sexta-feira, junho 15, 2007

PALESTINA e o Ocidente..

Gostaria, palavra que gostaria de entender os critérios que orientam as definições das políticas do Ocidente para o Médio- Oriente, nomeadamente com a Palestina.

É que nos últimos tempos, tudo o que se fez e se imaginou para aquelas paragens ribombava a má-fé e as consequências disso já tinham sido antecipadas por TODA A GENTE com dois palmos de testa e mínimamente informado da sua história. TODA A GENTE, excepto os políticos ocidentais. Simplesmente espantoso, ou se calhar nem por isso e os palestinianos estarão, indefinidadmente e ad aeternum, a pagar o se terem dado a " conhecer " ao resto do mundo em setembros negros e desvios de aviões na década de sessenta

Quem é que não tinha previsto que HAMAS não iria ter a mínima hipótese de governar os farrapos do seu adiado País, assim como não teve o partido islâmico em Argélia apesar de terem ganho legítimamente as eleições?
Os entraves, as conspirações os boicotes, a asfixia económica só podiam ter esse desfecho - a guerra faccionista.
Pelos vistos ninguém esqueceu a humilhação que provocou a Israel.

Torna-se cada vez mais claro a asnice cometida contra o Iraque, que caminha a passos largos para aquilo que sempre se temeu- as Repúblicas Islâmicas.

Quem julgará os culpados desse enorme erro político que já provocou milhares e milhares de vítimas com a procissão ainda no adro!!!?

quinta-feira, junho 14, 2007

OTA - ALCOCHETE - POCEIRÃO PORTELA mais um...

Foi apresentado o estudo de uma alternativa à OTA. É assim que as coisas devem ser feitas - fundamentadas.

Onde estão os outros projectos? Ou vamos ficar eternamente à espera que após os estudos comparativos dos dois projectos que vieram à luz apareça um outro?

Por mim quero crer que as críticas que se fizeram à Ota não abordavam específica e sómente os aspectos técnicos que até ver será o que o LNEC irá fazer. De qualquer maneira é de saudar a mudança de agulha do Ministro.

domingo, junho 10, 2007

ATRASADOS MENTAIS

Portugal tem 500 mil habitantes que sofrem de doença mental.... Por coincidência é o numero dos residentes na capital.Mas eu acho que este número peca por defeito, infelizmente.
BUFARIAS RESPEITÁVEIS... OU NÃO?

O que se delata, quem delata, para que se delata, os benefícios da delação, são associações inseparáveis da DELAÇÃO.

O termo em si, carregado de conotações perversas associadas a um tempo histórico morto e enterrado, já merece uma desconstrução que lhe devolva o verdadeiro significado. Há palavras outras em português que definirão com mais clareza as nossas intenções e compreensão das realiodades.

" Carlos Barbosa ao detectar uma Brigada da GNR escondida nuns arbustos e de radar ligado, saltou do carro e foi para a estrada mandar abrandar os outros condutores " - Expresso 9/6/07

Alguém chamou a isso dissuadir.

A blogosfera é o maior espaço universal de denúncias, bufarias,delações de que há memória.

Isso faz de nós todos BUFOS?
CIMEIRA EUROPEIA

Vem aí a presidência portuguesa da Europa e um dos assuntos que Portugal considerou e bem como prioritário foi a África, um relacionamento que se quer novo com esse magnífico Continente cujo futuro foi adiado há já demasiado tempo, tanto por culpa dos ocidentais como pela ainda, infelizmente, corrupta classe dirigente.

A Europa teve uma relação priviligeada com esse continente e, aparentemente, com excepção da Grã-Bretanha e Portugal, parece que nenhum outro País está em condições de dialogar positivamente com as suas nações.

Em resposta a perguntas feitas por jornalistas, foi-me penoso ver que nas vésperas da Cimeira, lideres europeus como Joseph Daul ( presidente do PPE ), J. Martin Schulz, ( presidente do PSE ) associaram os direitos humanos de maneira tão determinante a qualquer desenvolvimento futuro das relações.

Sejamos claros: exigir "a priori" e tão enfáticamente esse desiderato cultural ( civilizacional para os ocidentais ) a um Continente que também por culpa nossa, ainda luta contra a fome, a miséria e pandemias, pela SOBREVIVÊNCIA, em suma, é pôr o carro à frente dos bois.
Aquilo que na Europa é hoje uma obrigação moral - os direitos humanos- foi uma árdua conquista obtida ( !!!? ) depois de resolvidos ( !!!? ) os problemas tão básicos hoje entre nós -a sobrevivência.

Não globalizar a toque de caixa o que não é possível fazer, não sermos hipócritas na criação de alibis para deixar passar mais esta oportunidade de RACIONALIZAR de vez, com acções construtivas, desarmadilhadas, as solidariedades efectivas que os líderes africanos esperam e desesperam, quando se deslocarem expectantes a Lisboa para ouvir da Europa o que deve ser ouvido.