sábado, dezembro 31, 2016

O BEM, O MAL... ( 2 )

O MEDO E O TERROR



FOBOS e DEIMOS...

...Entraram, abruptos, nas agendas políticas das nações ocidentais, que não as asiáticas, que não interiorizadas sériamente pelas massas da Europa e das Américas.
A desconstrução relativista atinge a sua glória, conceptualizada por uma maioria ( !!!??? ) que, hoje, só crê em si e para si.

A pós - verdade, o palavrão do ano mais não é do que a consequência lógica, redundante, da interiorização canhestra da instrumentalidade moral levada às últimas consequências, deserdada de uma racionalidade coxa do seu gatilho ético.

- O QUE É A VERDADE? - interpelava Pilatos, o prático, ao místico Jesus. Ao silêncio deste responde o Homem contemporâneo - A Verdade sou EU!, palpável, ecoando a minha materialidade por sobre os escombros dos mitos e das metafísicas. A Verdade são as minhas acções, plenas ou omissas, reais ou imaginárias, . De mim provêm e a mim retornam, nas suas consequências tidas, pressentidas ou adquiridas..
Nenhuma categoria moral anexante, nenhum sortilégio sagrado ou profano, a montante ou a juzante que o vazio não dissolva no quente resguardo do EGO.
Deus reflecte - se na minha imagem devolvida no espelho da queda e da orfandade.

Fobos e Deimos reinarão, triunfantes, enquanto a nossa menoridade cavalga furiosa a Cibernética e a nossa Estupidez militante. em desoneração global, no nosso depauperamento cognitivo e ético.
Pós - verdade? Um contrabando miserável de uma virose intelectual, quando, pelo nível de incidência, baixo e rasteiro, uma chico - espertice, uma piramidal fraude civilizacional.

Que 2017 traga o velho Bom - Senso, tão - sómente, de volta às relações, pessoais, nacionais e... internacionais, serão os meus piedosos votos...

terça-feira, dezembro 27, 2016

BEM / MAL, BOM / MAU...


... SUBJECTIVIDADES INTERPRETATIVAS OU... EXISTÊNCIAS CIRCUNSCRITAS...

... Que, do infinitamente pequeno ao infinitamente grande caracterizam a NORMALIDADE do equilíbrio do ser e o nada?

O sol será um BEM temporalizado, pelos humanos, até se transformar numa gigante vermelha. Do BEM absoluto que é hoje tenderá para o apocalíptico e aí será um MAL, absoluto para a Vida terrestre e uma ocorrência normalizada no contexto do Universo, neutra, não - adjectivada, como MAU ou BOM.
O " contexto da ocorrência ", global ou como mera experiência pessoal, será sempre um valor relativizável no quadro da classificação, também ela global, do BEM e do MAL e da antinomia BOM e MAU.
A factualidade retida no quadro das experiências humanas retém fragmentos consuetudinários que balizam as visões absolutas que a vulgaridade linguística ( em compreensão e extensão ) desmembra.
O Homicídio, pecado maior condenado em todos os enquadramentos sociais, um MAL, teve e tem a bênção do colectivo, enquadrado num universo de alibis, naturais, políticos, religiosos e... legítimas defesas. Uma escolha consciente, portanto. Bomm, como anuência circunscrita e Mau para as vítimas da retaliação. Pelo que o MAL pode ser BOM, consoante as circunstâncias.

A relativização moral que acompanha e busca o seu fundamento, do darwinismo social calvinista ao fundamentalismo religioso e ou, hoje étnico, condensa, pelas suas consequências, o BARBARISMO que tem marcado o caos ético planetário.
Cada " sapiens " representa - se como um universo concentracionário donde absorve, absoluto, o BEM, o MAL, o BOM e o MAU, referenciadores do seu, também absoluto, NARCISISMO.
O espelhamento planetário dessa mundividência unipessoal é hoje total, em todas as formas de , outrora organizações colectivas, como , das nações aos Estados, às transnacionais.

UMA GIGANTESCA TORRE DE BABEL está em construção, não já para atingir os céus em busca de DEUS, mas para a incomunicação, ABSOLUTA.

sexta-feira, dezembro 16, 2016

ALEPPO

A MANIPULAÇÃO MEDIÁTICA...

