sábado, fevereiro 11, 2012

E PRONTO, ALGUÉM O DISSE...

... Com subtileza qb e ... tinha de ser a Pluma Caprichosa


Eu continuo a pensar que há políticos muito perigosos ( claro que é uma questão de perspectiva ) no actual governo da República e Relvas e o seu chefe P.Coelho encabeçam Portugal SA, gerido em consequência, como uma empresa. 


Basta seguir com atenção as medidas e as evoluções da troika nacional onde pontua o burocrata Gaspar, a quem provávelmente  lhe dará mais gozo as notas e os elogios da Alemanha do que a santidade em casa própria.

quarta-feira, fevereiro 08, 2012

SEM COMENTÁRIOS...

... A NÃO SER AO MAU PORTUGUÊS...

Com a devida vénia ao jornal " I ", transcrevo a notícia...

" A JCP ( juventude comunista portuguesa ) diz que uma média de 100 alunos estão a desistir, por dia, do ensino superior por dificuldades económicas. « Mais de seis mil estudantes abandonaram as universidades » , acusa a juventude comunista numa nota ontem divulgada. A JCP acrescenta que « 40.000 estudantes viram a sua candidatura à bolsa recusada, resultando em que mais de 15 mil estudantes tenham perdido esse apoio relativamente ao ano passado ".

MAIS VERGASTA, S.F.F.


Povo bovino, piegas e lamuriento, fatalista e sofredor até ao masoquismo e que custe o que custar vai ser posto na gleba ordem serventuária da sua real posição, é o pensamento e o programa da maioria deslumbrada pelos beijinhos e amassos da mamã Merkel.


Diz - se por aí que os povos têm o Governo que merecem e, acrescento, em democracia também têm o Governo que escolhem, para mais com o acrescento de uma maioria que, como acontecem às maiorias, pouco ou nada quer saber, ancorada nessa legitimidade acrescida, das vozes discordantes da Oposição nem tampouco do povo que a elegeu.


Quero crer que o Governo pensa que essas vozes discordantes provêm dos comunistas ou dos socialistas, derrotados nas eleições e daí a surdez.
Aparentemente, pelo que se passa no país, até é capaz de ter razão. O risco que corre é que com tanta vergasta ainda acorda as suas gentes...

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

DA ESTUPIDEZ...

Muito falo por aqui dessa capacidade humana de ser estúpido e na sua projecção em aerópagos e espaços onde não deveria ser exercitada como na Política e seus anexantes económicos e financeiros pelo peso acrescido que trazem à Vida das pessoas.


Creio que ninguém precisará de se interrogar em humildade - Quem sou eu para...? - para a descobrir triunfante e assertiva (!!!??) , no dia - a -dia das nossas relações pessoais e no universo mais abrangente e vasto trazido pelos Media do planeta. Suponho que nem deveria exigir muita inteligência nem muita Cultura industriada ou não, para lhe reconhecer o perfil com que se apresenta.


" Custa a crer como é que um conjunto de gente supostamente eleita por ser inteligente consegue ser tão vilmente estúpida... " - Clara F. Alves, Pluma caprichosa de 4/2, glosando as intermináveis ritualizações narcísicas e inconsequentes das cimeiras europeias, enquanto o mundo vai desabando para muitos, mesmo muuuuuitos, cá fora.


Que mais dirá hoje a crítica moderna sobre essa malignidade que se vai colando subreptíciamente até ao mais prático e realista cidadão e o torna incompetente na reflexão/acção do seu comportamento perante a SUA vida, hoje.
Googlei - Da estupidez - e salta - me uma Teoria Geral da Estupidez Humana de Victor J. Rodrigues, autor que desconheço e que vou seguramente conhecer...


E recito um pequeno excerto que vem lá como amostra - " A estupidez está difundida em tal grau que não poderia ser devida à simples geração episódica e acidental de intelectos desnutridos. Pelo contrário, a exuberância dos fenómenos estupidológicos, a sua extrema variedade, a riqueza das suas realizações ou a elegância dos seus refinamentos, tudo nos faz encontrar na estupidez mais, muito mais do que uma vacuidade, uma ausência de inteligência "


Suponho que para o autor, como irei descobrir, a singularidade racional da espécie obriga à existência da sua irmã deficiente. Será? Os " apagões " episódicos serão, nesse caso, uma necessidade conceptual ou prática?
É o que vamos tentar descobrir na tese do autor, não vamos?