domingo, abril 10, 2016

BCE e PANAMA RAPERS, pardon, PAPERS

BANDO DE HIPÓCRITAS!

Quando oiço a U.E., a Comissão Europeia, o B.C.E. e o Conselho Europeu, exigir REFORMAS, REFORMAS aos mais débeis países da sua União!!!??? e a tecer lôas ao desempenho do servil governo de Passos Coelho que deixou Portugal com meio milhão de jovens desempregados ou precários, com um aumento brutal de impostos sobre a sua classe média reduzindo uma grande percentagem à sobrevivência aflita, um enorme fosso alargado entre os ricos e os pobres, ao mesmo tempo que pôs os seus cidadãos a capitalizar um bando de facínoras que estiveram à frente da Banca PRIVADA, cuja falência e revenda a desbarato a interesses estrangeiros, os cidadãos pagaram com língua de palmo, pergunto de que PÔRRA de reformas está a Burrocracia instalada em Bruxelas a falar?

MENTIRA!!!

" A importância dos « Panama Papers » é ser um golpe profundo nos offshores. Golpe que apenas a liberdade e a democracia permitem. " - Henrique Monteiro, Expresso 9/4 /2016

Confesso que o inefável H.Monteiro é, para mim, um caso sério de manipulação jornalística, que, pairando " afectuosamente " por sobre os fundamentados juízos críticos sobre a decadência democrática, hoje refém de interesses plutocráticos e venais, tece, invariávelmente, uma reprodução silogística entre o crédito e o débito históricos dos OUTROS regimes, sobre o que foi e o que é, para, no fim sossegar - nos com They are bastards, but ours.

Da impossibilidade de negar o lixo que se vai acumulando oscila no sim... mas condescendente com a porcaria numa cínica avaliação compensatória para concluir que a grande IMPOSTURA da Globalização Financeira existe, não há como não encarar a evidência monstruosa, existe, e devemos conviver com ela, assim como o fazemos com os micróbios, porque é, no Pensamento Único actual, da natureza das coisas. Brilhante conformismo, já que NÃO HÁ ALTERNATIVAS, não há outros caminhos a seguir.
Acontece que, desmentindo o comentador, NÃO é o regime que tem permitido, pelo contrário PUNE, as denúncias das malfeitorias que ele alberga no seu seio e que minam a sua credibilidade; são os cidadãos, INDIVIDUALMENTE, como no PRISM e, agora no escândalo das offshores, ou os GREEN ou os partidos políticos apodados de radicais que encabeçam a luta pela higienização do regime, deste ou os dos OUTROS. São eles os adversários incansáveis da PLUTOCRACIA que os conformistas instalados, quais necrófagos, se vão alimentando dos restos do festim.
Assacar o mérito destas " descobertas" e a sua denúncia pública ao mainstream, ao status, é no mínimo, indecoroso e uma falácia gritante.



JOÃO SOARES


PARA COMEÇAR...,

A minha solidariedade com a demissão do ex - Ministro da Cultura é total.
As " bofetadas " prometidas, e aspeio para enquadrar o que a nabice, intruja ou ignorante, fingiu não reparar nas palavras de J. Soares, foram, para uma sociedade histérica e efeminada, agora sem aspas, em que, a coberto de uma impunidade fruste de que a livre expressão se arroga, mais importantes de que os levianos insultos vertidos pelos críticos visados, nomeadamente o sr. Seabra.

A face da crítica, mordaz ou supinamente sarcástica, quando existe e se expõe corre sempre o risco de retaliação. Ora, escolher a forma e o conteúdo, a palavra er o modo da retaliação é, no mínimo, abusivo, arrogante e caricato.
Numa coisa concordo com os adversários de João Soares, que não com o coro hipócrita que os acompanhou que prefere insultos mais subtis e " civilizados " - João Soares não tem perfil para Ministro da Cultura e tampouco paciência para o ser numa sociedade que gosta de meias - tintas como marcador comportamental. A sua frontalidade iria obrigá - lo a um exercício insano na frequência da pretensiosa e provinciana elite intelectual lusa, prenhe de vacas sagradas inchadas de auto- suficiência.

... FEZ MUITO BEM!