... que, desde Sadam, tem alimentado uma estúpida destruição do Oriente - Médio pós - colonialismo ocidental por aquelas paragens, pontua - se por, além de uma arrogante ignorância, já combatida num passado próximo por Lawrence da Arábia, uma estupidificação malévola, na mais das vezes inconsciente, dirigida a outros ignorantes inconscientes, do papel destruidor do Ocidente na desestabilização infame dos (des)equilibrios politico - religiosos resultantes da descolonização britânica - francesa.
A " pata " e o pathos interventor do Ocidente, mormente da U.K. e da França, mais a arrogância imperialista e belicista dos USA pós - Queda da URSS, multiplicaram por mil o desamparo das populações do Médio - Oriente.
" VIVA LA MURTE " - chamei, por aqui..., à política de extermínio dos líderes, e dos GOVERNOS, que não dos regimes, que asseguravam o equilíbrio entre a arrogância e o fundamentalismo sunita perante a heresia xiita representada pelo Irão e pela laicidade de Sadam.

A barbaridade política que representou o abate de Sadam e Kadafi,  enquanto o gatilho fundamentalista alimentava os interesses ocidentais através do REINO, fez parte de uma estratégia demencial que o século XXI contempla nas suas consequências.
Da minha lista de execuções, então denunciada, só faltava Bashar, que só não caiu ainda dada a intervenção da RÚSSIA, finalmente desperta.

De Aleppo, a 2ª maior cidade síria, ocupada por terroristas e "rebeldes" municiadas pelo Ocidente, que mantêm cativa a sua população, chovem mentiras e... sacanices.


Essas são as caras da libertação mortal levada a cabo pelo Governo sírio apoiado pela Rússia da cidade de Aleppo. 
A manipulação mediática tem estado a cargo dos papagaios e papagaias dos Media preguiçosos e jornalistas venais que têm envergonhado a profissão. Portugal tem hoje alguma jornalista ou jornalista em Aleppo? De que falam eles e elas? Os que cá estão agridem - nos com imagens facebookianas a estimular indignações perante o suplício das crianças ,confrontadas com a ESTUPIDEZ dos adultos. E... tomam - nos, a TODOS, por estúpidos.

quarta-feira, dezembro 07, 2016

DEMOCRACIA - A NOVA FACE


UM LONGO CAMINHO...
... tem percorrido a Política, como sortilégio de governação dos povos, na procura da Utopia harmonizadora das relações humanas, dentro da mais mortífera e letal espécie que sobrevive, até hoje, soberana, neste edénico planeta.

Já quase todos os regimes foram testados na procura desse ideal, das aldeias às cidades, da nações aos países e destes ao planeta. entre mortandades recorrentes que tem abominado a RAZÃO, o único e identificador denominador comum do sapiens.
Todas as definições e reduções identitárias foram esmiuçadas já na caracterização do Homem; do seu carácter anti - natura ao seu produto, do lobo predador da própria espécie quando não, planetário.

" A evolução é lei da Vida e não existe evolução que seja pelo individualismo " - Óscar Wilde

A RAZÃO foi o órgão estimulador da pulsão de extinção simbólica e objectiva do Outro, da diferença. A primeira vítima foi o Neandhertal.
Chegámos, enfim, à Democracia, no caldeamento de todos os males e ficámos com o mal menor, sem que a nossa sanha predadora se tenha abrandado, pelo contrário, refinou - se com e pela Ciência que, ao mesmo tempo que nos ensinava a salvar vidas pela cura, apontava - nos, com mestria, a eficácia do extermínio em massa.

SÉCULO XXI

Poucos países, hoje ditos democráticos, se sentirão confortáveis e seguros com a vaga revolucionária, porque anti - sistema na sua vertente globalizada, que assola, pela deploração, os caminhos, hoje minados e contrabandeados, dos fundamentos tidos como óbvios adquiridos e iluminantes da essência da Democracia Liberal, a exemplar pelo Globo.
Nesta vaga, enxameiam os novos putativos " caudilhos " da Revolução, perante a surpresa, Valha - nos santo Ambrósio! da Racionalidade vigente, trôpega e desarmada do seu gatilho ético que tão diligentemente relativizou pela individualidade soberana, à ingenuidade dos loosers.

