quarta-feira, julho 03, 2013

AO SR. PRESIDENTE, A.CAVACO SILVA

DEITE ABAIXO ESTE GOVERNO! 
Sugiro - lhe um Governo de iniciativa presidencial e dou sugestões... As minhas razões ancoram - se no perfil dos convidados e as necessidades do país.

P. Ministro  --                 RUI RIO
M. Finanças                    FRANCISCO LOUÇÃ
M. Economia                  PIRES DE LIMA
M. N. Estrangeiros         ANA GOMES
M. S.Social/Emprego     BERNARDINO SOARES
M. da Saúde                   PAULO MACEDO
M. da Agricultura           BAIÃO HORTA
M. Obras Públicas          HELENA ROSETA
M. da Defesa                  LOUREIRO dos SANTOS 
M. da Educação              M. LURDES RODRIGUES
M. da Justiça                   ANTÓNIO COSTA
M. dos Transp./Energia  TEIXEIRA dos SANTOS

Aposto que com um mês para prepararem um programa operativo e contundente face a todos os condicionalismos exigidos do exterior e do interior, surdo e autocrata, o país era capaz de se safar. É claro que a responsabilidade de dirigir o Conselho de Ministros será sua. Ainda tem legitimidade e legalidade para o fazer,  sem mencionar o DEVER actuante que o país aplaudiria.E quando falo do país refiro - me à maioria da sua população.
A Democracia e o País agradeceriam...

IRREALISTA, EU !!!???

ADENDA - É evidente que à Banca e às grandes corporações, nomeadamente a Banca, nacional e internacional que esteve na origem ( está sempre... ) desta nova crise e forçaram os resgate com a perspectiva, como veio a acontecer, de se recapitalizarem à custa dos contribuintes, não lhes interessa, de maneira nenhuma a suspensão, mesmo que temporária, da obscena corrente que lhes  vai enchendo, quase sem esforço próprio, para lá da pressão política, os cofres, SEMPRE EM NOME DO INTERESSE NACIONAL, pois claro!
O sr. sabe disso, não sabe?

ET TU, BRUTE ?...

...,Estará entretanto a ruminar em Berlim, decerto com muita solidariedade europeia, o Presidente do Conselho de Ministros de Portugal, o sr. Passos Coelho, com o trambolhão que desequilibrou, aparentemente de vez, o Governo, com a debandagem do Gaspar e agora do parceiro da coligação, Paulo Portas.

Excelente a capacidade de resposta , ia dizer política, partidária revelada na sua mensagem ao país, não deixando que a saída à francesa do seu parceiro da coligação lhe deixasse o ónus de acarretar sózinho com a responsabilidade da queda do governo por demissão própria.. Foi, neste caso, bem aconselhado na resposta a dar.

Por outro lado, confesso que tenho dificuldades, como observador neutro que baste, de ajuizar com argumentos apoiados políticamente da bondade ou falta dela do gesto dramático de ruptura por parte do líder do CDS, abandonando uma coligação onde muitas vezes se sentiu como um mal necessário de cujo contributo dispensável fez agora a leitura decisiva.
Terá sido a correcta?
Em termos individuais foi - o certamente. E o CDS, o que pensará disso? A ver vamos.

Entretanto, já não há como escapar, Belém já está a arder...

segunda-feira, julho 01, 2013

AUF WIDERSEHEN, GASPAR!





" Não dever nada a ninguém ", pelo menos em Portugal, vulgaridade suprema para F. Savater, teve a sua tradução e citação no ex - ministro das Finanças de Portugal quando num arroubo de independência política e funcional enfatizou - " Eu não fui eleito coisíssima nenhuma ", traduzindo a ausência, como cabeça do Governo de  quaisquer eventuais satisfações a dar aos eleitores. A haver, elas seriam, por força das circunstâncias, dadas à exterioridade, também ela não- eleita - à troika.

Não admira que, segundo a leitura feita à carta de demissão, tivessem sido exactamente os mecanismos de controlo democrático, nomeadamente o Tribunal Constitucional, a estar na origem das dúvidas e finalmente, da demissão de um pseudo - iluminado que falhou tudo o que na sua acção política(!!!!???) exigiria a uma previsibilidade racionalizada, que se revelou uma ida às bruxas.

Para ser sincero, quase se poderia lamentar o seu afastamento do escrutínio dos portugueses, já que de regresso eventual a Bruxelas ou Frankfurt a sua previsível audição como conselheiro das receitas a impôr a países sob resgate será no mínimo... surreal.

De qualquer maneira, boa - viagem de regresso!

domingo, junho 30, 2013

Ausência forçada

... e, por isso, um pedido de desculpas para os meus poucos leitores que me acompanham neste pensar alto transposto para aqui, sem pretensão outra do que a natureza humana obriga à reflexão permanente.

Muita coisa aconteceu, entretanto, e como a pena em mim antecipa, por puro prazer e espontaneidade,o teclado, há por aí uma resma de coisas prontas a virem cá parar.
Até lá...