Há um desvario metódico e nula imaginação a par de incultura militante na forma como o conceito EUROPA está a ser percepcionado por uma arrivista classe de burocratas que A tentam reduzir a uma gigantesca feira de Comércio.
Todo o sentimento de integração e socialização sonhado pelos artífices da mobilização jurídica de um estado de alma que após a Segunda Guerra mundial, depostas as armas e com a aproximação dos povos tendia para a criação de uma PAZ permanente, está a ser contaminado pela Incultura e pelo Mercado.
A recente " boutade " vinda da Alemanha, aconselhando a Grécia a desfazer -se do seu território e a vender a alma contida no seu património revela, pela " naturalidade " que permitiu tamanha alarvidade, a agenda do Directório europeu.
Que Europa se está a construir, quando se deixa cair o elo mais fraco em vez de o apoiar, corrigindo os erros e antecipando novas ocorrências tendo em vista as RAZÕES, culturais, politicas, económicas, que estão a levar os países mais débeis ao desespero, apesar de todos os esforços tendentes a harmonizar toda a sua HISTÓRIA aos ditames do Clube de Empresários cuja face se está a revelar com uma clareza cristalina.
Nesta data, como diria o outro, a sociedade europeia está a volatizar - se até que a batota se torne vigência e os tratados refeitos, com o regresso de algumas nações à protecção da Mãe - Rússia e de outros ao seu destino africano e sul americano.
" HÁ UMA AGENDA POLÍTICA NA MAGISTRATURA JUDICIAL E DE JUÍZES CUJO ALCANCE É APEAR O ACTUAL P. MINISTRO, SÓCRATES " - Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados
Confesso que as minhas limitações jurídicas obrigam -me, por vezes a uma auto - censura pelo alcance que as minhas opiniões possam abranger.
Hoje, tenho um advogado - Marinho Pinto, que continua a maravilhar - me pelo desassombro das suas análises e pela coragem com que pontua as suas opiniões sobre uma classe contaminada pelo rancor e deliquiescência profissional e por uma, essa sim, uma arrogância insuportável que os leva a sentir - se intocáveis em Democracia e por arrasto, os seus donos.
Marinho Pinto continua a desmontar a cabala e a manipulação sobre o P.M. porque pode e por uma questão de DECÊNCIA.
Nunca, em Portugal houve tamanho " concerto " de interesses tão díspares, das Corporações aos Sindicatos, do Povo e da elite, melhor, dos que têm voz expressa, da Direita e da Esquerda numa peixarada insane e demente e completamente cega aos interesses do País.
Toda essa energia, se utilizada no sentido da produtividade, da definição ética dos negócios,na obrigação de competência profissional, na responsabilização pessoal de melhoria do estado da Nação, faria de Portugal um grande País e não um quintal de má - lingua.
PROPOSIÇÃO - " é sumamente improvável que em assuntos graves do seu País a " opinião pública " não disponha da informação mínima necessária para que o seu juízo não corresponda organicamente à realidade julgada " - Gasset
Em Portugal, hoje, como há quarenta anos, antes de existir essa avalanche, recorrentemente daninha da opinião publicada, o juízo que a sua população fazia e faz sobre a realidade histórica do País tem sido sistemáticamente o MESMO.
Está nas ruas, nas reuniões infindáveis das associações partidárias, na cabeça dos intelectuais, na Rádio e nas penas de todos os comentaristas que no dia - a - dia nos infernizam a vida.
O " Abrupto " de J.P.Pereira, na linha da fulanização crescente da vida pública do País em torno do seu P.Ministro fazendo - o herdeiro e depositário do peso histórico da realidade portuguesa do passado, do presente e necessáriamente do futuro, lança no seu post - O buraco negro - um lancinante e patético apelo ao P.S para que derrube o seu Secretário - Geral. "... enquanto lá estiver não há sossego nas mentes, moralidade pública, sic (!!!!!?), estabilidade e paz civil...
Por Deus, que lamentável contributo de um intelectual na procura, isso sim relevante, das razões, não as vividas e lamentadas por todos os cantos do País, mas as do reconhecimento das VERDADEIRAS do atolamento do País, ao mesmo tempo que assiste, impávido, a sua elite ( acho que em Portugal este termo só é válido para os cientistas ) verberar o Estado ao mesmo tempo que O vampiriza e à sua população, que por sua vez sacode a sua responsabilidade pessoal e cívica numa pedinchice atroz e infindável ao mesmo Estado que insulta entredentes, tão HIPÓCRITA como os donos apátridas do resto da população.
Culpar o Estado, na pessoa de Sócrates, da incapacidade nacional de superação, enredando - o no mesmo ambiente fétido de INTRIGA que vai despovoando o País dos seus melhores deixando -o ao desvirgamento reumático de velhos rancorosos e à artrose mental dos restantes apátridas, apontando - lhe o caminho da emigração, é no mínimo INDECOROSO. Mas a vergonha, nos dias que correm, é outro anacronismo para os novos conspiradores.
Resta - me um conselho aos portugueses ( é arrogância, é ! ): - O desenvolvimento é uma tarefa nacional da responsabilidade, antes de mais, do seu POVO, de cada UM dos seus elementos e naõ de qualquer personagem avulsa, chame - se Sócrates, Cavaco, Manuela, Rangel, Pacheco Pereira,Jerónimo, Portas, Louçã, Belmiro, Amorim e quejandos.
MEXAM -SE! Sócrates é o menor dos males com que este País se debate. Vocês sabem onde estão os culpados e se não souberem merecem o que está a acontecer ao País.
Tanta Civilização, tanto conhecimento,tanta fragilidade e tanta impotência do orgulhoso Sapiens perante a Natureza, reduzindo - o de vez em vez aos primórdios do Mito e à caverna dos avós, com as mesmas interrogações e os mesmos pasmos e medos.
Haiti, Madeira, França, Chile, democratizados e referenciados à Gea, Trazendo e sempre à nossa memória o nosso destino comum e necessáriamente solidário tão esquecido no torvelinho do acessório e circunstancial...
Hoje fui uma melancia entusiasmado com o fascínio do futebol, nomeadamente o seu lado motivacional que, por razões ainda não inteiramente decifrados, faz com que as equipas se transformem, às vezes num curto espaço de tempo, de pés - de - chumbo a atletas com um dinamismo invulgar.
Parabéns ao Sporting, da parte desta melancia por esta semana, por esta bela partida de futebol que me proporcionou. Acordou tarde para o campeonato, porém o prestígio tem de se defender SEMPRE e hoje fê - lo.