Um rápido olhar pela História dos séculos democráticos, que de quando em vez, foram abalados pela tocha fascista, ajuda - nos a perceber a realidade de hoje através do papel que as elites tiveram no abastardamento do contrato social que permitiu a emergência da Democracia.
Levou tempo a interiorização pelos povos da percepção do logro que um armadilhamento sufocante e impassante das suas Vidas, da sua natural " agressividade " na condução do seu destino enquanto os predadores se alimentam na placidez da manada, temporalizada e desatenta, quando não objectivamente enquadrada e emparedada por todo um edifício burrocrático e jurídico de contenção e controlo das suas acções.
A leitura, hoje dita populista, em tonalidades pejorativas, de todas as faces desse acanalhamento da virtude democrática deixada aos deplorables e aos dispensáveis pela Globalização, abriu espaços ao aparecimento de lideranças representativas, oportunistas ou mesmo verídicas, corporizando o vazio deixado pelo enclausuramento da História e... da dinâmica dialéctica da Democracia.

Aqui, pelo Ocidente ou noutras paragens do Globo, a Democracia velhaca que para lá exportámos em Globalização, envenenada de contrabando libertário, a selvajaria financeira tem reduzido vastas camadas da população humana à miséria e à degradação cavando um abismo já intolerável não só entre as nações como dentro de cada nação, entre os beneficiários da produção da riqueza Global.
A perda vertiginosa dos crentes democráticos para outra coisa diferente DISTO não irá parar até que esta revolução reaccionária se esgote na barbaridade humanista que vai depondo a normalidade, substituída já pela esperança NO QUE VIRÁ.

A tendência, diz - nos a História ainda recente, será a iluminação pelo facho fascista, racista e xenófoba a atirar - nos de regresso às fronteiras de estados-nação e, pela própria recorrência dos seus condicionalismos e contingências, ao conflito provocado por quem se considerar mais bem preparado para ele. Engane - se quem acreditar na impossibilidade de, num mundo nuclear, ficarmos pelas posições extremadas, por escaramuças regionalizadas.
É que nunca como hoje, intuo, num mundo sem referências éticas, apesar e  pelo estouro tecnológico e cibernético, a Estupidez, a Ignorância, a Imoralidade, a Negligência Filosófica e a Arrogância Financeira, foram tão destemidas e... tão Globais.

O óbvio democrático está... em desactualização, em modo reset.

segunda-feira, novembro 28, 2016

COMANDOS

MEMÓRIAS

JANEIRO 1971
LAMEGO - CURSO DE RANGERS

Nevava... Na parada fazíamos flexões com a neve pelos cotovelos. Dez, vinte; meses depois chegaríamos aos cem.
Crosses intermináveis, granizos do tamanho de ovos de perdizes, salve - se quem puder a destroçar valentes de peito aberto a pedrinhas que viraram rochas.

