sábado, julho 14, 2007

AS SELECÇÕES DOS PUTOS

Acho que já chegou a altura de retirar o comando da selecção dos " putos " das mãos de quem tem provado ser completamente incompetente na sua formação e direcção.

O nacional porreirismo não pode ser um método de trabalho do responsável máximo das selecções, de seu nome Scolari, porque corre o risco de ser arrastado na falta de autoridade que normalmente só a incompetência produz.

Couceiro já provou à saciedade que é um mau treinador. Nem vale a pena mencionar as oportunidades que já teve para fazer algo que se veja. Portanto, o seu afastamento do contacto com as selecções tornou-se uma obrigação, que na minha opinião até devia ser expressa, tanto pela Federação como pelo Scolari. Enganaram-se, pois, e devem dizê-lo públicamente.

sexta-feira, julho 13, 2007

CARTA ABERTA a um jornalista

A propósito da sua crónica na " Única " de 13 /7, e no seguimento das minhas críticas aos jornalistas de Portugal, aproveito para lhe pôr em consideração o seguinte:

No jornalismo, como em todas as profissões, há ( deveria haver ) uma componente cívica sempre presente. Essa componente cívica prende-se, no que diz respeito aos jornalistas, à obrigação de competência ( conhecimento da lingua veiculada ), rigor ( ausência de má - fé intelectual ), cidadania ( obrigação moral e profissional de " promover ( bons ) hábitos culturais, como fazemos com os nossos filhos e amigos, não?, no sentido de melhorar a ili teracia dos cidadãos ), e por último e mais importante, CORAGEM ( na defesa dos seus conteúdos ) .

Infelizmente, poucos jornalistas em Portugal teriam a coragem da pivot Mika Brzezinskida MS NBC, de se recusar a abrir um telejornal com a trivialidade da saída da cadeia de Paris Hilton ou de, em Portugal com o nome da nova namorada de C. Ronaldo.
Este problema da coragem é importante porque está intimamente ligado à competência de quem diz não. Só a mediocridade se acomoda ao protelamento dos principios ( profissionais , morais e outros ) em nome de protecções ( alibis ) várias, do emprego, da família, dos amigos, etc, etc.

Em Portugal, figuras de coragem como M.S.Tavares, Inês Pedrosa, Pacheco Pereira, Clara Ferreira Alves, entre poucos outros, como B.Bastos, V.J.Silva, não abundam e a diferença que fazem entre " fazer fretes" e serem jornalistas, reduz a massa dos funcionários da Comunicação Social a essa expressão mais simples: funcionários, robots, paus - mandados, incompetentes por inerência, venais por cobardia, analfabetos por má formação, incultos por defeito próprio, intriguistas por defeito de carácter, neutros por ausência de formação educativa e cívica.

Por isso, meu caro J. A .Carvalho, o problema não está na politização das noticias, porque toda a noticia é politica e passível de interpretação política. Acontece, por outro lado, que o papel dos jornalistas não se deveria esgotar na informação. Tem que ser também ele, FORMATIVO, e daí a importância de Ouvir e Ler as pessoas mencionadas atrás; também é isso ( a credibilidade ) que me fará parar e ler a sua crónica QuemTV.

Só uma revisão urgente como diz vos melhorará e por arrasto, também os nossos cidadãos. Mas também, se me permite, tenho um conselho: reflicta melhor ( já que este assunto, para si apolítico, o perturba ) sobre o papel dos jornalistas e pondere o contributo que devem dar à sociedade para além da informação, já que a NET o faz melhor como sabe, como savana de liberdade e livre expressão que é.
Quero crer que, desculpe a impertinência, se sente frustrado, ( para mim com razão ) do seu papel que hoje representa como jornalista na função que actualmente exerce e do eco que sente, sentirá? do que faz
Creia que isso é um bom sintoma...

Sem agravo, de um leitor atento.

segunda-feira, julho 09, 2007

SALAZAR E SÓCRATES...

