terça-feira, agosto 25, 2015

RE(s)PÚBLICA



COISAS...

O meu amor pela Liberdade só me tem trazido dissabores e chatices, para mim e para os meus próximos.
Eu conheço - lhe as origens que já vêm da infância ( a psicopatologia comercial não tem hipóteses comigo... ) e, reforçado pela vida fora pelos " apetites " de poder e controlo que se esbarraram numa parede anti - autoritária intransponível durante a minha vida profissional e... pessoal, desenvolveu uma coerência interna que nenhuma má - fé interesseira a abalou, até hoje. Pelo respeito pela liberdade do Outro acabou sempre por passar como despreocupação e desinvestimento, em mim e nos outros. 
O mais estranho, e se calhar, nem por isso, é que, mesmo com a a continuada deploração com que, por aqui e por aí, agrido a sua ausência no que considero uma ausência deplorável no enfrentamento político com a nova casta de burrocratas ( títeres políticos )que assolam o planeta, creio firmemente na DEMOCRACIA e na justeza, pragmática, instrumental e ética da fundamentação que a sua formulação conceptual transporta - Um regime do povo e  para o povo.

O contraponto à Democracia tem sido faceado, desde sempre, pela erróneamente apelidada de elite do regime, quando, na realidade os seus falsos valores, perversamente justificados em nome da Dama e do Individualismo donde emana, estão na origem, pelo sistema a que, por força da usurpação do Poder, consideraram o Fim de História, fundamentada na mais imbecil e paradoxal projecção social de que o planeta tem conhecimento - a Globalização. O seu cortejo de misérias que a sua maximização do comércio ( um elo de aproximação dos povos, então...) e obscenidade lucrativa e predadora  na transferência de riquezas nacionais para posses transnacionais tem sido a prova inequívoca do barbarismo a que o planeta está a ser sujeito, por força da imposição de idiossincracias que o conceito exige. A liberdade de as aceitar tem sido um pormenor que as bombas vão resolvendo...

A avalanche migratória que assola hoje o Ocidente tem consigo uma mensagem, embora tardia, para a elite Ocidental; uma delas é que quando o sapiens é reduzido ao modo Sobrevivência, a História será contada, mais uma vez, pelos povos. E... será sangrenta.