sábado, maio 04, 2013

D'A ELITE DO REGIME VI


                                                                  O FILISTINO

INADVERTIDAMENTE APAGUEI O POST AQUI INSERIDO HÁ DIAS SOBRE O MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS, PAULO PORTAS, E NÃO SEI COMO RECUPERÁ- LO...

P.S.

ACONTECE QUE O PRÓPRIO SE ESTÁ ENCARREGANDO DA ACTUALIZAÇÃO DO QUE FOI ENTÃO POSTADO, O QUE AGRADECEMOS...

D' A ELITE DO REGIME VII



                                                                   O CATAVENTO

Há uma casta de funcionários burocratizados na UE que da teoria Política reteve o manobrismo e jogo de cintura e da sua  praxis o acautelamento dos interesses próprios e dos aliados de ocasião.

O presidente da Comissão europeia, Barroso, é a imagem consagrada da mediocridade de uma liderança.  As qualidades pessoais adstritas, pela sua inadequação política que não diplomática, ao cargo, fazem dele uma quase nulidade na função nacessáriamente abrangente que o cargo exige no  funcionamento global de uma UE que paulatinamente se desagrega com o seu beneplácito cúmplice.

A tristeza de ver um formidável projecto como pensado, não por políticos mesquinhos e sem visão e grandeza mas pelos seus pensadores, nas mãos de uma tal mediocridade liderativa, conformista, seguidista e deslumbrada pelos afagos dos donos, é penosa.

A História acabada que esses funcionários estão a escrever será feita um dia quando, em nostalgia, sob as ruínas de uma decadência entrevista e revisitada, se lançar um olhar para o exterior, para os Outros.

O enorme drama da superação das supervivências nacionais, como diria Gassett, na sonhada construção dessa Europa, hoje adiada e sem futuro, está hoje transformada numa tragicomédia, ameaçada pelas subserviências ( espantosa ironia histórica... ) nacionais e a apropriação, através do controlo das suas figuras de proa, das suas instituições.

Em vez de portador de uma missão histórica, Barroso borrou a pintura aceitando ser o master's voice dos ventos dominantes; os de hoje são da Alemanha.

domingo, abril 28, 2013

D' as interpretações...

... e das perspectivas lançadas sobre o discurso do presidente da República no dia 25 de Abril na Assembleia da República tivemos visões , isso mesmo, de todos os tipos, como seria de esperar.

As fundamentações racionalizadas sobre o que disse Cavaco, as suas intenções ao verbalizar nesse dia, numa cerimónia simbólica de apologia de libertação a recusa de alternativas, remete - nos ao  - NÃO HÁ ALTERNATIVAS - de Passos quando, num aproveitamento cínico e despudorado das circunstâncias do resgate, resolveu impôr uma agenda ideológica reaccionária e passadista sobre o país, fazendo - o, como se constata hoje, regredir de décadas.

A contradição evidente no discurso de quem apela ao consenso e ao mesmo tempo desvaloriza as eleições como referência de debate é políticamente revelador de uma ideia do país menorizado por uma promovida elite pequeno-burguesa a quem a nivelação democrática é desvalorizadora da excelência alcançada.

Na mesma ordem de ideias dos aderentes à bondade do discurso presidencial vemos o pragmatismo governamental apresentado como alibi da vacuidade ética e de expedientes de toda a ordem, como o recente caso dos SWAP, atesta.

Confundir, como o fizeram muitos, uma cerimónia simbólica e ritual, concernente à instituição Presidência da República, como aconteceu nos USA recentemente que não ao detentor, passado ou presente do cargo, por mais imbecil que tenha sido no exercício do cargo, como o foi Bush jr., com tolerância democrática à asnice criminosa do dito, é obra e compará - la enviezadamente com as críticas feitas ao discurso do presidente português apresentadas como intolerantes, é sofismático, como o fez H. Monteiro no último Expresso.

O " espírito democrático " não É a tolerância com aquilo com que não acreditamos, é pelo contrário, a sua crítica livremente expressa e o desmascaramento das inverdades dadas por adquiridas e como definitivas.
Ninguém negou ao Cavaco a opinião e a assumpção do seu pensamento sobre o país, era o que faltava. 
O que se deplorou foi a batota de ver o representante assumido de TODOS OS PORTUGUESES ao reboque de uma facção, melhor, fracção do todo e silenciar o resto do país, como só o fazem ou tentam fazer os donos, não do regime democrático mas das coutadas.

Por mim, o fundamento da Democracia está mais na Intolerância e Crítica do que no silêncio e tolerância bovinas.