... Como o vislumbro, só uma pequena e deliciosa história, ela também sacada das reflexões de Cathcart & Klein, dois amigalhaços com um sentido de humor fabuloso, que chegados ao fim do caminho reflectem dos filósofos e com os filósofos a natureza do SER, da vida e da morte.
E cá vai ela - Heidegger e um hipopótamo chegam às Portas do Paraíso e S. Pedro diz: - Escutem, hoje só temos espaço para mais um. Por isso, aquele que me der a melhor resposta à pergunta << Qual é o sentido da vida? >> é que entra.
Heidegger responde:
- Pensar explicitamente no Ser em si mesmo requer o menosprezo pelo Ser, na medida em que está apenas fundamentado e interpretado em termo de seres e para seres como seu fundamento, como em toda a Metafísica.
E antes de o hipopótamo poder grunhir uma palavra, São Pedro volta - se para ele e diz:
- Hoje é o teu dia de sorte, hipopótamo!
As implicações e consequentes reflexões deste posicionamento ( não chegámos a ouvir a opinião do hipopótamo ) do biós e do zoós e a falta de humor e de pachôrra do divino conta - nos todo um trajecto da história do Homem.
As reflexões são vossas...
sexta-feira, setembro 16, 2011
segunda-feira, setembro 12, 2011
TRAIÇÕES...
" Conhecer mal a Língua é uma traição à Pátria... " - David Mourão Ferreira
No rescaldo de uma reportagem de Maria José Ferraz sobre a Educação no último Expresso, sinto que devo um agradecimento profundo ao meu professor da Primária cuja dedicação, e rigor com os seus alunos me tornou, no que à Língua Portuguesa concerne e à paixão pelo conhecimento, um renascentista a que só o tempo e as circunstâncias da vida afligiu neste prazer infinito e gratuito de SABER.
A sentença de D.M.Ferreira dirige - se, claro, a um universo restrito, no que aos níveis de comunicação e linguagem se exige a quem DEVA ser exigido e não naturalmente à totalidade da população, sujeita a urgências outras que outras traições mantêm vigilantes.
Os Media TÊM A OBRIGAÇÃO do conhecimento da Língua e de A difundir correctamente, qualquer que seja o alvo a atingir. Há toda uma panóplia de arranjos linguísticos ( se a inteligência não falhar, como costuma ) para explicar o protão, o existencialismo de Sartre ou de Heidegger ou a teoria do campo unificado de Einstein a leigos num português correcto, coloquial ou não e fazer - se ENTENDER.
Essa tarefa exige esforço? E então???
No rescaldo de uma reportagem de Maria José Ferraz sobre a Educação no último Expresso, sinto que devo um agradecimento profundo ao meu professor da Primária cuja dedicação, e rigor com os seus alunos me tornou, no que à Língua Portuguesa concerne e à paixão pelo conhecimento, um renascentista a que só o tempo e as circunstâncias da vida afligiu neste prazer infinito e gratuito de SABER.
A sentença de D.M.Ferreira dirige - se, claro, a um universo restrito, no que aos níveis de comunicação e linguagem se exige a quem DEVA ser exigido e não naturalmente à totalidade da população, sujeita a urgências outras que outras traições mantêm vigilantes.
Os Media TÊM A OBRIGAÇÃO do conhecimento da Língua e de A difundir correctamente, qualquer que seja o alvo a atingir. Há toda uma panóplia de arranjos linguísticos ( se a inteligência não falhar, como costuma ) para explicar o protão, o existencialismo de Sartre ou de Heidegger ou a teoria do campo unificado de Einstein a leigos num português correcto, coloquial ou não e fazer - se ENTENDER.
Essa tarefa exige esforço? E então???
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