sábado, junho 10, 2017

VENEZUELA

MAIS UM ÁS EM DEMOLIÇÃO





" Não há nada no mundo que esteja melhor distribuído do que a razão; toda a gente está convencida de que a tem de sobra " - Descartes

Não deverá ser, certamente, ao detentor da verdade racional, a existir, mas simplesmente à capacidade de pensar, ou, no mínimo, de se " ouvir ", em concordância, sem abrir a boca, comum de todos, a razão da reflexão do filósofo, que a outra, a Razão, aquela que nos distingue será outra coisa, DECIDIDAMENTE.

Da impossibilidade( !!!???) de governar contra o povo, manipulado ou não, estupidificado ou não, iluminado ou não, a História tem enciclopédias de lideranças apeadas. Quando, por razões várias, e na América latina o gatilho percursor é sempre o mesmo e sem esconder a face da doutrina, a relação entre as lideranças e o povo se quebra, o naufrágio é mais que certo; para mais quando, nos bastidores, o inimigo transporta uma experiência e um savoir - faire de décadas que os êxitos refinaram nas desestabilizações nacionais dos apelidados regimes, um anátema sobre a independência de Estados sem coleira, pelos U.S.A.
O presidente Maduro está, pois, de saída, assim como outros líderes regimentais do Globo.
A partir dos erros chavistas e da inexperiência de Maduro foi possível construir a narrativa que está em desenvolvimento e que já funciona por inércia.
Quem se seguirá na minha lista? 

Entretanto, o snobismo intelectual e político insiste, aqui como no resto do Ocidente a fazer o papel de idiotas úteis na obliteração das causas substantivas dos fracassos induzidos e na elevação tremendista dos seus efeitos.

E tudo em nome da Liberdade e da Democracia. QUAL? O nosso REGIME.

P.S.
Estranhamente não consigo tirar toda esta vermelhidão deste texto. Bizarro! E se calhar não...

terça-feira, junho 06, 2017

DO MAL, O BEM

WELL...

TRUMP 

Espantosas as intervenções do presidente americano na sua primeira deslocação para fora do seu país. Começou por ser vendedor ambulante na R.A.U e cobrador de fraque na Europa antes de ser um pirómano planetário.
Se no Oriente - Médio já tinha esboçado comportamento típico de bully de recreio, na Europa perante a representação feminina do poder europeu - Merkel - refinou - se em deselegância, que Macron pôs na ordem.
Vejamos, meio a sério e meio a brincar...
Trump, qual mafioso, exige o pagamento de uma protecção para a insegurança que o seu país tem provocado nas últimas décadas pelo planeta sob o alibi de uma protecção dos interesses americanos. Por outro lado, apesar da histeria anti - soviética inculcada na Europa pelos U.S.A., a ameaça foi puramente ideológica e a guerra fria nada mais do que uma escaramuça sobre o tráfico de influências de duas super - potências. A guerra sempre foi política e serviu os interesses, comerciais do lado americano e políticos dos soviéticos. Tudo o resto foram encenações bem engendradas que só muito difícilmente não são desmascaradas.
Com a Rússia de Putin a encenação, para gáudio dos estrategas políticos de ambos os lados vai de vento em popa. Trump que o diga... e Putin, também...

A Europa, hoje, não tem inimigos externos; tem - nos dentro de casa, pela negligência na integração dos imigrantes e azedumes externos pela cumplicidade com os U.S.A. nos desmandos planetários, pelo que, surgiu, com o trumpismo, uma oportunidade rara de se recompor como espaço continental exemplar no contexto do planeta. Afastada a toupeira britânica no boicote à U.E. como espaço federal a federador das suas nações, chegou o tempo da criação da Europa dos cidadãos e da liberdade dos povos que comungam dos princípios essenciais da Democracia, do Estado de Direito e dos direitos humanos, conquanto haja lideranças capazes.
                 .
No mínimo, uma outra singularidade, essa circunstância geopolítica de vermos um alinhamento da Europa com a China e os signatários do Tratado de Paris contra as posições dos U.S.A., melhor, de Trump no que às preocupações sobre o aquecimento global apoquenta o resto do mundo e no concernente às medidas a aplicar por todos para amenizar e eventualmente atalhar a barbárie ecológica sobre o planeta. 

É - me particularmente difícil falar de posições americanas quando me refiro às directrizes governamentais do actual, e esperamos que não por muito tempo, ocupante da Casa Branca. É que a civilidade norte - americana não se poderá rever, definitivamente, nessa cegueira.