sexta-feira, julho 16, 2010

RECAPITULEMOS...

É de todo evidente que este mortal que por aqui anda não se " formou " em Ciência Política nem tampouco em Ciências económicas e financeiras e quando um dia se viu perante alguém que lhe perguntou - O que É o senhor? respondeu - lhe: - O que SOU, sou -o melhor do que si e o que FAÇO na minha profissão muito difícilmente alguém o fará melhor ou estará mais bem formado do que eu.

Esta é a " filosofia " de VIDA que acho que todo o cidadão tem de abraçar, por si, pelos seus,pela sua comunidade, pela nação a que pertence, pelo País onde vive e pela espécie a que pertence. Mais do que filosofia de vida É UMA OBRIGAÇÃO.

Por várias vezes tenho referido por aqui o meu " apoio " ao Sócrates, ao político português que hoje é P.Ministro. Quem me soube ler saberá que esse apoio é casuístico, temporalizado e mediado pela história concreta de Portugal de cujo conhecimento geral e aprofundado ultrapassa, para minha consternação, o do meu país de origem, por falta de tempo e de pesquisa que não negligência.

Tudo isso para repetir, por causa das moscas, que para mim a Política, a ser uma ciência, sê - lo - á sempre formalmente, assim como a Economia e as Finanças, já que os pressupostos que os norteiam no mundo que me viu nascer são puras abstracções que as tautologias decorrentes darão consitência interna, eventualmente,mas desfasadas da história dos povos e não puras consequêncas dela.

Este " distanciamento " situa- me, hoje, como um puro, porque desinteressado,observador não diletante do país onde vivo há quatro décadas.

quarta-feira, julho 14, 2010

PULHÍTICA!!!? POLÍTICA!!!? CHICO-ESPERTICE!!!?

Venha o diabo e escolha.

Uma das grandes fraquezas da Democracia é o ataque que recorrentemente sofre o Estado, cuja função última e não menos importante é a sua salvaguarda.
Nos dias de hoje temos sido surpreendidos com comportamentos que raiam o absurdo.

Se não vejamos...Não houve nenhum Estado mundial que se tenha abstido de precaver as suas nações das consequências da brutal crise provocada por uma franja da sua população.Para isso exigiram sacrifícios ao seu povo em nome da salvação de um sistema que o afunda em desespero.
Afastado o espectro da falência da cleptocracia, eis que estão de volta,revigorados pela miséria alheia, os mesmos paradigmas de sempre.

O absurdo esteve também na crença no determinismo económico e na redundância imutável do seu comportamento. A colmeia salvar - se- á mesmo que as abelhas não façam a mínima ideia como funciona.

No Portugal de hoje, aparentemente em vias de mudança de líderes, a mensagem dos pretendentes tem sido CLARA. Quem não A entender ou voluntáriamente a abraçar terá de assumir as consequências, SEM UM PIO. Será comer e calar.
É que a famigerada liberdade de escolha tem de ter consequências. A antevisão dessas consequências tem de ser também uma OBRIGAÇÃO.

É que as crises caem SEMPRE sobre os que escolhem, ou não?