quarta-feira, janeiro 10, 2018

OUI!

MA BELLE!




ALLONS!...

De HASS, feminista militante e radical reage, como se não a tivesse compreendido, à proclamação de  Deneuve e de mulheres que não odeiam os homens, e, de esguelha, lê nessa tomada de posição, uma subalternidade masoq e solidariedade com a violência sexista.

Se quisesse ser mauzinho e... porco misógino, que é o que as lésbicas chamam aos homens que adoram as mulheres, diria que é sintomático que esse radicalismo feminista surja de mulheres que os homens não querem. E De Hass parece contemplar esse destino, que não a doce Deneuve.

FUNDAMENTALISMO PURITANO?

Gostei de saber que a Europa está a reagir a essa nova moda yanque. O que diz o Hebdo sobre isto?

Nada, absolutamente nada, tem os USA a ensinar à Europa. Tudo, mas absolutamente tudo tem os USA a aprender com a Europa. Fê - lo no passado e hoje, mais do que nunca terá de combater o seu insuperável provincianismo puritano e hipócrita, de maneira a nunca ter por representante pessoas como o seu actual presidente e mulheres abusadas a definir - lhe o uso da sua liberdade sexual.
Confundir violência sexual com a sedução e o cortejamento é não ter a subtileza cultural que a educação, a cultura que a literacia e o respeito humano acrescentam à relação civilizada DENTRO do espaço por nós habitado.

As modas, que recorrentemente disparam dos USA em globalização infame pelo mundo, pela imaturidade civilizacional que transportam não deveriam ser seguidas cegamente pela juventude mundial. Uma posição crítica e independente será sempre o melhor juíz da justeza, sem contrabando, do seu contributo civilizacional.
Teremos de ser, necessáriamente, melhores que eles.

terça-feira, janeiro 09, 2018

A FEMINIST TAKEOVER...


... and SAFO AS A WORLD LIDER?

Foi evidente, na cerimónia dos Globos de Ouro, a capitulação masculina, perante a apropriação simbolizada e levada à cena, da vontade da Eva sobre Adão, da Vénus sobre Marte, de Safo sobre Dionísio.
As fileiras feministas deixaram - se, alegremente, infiltrar - se pela LGBT, que viciou e tem torpedeado o compromisso humanista necessário a um novo tipo de relacionamento entre os sexos, sexos, digo bem e não géneros, nesta suja " guerra dos sexos " que mancha a nossa evolução.

A contrição expectante dos " senhores que restavam " naquele meio não reflecte, não reflectirá a narrativa que ainda decorre cá fora quanto ao extremar de posições e o " às armas " proclamadas pelas " abusadas " e , hoje não inclusivas, na soberania masculina.


O upgrade a que assistimos, desde que começaram as denúncias sobre o trogloditismo singular, vulgo assédio sexual, num mar de boa vizinhança que aos poucos ia demolindo séculos de circunstancialismos históricos que  moldaram o relacionamento pessoal e profissional a partir de uma posição de poder masculino, dizia, provém de uma minoria militante que elevou o nível da confrontação, justa, a meu ver, ao nível dos preconizados pelo machismo, ajudando a que deste campo venha à luz do dia o contrapeso ao ataque.

A cerimónia, marcada por uma catarse circunscrita ao meio que a despoletou, juntou predadores contumazes, juanistas confessos, adúlteros e adúlteras que de braço dado com as vítimas e paravítimas, consagrou a Nova Ordem Sexual, retirando simbólicamente ao macho a iniciativa da corte sem correr o risco da ostracização por ASSÉDIO. Notável!


Um erro clamoroso, esse cometido pelos frágeis peitos das feministas inclusivas, as que não odeiam e que não querem ser vítimas mas sim protagonistas do seu destino, como qualquer sapiens adulto.
Os sucessos alcançados estavam a melhorar os seus companheiros e não a afastá - los. Seguir hoje as " fake swords " das LGBT fará regredir por mais uns tempos a normalização civilizada de todos os homens e mulheres deste planeta.
Se a luta continuar a ser pela liberdade será virtuosa e contará com a cumplicidade activa dos seus companheiros. Se for pelo Poder... será feia, muito feia.

segunda-feira, janeiro 08, 2018

PORTUGAL/ANGOLA

INCOMPREENSÕES SOBERANAS E...

...MÁS DIPLOMACIAS

" Esta coisa de haver nações - irmãs dá sempre merda, já se falou disto atrás mas que se dê mais uma achega ao assunto " - OLIFAQUE - João Magueijo

Inaceitável, o que se prefigura como uma chantagem inadmissível da liderança de Angola sobre o sistema político português, ponto.
Vejamos...
Perante o quadro de acusações do Ministério Público português ao ex - vice presidente de Angola, Manuel Vicente, entre outros altos dirigentes angolanos, arguido num processo de corrupção de um procurador português pelo arquivamento da investigação de crimes atribuídos a Manuel Vicente e eventualmente aos casos que lhe coubessem investigar, a troco de vantagens materiais e ocupação de lugar de relevo em instituições onde o Estado angolano, em Portugal, geria, Angola brandiu, numa primeira fase a imunidade diplomática do seu , na altura vice - presidente e agora a transferência do processo à sua soberania.
Esta abertura, suavizaria, de algum modo, a intransigência do Ministério Público numa matéria exemplar que contempla um dos seus e da qual difícilmente cederia e abre espaço a uma diplomacia subterrânea onde os interesses de Portugal, na parceria económica que almeja fortificar em prol dos portugueses aí residentes como colaboradores  e das empresas exportadoras, seriam salvaguardados.

Não me espantaria que a Magistratura portuguesa, dominada pela Direita, no quadro dos interesses ideológicos em presença hoje em Portugal, tenha a tentação de complicar a vida do Partido Socialista no governo, numa intolerância superlativa à superação deste caso e projectar as consequências para a luta partidária. Daí ser uma obrigação do Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Justiça e do governo em geral e o que resta da visão de Estado do PSD, a resolução temperada deste impasse, pelo que as declarações públicas enquanto funciona a diplomacia serão, de todo, contraproducentes.

Essa terá de ser a posição do Estado.
A minha..., não me perguntem.