FEVEREIRO 1971
LUANDA - GRAFANIL -CURSO DE INSTRUÇÃO DE COMANDOS 31ª e 32ª Companhias em formação.
PARADA - Um calor infernal de boas - vindas. Frente a frente o nosso grupo de cadetes e cabos milicianos contra o grupo dos soldados. Aguardam -se as saudações da Direcção do Curso. Passam - se horas à torreira. Demo - nos conta, é a primeira prova de resistência.
À minha frente a uns trinta metros, quase olhos nos olhos, um ruído surdo. Cai a primeira vítima, de exaustão. Nos minutos seguintes a epidemia alastrou - se. Sentia - a atrás de mim, ao lado e em frente. Os auxiliares de saúde aceleram a recolha dos " cadáveres ". A tensão física e psicológica é brutal. Já os olhos se nublavam, à nossa frente, vultos difusos. Caiu toda a gente?
Já restávamos poucos, teimosamente, em pé. Estaca à minha frente um sargento Comando, Cunha, de seu nome e fita - me, a um palmo do rosto, enquanto vociferava - Aqui todos caem, todos irão morder o pó. Porque é que pensas que és diferente?
Não caí, como não caí em ÚCUA na prova da sede nem me fui abaixo na semana maluca nem nas centenas de quilómetros de crosses e marchas forçadas. Houve alturas que entre nós, futuros oficiais, o gozo com a debilidade da acção psicológica propiciava, entre risadas a compensação extrema do cansaço físico com que a mobilidade constante e o peso da G3 sempre em riste e a mochila de combate a tiracolo nos esmagava.
De quando em vez, surgiam notícias da morte de algum camarada e da desistência e eliminação de outros. Fui protagonista do " salvamento " de um camarada caboverdiano, de nome Cândido, que durante a prova de sede encontrei, durante um exercício de corrida, inanimado e perdido entre o capim. Contra o comando do sargento instrutor e mesmo com a ameaça de exclusão, abandonei o grupo e fui prestar - lhe ajuda. Tinha a boca aberta e a garganta em sangue vivo. Dei - lhe de beber a exígua água que ainda restava no fundo do cantil e arrastámo - nos até à tenda da enfermaria.
Cândido não morreu mas esteve meses afónico sem poder emitir um som. As cordas vocais foram profundamente afectadas.
Não acabei o Curso. Na véspera da prova de água foi - me diagnosticado uma febre amibiana ou legionella ( pudera! a água era transportada em auto - tanques... ) para, no Hospital Militar, em Luanda se descobrir que era tifo.
Meses de recuperação e enviado de volta a Grafanil, agora, depois de graduado, como instrutor dos oficiais " despedidos " do Curso. " Oficiais " para quem a dureza, a disciplina e a necessidade de competências, entranhada por mim, não abrandou. Eles iriam ser responsáveis pelo grupo de homens que iriam comandar na guerra, tão simples e incontornável como isso.

Hoje, com a morte, assim tão perto, de instruendos Comandos que irão para a guerra ( não se fala nisso, por quê? ) os Media fizeram um chavascal desrespeitoso para TODOS os intervenientes na cadeia de acontecimentos que levaram à morte dos rapazes. Simplesmente indecoroso e eivado de má - fé a que só a condição de paisanos ignorantes do que são as tropas especiais, relevada pelo acórdão inacreditável de uma procuradora ( tornou - se moda o proselitismo retórico na classe... ) podiam dar voz.
Na TROPA PODE - SE MORRER, assim como na POLÍCIA ou SERVIÇOS DE SEGURANÇA. Está implicito para quem quer fazer parte do sistema militarizado. Não é um campo de girassóis a área onde exercem o seu míster. Desengane - se quem faz exigências, pensando o contrário.
Foi, naturalmente, LAMENTÁVEL a morte dos instruendos e se houve negligência criminosa, julguem - se os culpados.

Nada obsta a que qualquer incidente ou acidente dentro desse universo seja tratado pela autoridade civil democrática, mas tenho por mim que a assistência imperativa da Justiça Militar deveria estar sempre presente, não só como conselheira mas também como iluminação do que poderá transformar - se num campo minado na desvirtuação de uma realidade que não é própriamente a sociedade civil. A autoridade e disciplina militares terão de ser tendencialmente autoritárias, passe o truísmo, ou então encabeçarão um bando armado.

domingo, novembro 27, 2016

FIDEL

A RESISTÊNCIA


A HISTÓRIA JÁ TE ABSOLVEU e pelos contornos, já criminosos, de que se revestiu o sistema ao qual deste luta e às resistências erráticas que vai despoletando pelo mundo, chamar - te - à profeta, um dia, num dia de neblina...

Mais um pedaço da minha história, da minha Vida contigo se vai e já são tantas as dentadas que já pouco me resta a que me agarrar nessa memória vívida de resistência à Morte, simbólica ou definitiva.


terça-feira, novembro 22, 2016

U.S.A. - UM " REGIME "?

UM TEMPO FASCINANTE, OU ANTES PERIGOSO?

M,.S. TAVARES suscitou - me, pela leitura do seu " Um tempo fascinante " no Expresso último, também estimulado por comentários, nomeadamente de Sampaio e de Santos Silva, uma reflexão que partilho...

Quando no Ocidente, nomeadamente nos U.S.A., se referem às lideranças e aos SISTEMAS de governo de países fora da sua influência política, costumam apodá - los de REGIMES; são - nos os da Coreia do Norte, da China, da Venezuela actual, da Bolívia actual, da Rússia, do Irão, assim com o foram os de Sadam, de Kadafi, de Mursi e... hoje com um aliado de peso, a Síria.

