sexta-feira, novembro 11, 2011

É disto que falo...

...Quando aconselho o escárnio como arma de demolição do statu quo.






Com a devida vénia ao blog africa minha, que postou  esta imagem do tiro de pólvora seca da abstenção ruidosa do PS e do seu líder A.Seguro na votação do Orçamento, definiu, sem palavras, o resultado final dos avanços e recuos de um partido manietado nas suas contradições ideológicas.

quinta-feira, novembro 10, 2011

Ao ABRUPTO...

Há uns tempos que não visitava o abrupto...
Fiz mal, esquecendo - me de que o JPP é um dos mais lúcidos analistas portugueses do nosso tempo e dos outros.
Continua contundente e certeiro mas precisa, justamente porque lida preferencialmente com matéria séria e gente pouco séria, de não se levar excessivamente a sério, já que não há, aparentemente, do outro lado, quem possa apontar falhas ao seu processo de desmascaramento de más - consciências quando V. funciona como um verdadeiro iluminista que o é ; só lhe tem respondido o silêncio e condescendência executiva.


Uso este termo, iluminista, porque o tem utilizado ambiguamente, quando o acho mais apropriado à sua pessoa do que às luminárias do Poder que nos tem dirigido cujas denunciadas pulsões são exactamente o contrário das aspirações iluministas; para começar, NÃO dialoga, as suas posições (delas ) são terminais, fundamentadas grosso modo no fim da História, quando qualquer processo progressista, merecedor de uma anexação iluminista, sem renegar o seu elitismo condutor ( as eleições democráticas reconhecem essa necessidade...) tem de se basear no compromisso livremente assumido, sim, de progresso equitativo entre as partes, num diálogo hoje completamente traído por uma BUROCRACIA triunfante e auto - suficiente a funcionar no olho do furacão, cuja finalidade é o PODER, ele mesmo, traduzido nos seus tentáculos financeiros e militares.
As perguntas a fazer sobre o Progresso contínuo, à legitimidade desse Poder em democracia, sobre o seu uso dissonante com a realidade social que lhe daria o sentido da justiça numa liberdade, hoje meramente teórica e vazia de conteúdo prático, a denúncia virulenta dos exercícios hipócritas da sua compreensão formal pela contínua decadência da saúde física, moral e económica dos governados, à vista do que se passa nos centros de decisão, são, dizia, obrigações a que a CRÍTICA iluminista não se pode furtar sob o risco de também ela trair os pressupostos do que se reclama moral e socialmente portadora. 


Honra lhe seja feita  ao chamar os bo(y)is pelos nomes. E que tal, já que a caravana segue impávida e serena, até que lhe sobrevenha o assalto esperado, vergastar com mais sarcasmo, escárnio mesmo, ( sei que é capaz...) esses outros iluministas(!!!?) de que V. fala?


Até à próxima!
Cordiais saudações de um leitor atento

quarta-feira, novembro 09, 2011

HAJA QUEM MANDE...

Onde é que já ouvi isso? De todos os adversários da Democracia...


Nesses casos, quando não querem falar connosco, temos de falar deles...


António Ribeiro Ferreira, editorialista do jornal " I ", insiste nos seus dislates contra o que ele chama de políticos da treta, só que o que se revela às escâncaras é o seu desamor pela democracia...
Ontem, verberou com violência palavrosa a postura democrática tout court do ex primeiro ministro grego Papandreou por se ter ousado pensar propôr um referendo ao seu país no sentido de lhe apurar a sua capacidade de afrontamento com as duríssimas medidas impostas pelos seus parceiros da U.E.
Por outro lado, ensaliva - se pavlovianamente com a perspectiva de ver a Grécia entregue a uma Comissão de tecno - burocratas a mando da sua adorada Merkel, que iria pôr ordem na " desbunda democrática ", cito.


O que importa, para o sr.Ferreira, é a deriva tendencialmente fascista onde " a Alemanha da senhora Merkel mostre ao mundo e aos europeus que na U.E. há alguém que manda ", recito.


Política com laivos de testosterona mal amanhada, claro, em que a MAMÃ, de chinelo em riste compensará as botas saudosas do outro num imaginário em que esta estória de Democracia catita é uma parvoíce pegada.


Heil Merkel! Viva Salazar! Abaixo o comunismo!


Haja pachorra, sim, para tanta invertebração!

terça-feira, novembro 08, 2011

VOU POLEMIZAR...




VEJAMOS: EU sou um  caboverdeano, mestiço, como eventualmente o serão esses dois senhores e fatal como a Terra continuar a existir, virão a ser todos os seus habitantes, pelo menos no mundo ocidental democratizado.
Isso quererá dizer que o racismo já não é problemático nos dias que correm por estas paragens? De maneira nenhuma... Mas uma coisa é certa - não tem já a componente dramática e insultuosa que o léxico de outros tempos e de outras circunstâncias substantivava históricamente.


Chamar negro a um negro só lhe pode, se não for tão estúpido como o pretenso insultado, merecer - lhe uma gargalhada ou o sarcasmo em resposta - Isto era para ser um insulto?
Desconheço, como TODA A GENTE, a pretensa imprecação do jogador Javi, caucasiano meridional, ao jogador Alan, mestiço brasileiro, mas se meteu a palavra negro desfasada de um determinativo ou adjectivação, como por exemplo branco de merda ou preto sujo, não vejo onde poderá estar o insulto, a não ser que o ofendido, por NÃO se considerar Negro, se sentir ofendido pela ignorância do Javi e se calhar da sua, em distinguir as tonalidades que permitem distinguir as raças, sub - raças e seus derivados.


Tudo isto para dizer, desdramatizando, que mais insultuoso é o predicado e a adjectivação que o nome, para quem saiba diferenciar ou conhecer a Lingua que os veiculam.




- Ó branco, passa a bola!
- Vem cá tu buscá - la, ó negro...


Ó minha gente dos jornais, tomem juízo! 
Não façam uma tempestade num copo de água misturando as mariquices lamurientas do Alan com a facilidade de serem manipulados com a vossa tendência irresistível de manipular quem goste disso.


INSULTOS dentro de um campo de futebol!!!!???? Que PORRA, é preciso nunca ter estado lá dentro para se fazer juízos do teor dos que tenho lido. Ignorância ou pura má -fé, pois claro!

segunda-feira, novembro 07, 2011

SUSPIROS...

Um homem entra numa livraria e dirige - se  à empregada:


- Minha senhora, é capaz de me ajudar a procurar um livro?
- Certamente, senhor... Qual é o título da obra?
- O homem, o sexo forte, diz ele.
- AHH!.., suspira a empregada. Os livros de ficção científica são na cave, senhor.