O SR. PROF.DOUTOR Henrique da Silveira, distinto leccionador do IST, do qual desconheço ( ignorância minha, definitivamente ) qualquer feito digno de nota no sentido de tornar melhor este País, do qual agora passo a conhecer as procupações, produziu no seu espaço de liberdade crítica, o seu blogue critico musical.blogspot.pt , um exercício, no mínimo revelador do estado em que ainda se encontra o espírito democrático em certas franjas de Portugal.

Chamou-o, ao exercício ( suf. -- , é a minha nota ) Salazar e Sócrates.

Confesso que a pobreza da redacção, do discurso bafient0 e corporativo não precisou de me guiar até ao fim para concluir do mal - estar que atravessa a sociedade portuguesa, não só a representada pelo feroz ataque corporativista de que não há memória em Portugal, ( nem o seu inventor - Salazar faria melhor ) como a outra, a dos privilégios apossados num tempo de lutas que se queriam solidárias, patrióticas.

Para o SR. DR. PROF. Henrique da Silveira, a coisa resume-se a isso: Sócrates um engenheiro trôpego, não licenciado no OLIMPO da IST, não merece o direito de ser arrogante e determinado porque issso é um privilégio que só Salazar e eventuais admiradores, tão brilhantes como ele o foi podia autorizar-se.

Ele mesmo o disse " Apesar das diferenças prefiro claramente o ditador de Santa Comba ". É claro que não é preciso coragem NENHUMA para o dislate e despudor, actualmente. A coragem, essa exigia-se nos tempos de tão encarecida saudade por parte do SR. DR. PROF. Silveira.
É claro que ele não pode, no decurso da sua actividade como funcionário do Estado, em frente dos seus alunos botar este tipo de discurso. E PORQUÊ?

Eu já tinha reparado que a prática governativa de Sócrates estava a pôr muitas carecas à mostra e a demonstrar que o conceito que sobre a Democracia tem muita gente é um bocado surrealista, ou seja - Rejeita-se o socialismo e ao mesmo tempo as estruturas que devem nortear o tão querido liberalismo e quer-se que a sociedade funcione em socialismo virtual para a ralé e laissez- faire para os negócios. HIPOCRISIA, claro!

P. S. Palavra de honra que não estou à espera de nenhuma migalha por parte do Governo que não me conhece de lado algum, nem nutro especial predilecção pelo poder, como um anarquista convicto que sou.
A verdade é que acho que as pessoas, a começar pela parola e provinciana elite portuguesa, não têm problemas com o Sócrates, mas sim com aquilo com que enchem a boca e os ouvidos dos outros parolos - a maltratada DEMOCRACIA

domingo, julho 08, 2007

Da Democracia e da livre expressão...

Palavra que me sinto defraudado pelo despudor que grassa últimamente pela comunicação social e derivados, ( até o clero entrou agoara na dança da manipulação) inclusive neste espaço da blogosfera, da noção primária que muuuuita gente tem da Democracia, da autoridade do Estado e da livre expressão que tanto glosam e são incapazes de a praticar olhos nos olhos com os " chefes " directos.

A incapacidade da Oposição em ter uma politica credível e alternativa, dentro do sistema liberal que glorificamos, tem alimentado, por puro oportunismo politico, uma polémica desajustada e absurda sobre as " manifestas intenções do socratismo de criar um Estado totalitário ".
Já não há nenhum discurso oficial, feito por A, B ou C, ou por a, b ou c, nenhuma acção de A, B ou C ou de a, b, ou c, que não passe por um estreito crivo de filtragem na descoberta de intenções malévolas de controle autoritário.

Passando por cima e baseando-me nos últimos casos conhecidos de suposta deriva anti - democrática,deixo uma pergunta: - Em que País do mundo, democrático ou não,se permite a um funcionário do Estado,seja de categoria A ou a, no exercício das suas funções, criticar livre e alarvemente o Estado através dos seus representantes eleitos?

Não confundir o excesso de zelo de alguns zelotas,dentro do Governo a espaços, que sempre os houve, com directivas governamentais,também é um exercício saudável para um democrata, labirintico para muita gente, mas mesmo assim de aconselhar a muitos alarmistas que por aí pululam.