Regra geral, o sistema de governação que fundamenta a classificação ocidental, tida como pejorativa, caracteriza - se pela promiscuidade da relação que o poder Executivo, regra geral autoritário(!!!?) tem com as suas Assembleias representativas e com a Justiça, funcionando esses como correias de transmissão dos ditames daquele. A Corrupção, comum a todos os regimes E sistemas, é, pela abrangência, um pormenor.

Que nome daremos à realidade política derivada das eleições norte - americanas?
Vejamos... REGIMES, que não REGIMES, são - nos todas as formas de governo; os sistemas é que variam. Na conjugação da separação e independência dos poderes, comuns a TODOS os REGIMES e REGIMES, e no modo de funcionamento da economia, com mais ou menos contrato social com as nações, destacava - se o sistema capitalista nos REGIMES democráticos do Ocidente, tidos como os moldes a espelhar.
Hoje, com a captura da Democracia pelo capital financeiro e com a Globalização mercantil e financeira e com fortes restrições à livre circulação das pessoas, que a crise migratória relevou com contundência, estão - se a demolir os fundamentos do REGIME que não do Sistema, que vai de vento em popa em quase todas as paragens e REGIMES
Estranha particularidade essa que à menção de Sampaio de que a Democracia precisava de ser reinventada se ecoe a convicção de que, como os anti - sistema, o alvo último do seu ataque ( deles ) é o próprio REGIME.
Estranho paradoxo! Já que não se pode mudar a natureza humana, Tavares dixit, nem a Democracia se consegue defender - se, ( de si própria? ) e como o faria a não ser REformando - se, REnegociando um novo Contrato Social com uma geração super dotada e um Ocidente envelhecido, empobrecido e ignorado nos aerópagos das decisões, sobre a sua vida, enfim REinventando - se e, porque não, domesticando a selvageria da, hoje, triunfante Plutocracia.

Trump É o Sistema dentro do REGIME ou, dado o quadro absoluto das suas decisões, no Senado, na Câmara dos Representantes, na Presidência e no Supremo Tribunal da Justiça, com o domínio das maiorias e a sua visão unipessoal do Poder, o Sistema no REGIME?
E que outro nome mais adequado do que Plutocracia?

( faltam mais uns parágrafos para concluir... )

sexta-feira, novembro 18, 2016

D'e " APRENDIZ DE FEITICEIRO"...

... A MESTRE INICIÁTICO

                                                       
                                                               MÁRIO CENTENO

O DIABO, at last...

O mafarrico resolveu dar de si e fazer a sua aparição,  e como é suposto, ao convocador.
As últimas notícias sobre o comportamento da economia nacional e as " vénias " da U.E. ao bom caminho que as políticas do Governo " ameaçam " levar o país, para lá da T.I.N.A. subserviente e conformista do governo deposto, deixaram a Direita de rastos. 
Então não é que havia outro caminho sem ser a mortificação dos cidadãos e a depauperização do país?

Que fazer com esses números dados à costa?
Passos Coelho & Cristas só podiam congratular - se com as boas notícias para o país e, tentar a sua dissociação das opções políticas que vão, pouco a pouco,rasgando a cortina opaca fdo deslumbramento passado, que, estridente, ainda tem soado nas cartilhas mediáticas do status, hoje em demolição serena.

E foi o que fizeram, com os avisos à navegação, " teodorentas " e... bafientas. Confundir a governação do Portugal de hoje, inserido num espaço deslizante e desenquadrado de uma U.E. em crise existencial, não será o mesmo que geri - lo bur(r)ocráticamente. O espaço de imaginação terá de caminhar a passo com a competência tecnocrática.

A vil tristeza que marcou a vida de milhões de portugueses e portuguesas vai abrindo fissuras por onde vai entrando a luz de uma mudança efectiva no panorama político que assola, pelo populismo rasteiro, a Europa de hoje.

