sábado, julho 26, 2008

COMPENSAÇÕES... compreensíveis

No dia em que, arrastado pela força dos factos o Expresso titula - PORTUGAL GANHA " jackpot ", referindo-se à carteira de investimentos ganhos pelo Governo e a atribuição do maior ( tiques provincianos ) prémio de sempre a uma cientista nacional de seu nome Elvira Fortunato, a quem humildemente presto as minhas homenagens pelo êxitos que tem obtido no seu trabalho e da sua equipa, desmentindo a visão catastrófica de um País por um partido que o quer levar de volta ao miserabilismo conformista dos tempos não muito longínquos, dá voz e relevo à porta - voz conservadora e de fraca argumentação política e SIM, também económica do PSD, Manuela F. Leite.

Nada de estranho, porém...
Só fica o registo...

Quanto ao conteúdo da entrevista, vazia e cheia de banalidades deixarei umas linhas quando o meu tempo livre o permitir.

domingo, julho 20, 2008

" A única função das previsões económicas é fazer a astrologia parecer respeitável " - Kenneth Galbtraith

Daí a razão do descalabro da economia - produto humano refém de variáveis tais onde os factores psicológicos estão a ter, se não o tiveram sempre, uma preponderância inusitada. No nosso tempo pertenceram a BUSH e seus seguidores a introdução desses factores na economia mundial.

As perspectivas de há um ano, segundo as análises dos analistas, apontavam este ano como sendo o de maior crescimento económico em Portugal.
Hoje, passado um ano sobre as previsões é o que se vê. Enfrentamos o que já foi chamada de maior crise pós II G.Guerra.

Entretanto o autismo e a cegueira nacionais ainda campeiam neste pequeno país onde o esforço e a dedicação patriótica de alguns estão na mira de venais atoardas, como a última protagonizada pelo sr. Jardim que remete a crise indígena para aqueles que combateram as asnices que ele e o seu partido cometeram e que combatem esta que outros da sua igualha, como os republicanos de Bush truxeram até à Europa.

No PSD, Manuela F. Leite, a merecer o meu respeito, e até agora intelectualmenete honesta enquanto lhe for permitido o " arrojo " de o ser no caldo da subcultura burocrática, plutocrata e , sim, pequeno- burguesa com arremessos arrivistas sedententa de tachos do seu partido, SABE do bem que este governo tem feito, avisa sobre o que ainda pode ser ponderado perante a crise económica e despreza enquanto pode, o cinismo diletante e sôfrego dos Media avaros de " sangue ".

Está, pura e simplesmente a ser ela - própria, honesta e patriota e pouco mais tem a oferecer país.
Como já aqui o disse, o problema não é só a M. F. Leite mas também e principalmente a corte que a bajula.

Sócrates, apanhado, assim como todos os líderes mundiais, pelo furacão da crise internacional que veio agravar o estado de um país cuja maioria da população habituou - se levianamente a gastar mais do que produz e a pedir mais do que lhe é devido, vê -se obrigado a " parar " para pensar e com o pouco que lhe resta do que ganhou e poupou ( como qualquer familia ponderada o faria ) a rever o orçamento do País e as suas prioridades.

Que seja criativo que baste lembrando sempre de que tem uma agenda " necessária " e outra " obrigatória ", sendo que a segunda é atalhar com firmeza e soidariedade à pobreza e não ceder às reinvindicações de quem quer ver corrigidos os disparates que fez na condução das suas vidas, já que essa é uma função que não lhe compete em Democracia.

Tenho por mim que é preciso, quando é de exigir uma mudança de mentalidade e estilo de vida, sentir as consequências do ERRO para se acreditar nele. E Portugal vai precisar de um pouco de sofrimento que lhe abrande o autismo e o faça voltar à terra.
É que a vivência democrática trouxe - nos a LIBERDADE. A inteligência de saber o que fazer com ela tem de ser exercitada, em primeiro lugar na obrigação do seu uso prático e não sómente reinvindicativo, sob o risco de um monumental desperdício de energia e de concentração na superação de problemas pessoais.

É esse o desafio que o novo milénio nos trouxe. Saibamos ser dignos da nossa condição de Primata Superior e donos do nosso planeta, pela nossa sobrevivência, pela herança dos que nos precederam e dos que vão perpetuar a sobrevivência da espécie e levá - la a um nível superior de funcionamento como animal racional.