sábado, julho 30, 2011

PORTUGAL ...?

Voltarei a ele quando voltar a ter política própria. É que de burocracia não percebo nada; da corrupção mediática, política , económica, intelectual, ética da DIREITA fala ELA, sem ser preciso que eu abra a boca. Basta vê - la a agir, aqui, na Europa e no resto do mundo onde a sua democracia liberal faz escola.


Resta -me uma satisfação que a SUA reiterada estupidez, hoje triunfante num momento histórico povoado de estúpidos, vai acelerar e ma transformar em esperança, esta palavra que abomino quando não a aspeio...


A palavra final está, como todas as REVOLUÇÕES estiveram, nos jovens. TODAS as mudanças de paradigmas, que não de reformas ( estado natural da velhice das ideias ) NUNCA tiveram na sua origem outra coisa senão a LIBERDADE e ela nunca foi uma palavra vã a não ser na visão de torcionários e tem um significado preciso que a satisfação colectiva dos povos dá sentido. Fora disso é um grotesco sofisma e um monumental embuste.

Por ora, observo e uso a minha influência de alertar onde ela medre...

quarta-feira, julho 27, 2011

UMA PRENDA À VIDA...

Deliciosa aventura essa foi a proposta de Thomas Cathcart & Daniel Klein sobre a visão dos filósofos e do comum mortal da Dama Ceifeira e das estratégias de sobrevivência ensaiadas para a enfrentar...

HEIDEGGER e um hipopótamo chegam às portas do Paraíso é o título da aventura filosófica que nos é proposta pela abordagem perplexa de uma REALIDADE a que todo o ser orgânico e quiçá o inorgânico, contempla.

A " crueldade " de nos sabermos mortais torna - nos, à medida em que o tic - tac decrescente se acentua, contemporâneos da História Universal, sujeitos a um destino comum e inapelável.
Várias foram as estratégias de sobrevivência que o nosso percurso sublinhou com estrondo - a religião, a procriação e a mais comezinha Arte.
O homem comum alimenta o sonho de ser eternamente recordado pelos seus mais próximos- filhos, esposas, amigos e familiares. É claro que essa ilusão não se aguenta no espaço temporal de uma ou duas gerações...

O que nos resta é VIVER a vida da melhor maneira que a nossa racionalidade permite. Essa deveria ser a obrigação da Razão - munir - nos de instrumentos adequados à PASSAGEM. E, se possível, com algum humor.

" Jack tinha falecido e o funeral estava a decorrer no cemitério. Jennifer, sua mulher há mais de 40 anos, tinha os olhos marejados de lágrimas. No final da cerimónia, quando o caixão estava a ser levado para fora da igreja, a carreta chocou acidentalmente com a soleira da porta. Para absoluto choque de todos os presentes, ouviram um gemido vindo de dentro do caixão. Abriram - no e encontraram Jack vivo. Maravilha das maravilhas! Nunca se vira milagre maior.
Jenny e Jack viveram juntos mais 10 anos e depois Jack morreu. A cerimónia decorreu no mesmo cemitério. No final da cerimónia, quando o caixão estava a ser levado na carreta, Jenny GRITOU:

- Cuidado com a soleira da porta!
"