É um caminho e um processo sobre um dilema que sempre marcou o processo democrático e que nos aparece, com a vitória do capitalismo e o aparecimento do Capitalismo de Estado, tendencialmente autoritário, na China, Rússia e agora nos U.S.A. como um desafio nunca solucionado da conjugação da Liberdade com a Democracia.
A resposta à adaptação desta nova Realitas terá de ser dada no quadro da Democracia Europeia, vista como um todo. Parece - me que esta solução governativa trilha o caminho certo, democráticamente correcto, políticamente certo.

C.G.D.? É mais um assunto mediático que outra coisa e a serenidade, pouco histérica, no meio do ruído, na desmontagem do problema é um bom sinal para os tempos, esses sim muito histéricos que se avizinham....

quarta-feira, novembro 09, 2016

HAIL, DEMOCRACY!


MR. PRESIDENT


Donald Trump ganhou as eleições norte - americanas. Ganhou - as contra mim, contra o feminismo serôdio. contra o impasse sistémico, contra a guerra dos sexos, contra a elite citadina, contra a moderação impotente, contra a histeria anti - Rússia, contra a U.E., Ganhou - as com o voto da maioria silenciosa, dos deserdados da Fortuna no país mais rico do mundo, da Ignorância, do racismo e... dos anti - dinásticos.

Qualquer balanço que hoje se faça sobre os mandatos do anterior presidente Obama, à luz da maioria plena alcançada por Trump, desonera, pela incapacidade sistémica que teve no enfrentamento com a estratégia do - É MELHOR NÃO... - dos republicanos, a política fracassada, repito, à luz desses resultados, do anterior presidente.

Os USA rejeitaram o sistema que tem criado, como história acabada, a mais brutal desigualdade entre os ricos e os pobres com a riqueza da nação desviada, SISTEMÁTICAMENTE, para uma elite económica e financeira voraz e moralmente incipiente.
A projecção dos anseios de mudança, que Clinton não prefigurava de todo, em Trump, releva o estado a que chegou o descontentamento. 
Temos hoje uma América do Norte dividida e conflitual, com um presidente que vai governar com uma maioria decisiva.

Que dizer da escolha dos americanos? NADA|
Nada mais terei a dizer sobre isso, sobre a Democracia exercitada que não tenha já dito por aqui, nomeadamente no meu último post - Uma singularidade que, por vezes, como um muro no estômago, nos deixa sem fôlego.

segunda-feira, novembro 07, 2016

ELEIÇÕES AMERICANAS

E...

VOX POPULI

A História está, desde os primórdios do enquadramento democrático, das decisões da maioria, prenhe de exemplos de más decisões do povo quando posto perante questões e as respostas adequadas aos problemas, mediatos ou imediatos, da urbe, e ou dos seus representantes.
Foi, nesse acumular de erros e fracassos, muitas vezes com resultados catastróficos, suscitadas pelas reformas e revoluções que a Democracia foi criando as suas próprias defesas, de si e contra as tiranias.

Ao extraordinário paradoxo de ver a Ignorância a escolher " especialistas ", aspeados ou não, vai sucedendo a possibilidade de vê - lA a depôr a Competência em nome de pareceres e achados. Contudo, avançámos e neste quadro improvável de balanceamento de poderes emerge uma paz relativa de auto - conhecimento e nos Outros, a marca indelével, ainda utópica em algumas paragens do planeta, do direito e convicção íntima à maior das virtudes - a Liberdade.
Uma ilusão, dirá o cínico ao poeta, opondo - lhe à cenografia e ao palco a representação da Realitas, a dura e mensurável constatação da irrelevância da crença democrática perante a visão dos fios condutores do nosso esbracejar de pupets.

A nossa liberdade esgota - se na solidão e na amplitude dos nossos gestos, sem consequências. Quando colectiva atinge - nos de modo brutalmente desigual e imperfeito nas suas consequências individualizadas.
Amanhã vota - se nas eleições norte - americanas, hoje, a par das eleições chinesas e russas, a mais importante do planeta na definição da geo - estratégia global e do futuro do planeta.
Um olhar ao passado remete - nos aos homens bons - Kennedy e Kruschev - que na crise de Cuba escolheram a Vida e não a Morte e a existência neste planeta da geração que se lhes seguiu. Esse legado é planetário e o seu ressoar deverá estar presente em todas as futuras crises com que a Terra se vai confrontar.

