sábado, junho 13, 2020

CENTENO, pois claro...

O POLÍTICO


MÁRIO CENTENO deve estar a olhar com um orgulho não disfarçado as demarches parlamentares no sentido de obstar a que seja convidado para exercer o cargo de Governador do Banco de Portugal.

Uma votação negativa, ad hominem, procura a Oposição de Direita e do partido dos animais ( PAN) contra a competência, nunca posta em causa durante os mais de mil dias que exerceu, com brilhantismo, o cargo de Ministro das Finanças de Portugal com resultados espectaculares e como presidente do Eurogrupo, com não menos aplausos.

Porquê esse ataque? E não quando, pelas mesmas razões de compatibilidades, foi designado como presidente do Eurogrupo. A UE confiou na sua imparcialidade ética, nós não?

Num país de " manhas e falsos prestígios " como causticou o poeta, seria bizarro que outro, por razões outras, naturalmente políticas, viesse a ser designado. Não faria sentido.

quarta-feira, junho 10, 2020

USA -UM IMPÉRIO FALHADO II

INSANIDADE

Entretanto, muita coisa aconteceu no "Império ", com o assassinato filmado de Floyd, um cidadão negro norte americano, às mãos, melhor, pelo joelho de um agente da polícia em longos angustiantes oito minutos. Morreu sufocado.
As reacções perante um acto de uma cobardia atroz, com a abjecção da satisfação estampada na cara do patife assassino, foram globais. Ninguém, exceptuando o actual presidente dos USA, terá ficado indiferente à barbárie. E a violência reactiva explodiu por todo o país. Nada de novo, dir - se -á, R.King foi há pouco tempo e nada mudou nem mudará.

Os USA, no mais profundo da sua natureza, originária e actual tem no seu imaginário, político, social económico, uma cultura de violência.
Sobre o assunto, nada como os retratos de Chomsky, Oswald Winter e Michael Moore, para compreender o porquê da perigosidade de um país fracturado e que se desconhece olímpicamente.

Nunca, na sua história, o sistema foi posto em causa ou sequer discutido.O tumulto universitário dos anos 60 mais não foram que uma tentativa de actualização que não de revolução.

A pandemia voltou a pôr a nu o absurdo da deificação da liberdade individual num sistema armado até aos dentes para dela se defender.