quarta-feira, fevereiro 22, 2017

FACTOS ALTERNANTES

ENFIM...

" O futuro de Mário Centeno está nas mãos de Álvaro Domingues " - Marques Mendes

O conselheiro de Estado e comentador televisivo ( só em Portugal...) semanal das incidências da política portuguesa proferiu essa profecia sobre um ministro das Finanças a quem Portugal deve dos melhores resultados económicos, sociais, por arrasto e de política externa junto dos seus pares da U.E.

ERRADO, sr. conselheiro! O ministro das Finanças em Portugal responde políticamente ao P.Ministro e o seu futuro tout court não está nas mãos de ninguém, a não ser do próprio e das decisões pessoais que sobre ele lhe concernem.

O êrro político de aprendiz de feiticeiro, como por aqui o chamei quando tomou posse, desmascarado pelos factos intuídos no dossier C.G.D., que a Oposição de Direita tem cavalgado acéfalamente por sobre o interesse nacional, não o diminuirá nas suas competências perante o Governo de que faz parte, dos partidos que apoiam o Governo e junto da U.E.

 Se isso ( putativos SMS trocados com Álvaro Domingues com revelações que já TODA A GENTE intuiu... ) tem sido percepcionado como uma bomba atómica pelo conselheiro e pelo PSD e o CDS, o problema é deles. Por mim e para a maioria será, se revelados públicamente, como aparentemente já o terá sido ao Presidente da República ( inacreditável!), será... um foguete busca - pé.

WAKE UP, GIRL!!!...


OS SINAIS ESTAVAM AÍ...

Em 2010, sob o título - Platão, reloaded or else... -  disse que a Democracia estava a precisar de uma monumental estalada que a acordasse da letargia mórbida que a assolava através da captura da sua essência pela Plutocracia e pela Burrocracia, a reboque da parvoeira conceptualista que arribou a Filosofia da sua demanda prática pela felicidade do humano.
Seis anos se passaram e as estaladas, bem merecidas, vão - se ouvindo pelo planeta. com a imposição populista ( porquê a pejoração!!!???) de outro tipo de governação através de outsiders ( porquê outsiders!!!?) que substituísse a História acabada da democracia dita liberal e a sua multidão de despojados.
Pelo que me tem chegado, esta revolução da maioria silenciosa, de contornos reaccionários, despojada de qualquer suporte ideológico, que o apodo fascista, sexista, racista, nacionalista, espalha em racionalização sobre os adquiridos civilizacionais que desafia, difícilmente será atalhada através de uma racionalização política, inexistente, fazendo uso do argumentário inconsequente com que a inércia e a negligência quase criminosa trataram os povos.

A revolução que eu previa não era esta, mas enfim... CUIDEM - SE!