Comparar, por outro lado a " azelhice " de Bush com a contenção de Obama, deu - nos nos tempos próximos a dimensão do Caos, ainda e durante muuuitos anos, encetado pelo primeiro e a tentativa, em construção, de reparação dos danos pelo segundo.
Essa singularidade global de afectação da vida de milhões de seres humanos torna essas eleições, também elas, como sempre, globais. Nós também votamos nessas eleições.

A imbecilizante cobertura mediática das campanhas eleitorais pelos Media americanos e o seu eco internacional, em galope desenfreado de infantilidades, faitdivers e stripeases emocionais, atirou - nos à versão política do mais rasteiro Got talent a nível planetário. Ninguém teve conhecimento dos programas dos candidatos a superar, infantilizando - os, os soundbites de Trump. Nem uma linha programática do conteúdo político das propostas de Hillary, ou mesmo da Sanders ou de Trump. Neste candidato seria impossível, com Farage como conselheiro, outra coisa seria de esperar que não o atiçar da Igorância que cavalgou no seu sucesso com o Brexit.

Tenho - me enganado, como o foi nesse caso, mas quero crer que os rednecks não terão sucesso nos USA. Seria catrastófico!

quinta-feira, novembro 03, 2016

GUERRA DOS SEXOS? BULLSHIT!

ESTAMOS NO SÉCULO XXI...




...E a redutora mensagem, no Ocidente, que não em outras paragens do globo, nomeadamente no Oriente - Médio, África continental e Ásia em geral, de tratar o problema do feminino, descartando - o dos da generalidade da população, em termos de " MACHISMO ", raia já o ridículo se não já a paranóia.

Para começar - Se transportarmos a " imbecilidade " existente na tacanhez de, digamos 15000 anos, que permitiram a sobrevivência da espécie protegida pelo " machismo ", com o seu rosário de guerras e escaramuças, para um confronto declarado entre o feminismo e o machismo, estamos tramados.

" Putin ( o macho simbólico e estereotipado ) faz o que quer nestas eleições e ninguém aparece a fazer - lhe frente ( suponho que com um par de estalos... ). Putin detesta Hillary porque ela lhe fez frente e, nota - se, por razões de género . Outro macho que não gosta que lhe falem grosso " - uma apoiante anónima de Hillary, citada por C.Ferreira Alves na Revista do Expresso último.

Oh madre! Suponho que, como eu, o macho ou a fêmea NÃO GOSTA QUE LHE FALEM GROSSO. Isto faz de nós o quê? Como suponho que o mundo não está povoado de avantesmas, isto sempre foi... um problema que a civilidade foi domesticando até o tornar uma anomalia denunciada e condenada nas relações entre humanos, ou não?
Irónicamente, estes pruridos feministas, na linha dos denunciados por Camille Paglia têm ajudado na criação de uma mistificação do quadro geral da luta pela dignidade dos povos sobrelevando - os na distinção do combate dos companheiros numa luta comum.
Sinceramente, gosto mais disto... um trabalho misto, de equipa, ombro - a ombro


... do que isto


                                                                           ou isto



Podem chamar - me machista, que não me importo..
Há, pelo contrário, uma descoberta deslumbrada da testosterona num mundo, descobriu - se em Portugal, " envenenado " pelo estrogénio mutante, desprezado pelas nossas Catarinas, Isabéis, Aivolas, Cristas e por magníficas representantes do feminino não abusado em áreas como a Ciência, Gestão, Investigação Científica, Artes e  sei lá o que mais, Forças Armadas, Polícia, Academias. É o feminismo, a outra face do VERDADEIRO machismo, que personagens como Trump espelham.

É evidente que H. Clinton merecia melhor contendor que a criatura que lhe caiu em sorte e que só envergonha o género masculino.
É que por aqui, nós, os erroneamente apelidados de machistas, amamos as mulheres e o seu sucesso, inserido num projecto de qualificação e dignificação dos mamíferos humanos, e é aplaudido com veemência.
À LUTA, COMPANHEIRAS!

segunda-feira, outubro 31, 2016

DEFININDO ( - NOS )

... À INTERPELAÇÃO E INTERPRETAÇÃO OBLÍQUAS

MACHISMO -  A assumpção plena do género masculino em todas as suas características bio - psicológicas e culturais. Não aspirar à identificação, nos mesmos pressupostos, com o feminino. Não querer ser mulher.

