sábado, dezembro 31, 2016

O BEM, O MAL... ( 2 )

O MEDO E O TERROR



FOBOS e DEIMOS...

...Entraram, abruptos, nas agendas políticas das nações ocidentais, que não as asiáticas, que não interiorizadas sériamente pelas massas da Europa e das Américas.
A desconstrução relativista atinge a sua glória, conceptualizada por uma maioria ( !!!??? ) que, hoje, só crê em si e para si.

A pós - verdade, o palavrão do ano mais não é do que a consequência lógica, redundante, da interiorização canhestra da instrumentalidade moral levada às últimas consequências, deserdada de uma racionalidade coxa do seu gatilho ético.

- O QUE É A VERDADE? - interpelava Pilatos, o prático, ao místico Jesus. Ao silêncio deste responde o Homem contemporâneo - A Verdade sou EU!, palpável, ecoando a minha materialidade por sobre os escombros dos mitos e das metafísicas. A Verdade são as minhas acções, plenas ou omissas, reais ou imaginárias, . De mim provêm e a mim retornam, nas suas consequências tidas, pressentidas ou adquiridas..
Nenhuma categoria moral anexante, nenhum sortilégio sagrado ou profano, a montante ou a juzante que o vazio não dissolva no quente resguardo do EGO.
Deus reflecte - se na minha imagem devolvida no espelho da queda e da orfandade.

Fobos e Deimos reinarão, triunfantes, enquanto a nossa menoridade cavalga furiosa a Cibernética e a nossa Estupidez militante. em desoneração global, no nosso depauperamento cognitivo e ético.
Pós - verdade? Um contrabando miserável de uma virose intelectual, quando, pelo nível de incidência, baixo e rasteiro, uma chico - espertice, uma piramidal fraude civilizacional.

Que 2017 traga o velho Bom - Senso, tão - sómente, de volta às relações, pessoais, nacionais e... internacionais, serão os meus piedosos votos...

terça-feira, dezembro 27, 2016

BEM / MAL, BOM / MAU...


... SUBJECTIVIDADES INTERPRETATIVAS OU... EXISTÊNCIAS CIRCUNSCRITAS...

... Que, do infinitamente pequeno ao infinitamente grande caracterizam a NORMALIDADE do equilíbrio do ser e o nada?

O sol será um BEM temporalizado, pelos humanos, até se transformar numa gigante vermelha. Do BEM absoluto que é hoje tenderá para o apocalíptico e aí será um MAL, absoluto para a Vida terrestre e uma ocorrência normalizada no contexto do Universo, neutra, não - adjectivada, como MAU ou BOM.
O " contexto da ocorrência ", global ou como mera experiência pessoal, será sempre um valor relativizável no quadro da classificação, também ela global, do BEM e do MAL e da antinomia BOM e MAU.
A factualidade retida no quadro das experiências humanas retém fragmentos consuetudinários que balizam as visões absolutas que a vulgaridade linguística ( em compreensão e extensão ) desmembra.
O Homicídio, pecado maior condenado em todos os enquadramentos sociais, um MAL, teve e tem a bênção do colectivo, enquadrado num universo de alibis, naturais, políticos, religiosos e... legítimas defesas. Uma escolha consciente, portanto. Bomm, como anuência circunscrita e Mau para as vítimas da retaliação. Pelo que o MAL pode ser BOM, consoante as circunstâncias.

A relativização moral que acompanha e busca o seu fundamento, do darwinismo social calvinista ao fundamentalismo religioso e ou, hoje étnico, condensa, pelas suas consequências, o BARBARISMO que tem marcado o caos ético planetário.
Cada " sapiens " representa - se como um universo concentracionário donde absorve, absoluto, o BEM, o MAL, o BOM e o MAU, referenciadores do seu, também absoluto, NARCISISMO.
O espelhamento planetário dessa mundividência unipessoal é hoje total, em todas as formas de , outrora organizações colectivas, como , das nações aos Estados, às transnacionais.

UMA GIGANTESCA TORRE DE BABEL está em construção, não já para atingir os céus em busca de DEUS, mas para a incomunicação, ABSOLUTA.