo o que diga respeito ao seu destino.

É , falando dos políticos que são a favor destes tipos de referendo, de uma enorme hipocrisia a assunção da Democracia por esses parâmetros populistas, quando a verdade é que a Democracia que nos orienta e ao Ocidente em geral é feita, gerida, modificada, ( às vezes de forma tremendista e abusiva das liberdades e garantias, como o fundamentalismo anti tabaco, também ele hipócrita e perigoso nos seus contornos burocráticos de ameaça de novas " cruzadas " burlescas e patéticas sobre a limitação do espaço individual dos cidadãos a coberto de preocupações sanitárias), dizia eu, pela " elite política " de que eles fazem parte integrante.

Voltando ao CAVACO, é inadmissível que ele não faça um discurso político, em sede própria, aos cidadãos do seu País a marcar a sua posição do CONTRA e a justificá - la em alto e bom som com os mesmos argumentos com que o faz entre os seus.

Por mim, só a Cobardia polítia o impede, assim como aos defensores políticos do Sim. É que a fundamentação do NÃO acabaria Sempre por ser Humilhante para os eleitores e população em geral.