sábado, novembro 22, 2008

BPN

Lamentável prestação de Dias Loureiro à TV.

A razão por que não convenceu ninguém prende -se ao que ele disse na sua linguagem corporal.
Foi no mínimo embaraçoso para quem a decifrou.
CONCEITOS DE AVALIAÇÃO...

Antes do blá - blá - blá que já mete nojo, começo por uma pergunta - Alguém se lembra já da guerra contra as reforas das maternidades e do fecho de falsas urgências, etc, etc, que inglóriamente levaram à queda do M. da Saúde? Em que é que mudou a politica da actual M . da Saúde em relação ao anterior? Adiante...

Também é claro, pelas várias intervenções a que tenho assistido dos dois lados da dissonância - o Estado e os professores, que a Escola, melhor o Ensino está num plano inclinado de decadência desde a massificação imposta pela democracia sem cuidar do que fazer aos licenciados. Nos dias de hoje ele limita - se a acompanhar a decadência económica.

Os professores são antes de mais cidadãos e é como cidadãos que enfrentam o Estado quando os seus interesses particulares ampliados pelo corporativismo, estão em jogo.
A Escola, essa que espere. Muito sinceramente serão poucos aqueles de entre eles que olham para o Ensino como uma vocação de tremenda responsabilidade e não como um emprego de recurso que a má gestão da Escola pelo Estado em tempos protagonizou.

" Esta " avaliação está envenenada como qualquer outra que mexa com a placidez da mediocridade instalada, já que a consciência aguda dela já vem dos tempos de estudante onde, então, tiveram contacto com ela através dos seus professores.

Permitir que sejam os professores a deefinir os critérios pelos quais querem ser avaliados, na sua produtividade, na sua competência, no seu envolvimento com a Escola, no seu desempenho em suma é no mínimo ABERRANTE.
Experimente - se transpôr para a sociedade em geral essa distorção anómala...

Porque não permitir aos alunos os mesmos direitos na definição dos critérios da sua avaliação? E porque não aos trabalhadores, aos gestores, aos filhos, ao próprio Estado?

As burocracias, incontornáveis em qualquer administração, são como o hábito é para a sanidade mental. Os seus excessos é que, de facto, deveriam estar em discussão e saneamento, não o princípio em si.

Dizer " esta " avaliação é para deitar abaixo, sugere - nos a atitude de um proprietário de uma floresta que perante a doença de uma árvore aceita o conselho de demolir a floresta em vez de tratar da árvore isolada e porventura abatê - la em prol da saúde das restantes. PATÉTICO, PERIGOSO, ESTÚPIDO, diríamos...

quinta-feira, novembro 20, 2008

" OS QUE ESQUECEM O PASSADO ESTÃO CONDENADOS A REPETI -LO " - SANTILLANA


É claro que nenhum governo, democrático ou não, permititá, em minoria ou maioria, que as politicas que apresenta para a governação sejam definidas, condicionadas coercívamente, em suma dirigidas por Sindicatos, Corporações, ANFs, Ordens, etc, etc.
O ferro com que Salazar marcou a cobardia politica do País foi substituído pela insolência politica e desavergonhada demagogia e oportunismo politico.
É facil, sem previsível ou impossível cobrança politica ser demagogo até à irresponsabilidade de miséria colectiva e sobre os escombros tornar - se o portador de esperanças.
Este cinismo partidário destruiu em tempos a indústria de uma das zonas mais florescentes do País - SETÚBAL - , assim como hoje, associado à ganância do capitalismo de trazer por casa da zona do Porto, elevou - o a essa condição extraordinária de uma das zonas mais pobres do País, sempre desculpabilizado pelos sucessivos governos do País.

Deixar cair o Ministro da Saúde foi um tremendo erro politico de Sócrates. Na altura defini o alvo seguinte - o Ministro da Educação, quem quer que ele fosse. E porquê? Porque são nesses sectores onde a esquerda !!!? radical arregimenta os descontentes.
O Estado, por negligência, nunca controlou, de facto, a qualidade dos seus funcionários, na Educação, na Saúde e em todos os sectores em geral.
Nenhum Governo, desde o 25 de Abril, conseguiu uma ÚNICA reforma no sentido de melhorar a produtividade em competência dos funcionários da Administração, dado o nivelamento que a debilização do Estado permitiu entre o Poder Público e o Poder social.
Parar com este descalabro é também uma necessidade URGENTE, principalmente numa época de crise em que o ESTADO não pode fraquejar nas opções que toma em consciência, sob o risco de entregar o poder à RUA.

MANUELA F. LEITE

As " gaffes " da Palin portuguesa acumulam -se... Só que, na minha opinião, não são verdadeiras " gaffes ", mas sim lapsus linguae de quem maneja mal as palavras no jogo politico.
Isso não é própriamente um defeito grave, mas revela - lhe a alma, a verdadeira matrix ideológica que lhe sustenta as opções de vida e a sua visão do mundo; a sua natureza, em suma, que o marketing politico tem por hábito esconder.

Eu voto CONTRA e dentro do seu próprio Partido já estarão a pensar em dispensá -la para outras tarefas que não a de líder.


Brasil 6 Portugal 2

Abandonei o " estádio " ao terceiro golo do Brasil. A hecatombe que perspectivei não me iria ter como masoquista testemunha.
Portugal é actualmente a imagem do carácter do seu líder mais a imaturidade sem controlo das suas " estrelas " fabricadas pelos Media. Não é definitivamente um EQUIPA e como tal não merece estar na fantástica festa de EQUIPAS que estarão no Mundial.
Solução? Baralhar e dar de novo e pôr à frente do grupo quem tenha tomates. Não há nada a ensinar como futebolistas à rapaziada, mas há muito a fazer para os tornar Homens de carácter e jogadores de equipa.