domingo, março 02, 2008



KOSOVO ou " O ensaio sobre a cegueira "

A Catalunha marcou um referendo à independência para 2014 e o País Basco para Outono deste ano. A Madeira... bem, sabe - se lá...Os Curdos da Turquia, Irão, Iraque mais do que qualquer outra nacionalidade pensam no seu perdido, até hoje, Curdistão, esfrangalhado por luminárias políticas do mesmo jaez dos que hoje se permitem, consoante os interesses americanos o ditarem, a reconstruir Estados mandando às malvas o que o bom-senso aconselha a tratar com pinças.

Digo e repito: Eu sou um paranóico em relação à politica externa americana, tanto faz a exercida pelos Republicanos como pelos Democratas, pela simples razão de que só há uma, com uma ligeira mudança no que à arrogância e uso de armas comporta a sua prática dum e doutro lado.

Posto isso e porque é minha convicção profunda de que os USA jamais permitirão o que, na minha opinião o futuro perspectiva - uma formidável Europa, de Lisboa a Vladivostock, de Komsomol a Rubtsovsk.
Jamais o permitirão e as " tensões " permanentes que criam e alimentam com Moscovo só têm um fito que é de manter a Europa em " stand by " perante esse destino de PAZ permanente numa HIPERPOTÊNCIA que de tão poderosa e de tão esmagador domínio em todas as áreas civilizacionais, empalideceria todas as ambições territoriais e as poria cobro sem usar a FORÇA. Bastaria a sua existência e a sua diplomacia.

Isso para dizer que Kososvo foi um embuste e um erro que só irá, caso for adiante, favorecer oportunistas políticos e criar uma nova máfia a controlar os milhões que NECESSÁRIAMENTE a Europa terá de ceder em nome de uma pretensa solidariedade.
Em breve terá de se unir à Albânia, com todas as consequências de atiçamento dos conflitos regionais. E com a Europa a pagar os custos do diktat americano e da cegueira e impotência da sua burocrática e aparentemente insensível classe politica.