sábado, fevereiro 27, 2010

VOCÊ CONFIA NESTE HOMEM?



Para começar, a pergunta é oblíqua, desonesta e intelectualmente impertinente.

Eu sei que o actual P.M. tem ajudado os MEDIA e principalmente os MERDIA a fazer pela vida com os únicos argumentos que lhes têm permitido pôr -se a salvo da falência. Não esperava era que o " I " também embarcasse por esse caminho.

A pergunta do " I " arranca com uma reflexão de um misantropo - Schopenhauer a glorificar a Desconfiança como uma necessidade de endeusar a raridade da Probidade no Sapiens.

Schopenhauer também disse in O Mundo como Vontade e Representação - O mundo é a minha representação. Glosando o título e a postura seria de perguntar ao portentoso pessimista, como o fizeram ao Fichte, segundo Durant, " E que diz disto a sua mulher? ". Só que ele nunca teve nenhuma.

Voltando, para mim desonesta pergunta, no tempo e no espaço,convinha definir à partida o que é que se entende por Confiança e a impossibilidade, pela distância e de facto, dela existir entre o cidadão e quem o governa.
A Confiança, por si, é um conceito mais emocional que racional, unipessoal,equívoca e dada a interpretações das mais variadas consoante a nossa necessidade temporal, subjectiva de A sentir. Parte de dentro para fora de cada UM de NÓS.
Difícil de configurar em relações não - existentes como a descrita acima,a única resposta sincera no inquérito às " personalidades " do " I ", está com aqueles que responderam - NÃO SEI!

O resto são opiniões que o pessimismo de Schopenhauer colocou ao nível da preguiça, vaidade e egoismo.

O Portugal dos pequeninos não perdoa ao P.M. " Que é a modéstia senão humildade de hipócrita, por meio da qual, num mundo tumefacto de Inveja, alguém pede perdão dos seus méritos aos que não possuem nenhum " - Schopenhauer,a " imodéstia ", em confronto com o rasteirismo larvar e atávico que o País carrega sobre os seus ombros.
A " sentença " já foi dada ao homem que não quer pertencer à carneirada - Ele não é dos nossos - e tem de ser corrido se não alinhar, juntamente com os seus mais próximos e iguais com o " espírito " do País.


O resto, o resto, é uma história conhecida por TODOS os que, quando lhes cheiram a sangue juntam - se ao festim.

Na Natureza fazem - no as hienas e os abutres.


P.P ( post/post ) - Já agora,depois de ter merecido a CONFIANÇA dos cidadãos que o elegeram democráticamente, mesmo depois da barragem de calúnias e opiniões transformados em " factos ", sobre TODOS os outros confiáveis ( e por que não colocar, a partir de hoje, as fotografias dos que responderam NÃO a par dos líderes dos outros partidos e fazer a mesma pergunta, que para mim já foi respondida nas eleições de há cem dias ), convinha perguntar a esses notáveis cidadãos minoritários o que é que pensam que seja o sistema democrático.

terça-feira, fevereiro 23, 2010

MADEIRA

Um tempo de mágoa, de horror e de tragédia.

Um tempo de lembrança de um destino comum e da noção da entidade NAÇÃO, tão esquecida no torvelinho de futilidades com que nos têm distraídos por estes dias, por esta década.

Um tempo não de palavras e de pornografia mediática, mas de acção decidida e desprezo aos barulhos dos " MERDIA " é o que se EXIGE ao governos da República e Regional.

Que cumpram bem o seu dever com a população afectada e com o território trazendo de volta a sua beleza.