FEMINISMO - mutatis mutandi, e no enfrentamento com a história dos últimos 15 séculos, aspira à igualdade plena como cidadã.

No panorama geral do desenvolvimento social e económico em que a educação tem sido a chave da libertação dos povos e naturalmente do feminino, que atinge as mais elevadas quotas de sucesso educativo nos países democráticos do Ocidente, ouvir falar de machismo e de guerra dos sexos atira - nos a uma tonitruante mistificação.

Tem - se caricaturado, intencionalmente ou por má - fé, o machismo  identificando - o com o marialvismo, antes chamado corte e hoje assédio sexual, um escândalo com criminalização, uma vitória para o estúpidamente correcto.
Vejamos - " É um comportamento expresso por opiniões e atitudes de um indivíduo que recusa a igualdade de direitos e deveres (essa é nova... ) entre os géneros sexuais favorecendo e enaltecendo o sexo masculino sobre o feminino "

Cadê ele, o marialva, o porco chauvinista, com a época de caça aberta todo o ano? Aonde é que tem usado os artifícios de reconhecimento de permissão de abordagens, a não ser nos espaços de engate comum a ambos os sexos?
As condições históricas que suportaram, com a ajuda das religiões monoteístas, a subalternização do feminino no contexto das sociedades só persistem nesse enquadramento religioso. A laicidade varreu, com a ajuda do Iluminismo e com a morte dos Deuses, o fundamentalismo adónico.
Tomar as excepções VERBALIZADAS ou PROJECTADAS, sobre o silêncio volitivo, generalizado e... CIVILIZADO de Marte sobre Vénus como, mesmo que verdadeiro, um destemperamento, é uma mistificação, tanto como dizer e acreditar que o sapiens é violento e que não pode ser civilizado.

Esse machista que hoje vai sendo uma memória para o Homem ( exactamente! ) contemporâneo está em extinção e está a tornar - se num contrabando ideológico nas dicussões políticas e não só.

TENHAM JUÍZO!

P.S. - A propósito das eleições norte - americanas, voltarei a este tema

segunda-feira, outubro 24, 2016

ACONTECE...

O QUE É QUE SE PASSA?

" Andas muito desinspirado. Já quase não debitas com a frequência do costume ", atirou - me há dias um amigo. Olha, disse - lhe,  hoje só se fala de dinheiro, de contabilidade e da análise transcendente das décimas, dos inteiros, das fracções e, aparentemente TODA  a gente em Portugal percebe mais disso do que eu, aparentemente um facto, ou então são mais atrevidas e presunçosas, portanto...

Ah, poderia ter acrescentado, mas tenho opinião política sobre as escolhas políticas orientadoras do Orçamento em discussão - equilibrado e, pontualmente, certeiro nas pistas que escolheu para correr.
O resto, as projecções que o seu exercício irá definindo factualmente durante o seu período de vigência, deixo ao cuidado dos " leitores - das - folhas - de - chá " e dos papagaios mediáticos que os ressoam. Futurologia a mais em dependências incontroláveis, quando não inapercebidas.
Para mim, bastará a intenção política e a competência dos intérpretes.

Poderia falar sobre as eleições americanas - já se disse tudo - o blowjob prometido pela Madonna aos votantes em Hillary, as excelentes entrevistas de Costa, Jerónimo e Isaltino Morais e Ferro e a solidão, hoje agressiva, de Passos. Acontece que ando às voltas com Chomsky e o seu - Quem governa o mundo no seguimento d' O mundo de ladrões de Claire Sterling e a análise comparativa dos centros de Poder percepcionados por esses dois autores norte-americanos tem - me ocupado, lúdicamente, a atenção por este jogo de máscaras com que a nossa atenção, com a ajuda inestimável dos MERDIA, tem sido manipulada através de, também hoje um jogo, sério para escassos representantes, democrático.
Um trabalho quixotesco de desmascaramento de realidades que se desenrolam atrás das cortinas da representação civilizada do CONFLITO protagonizado pelo exterminador SAPIENS.
Cada um fará, no sentido da sua condição de cidadão, o melhor uso dessas iluminações. Na verdade, só a Ignorância da nossa condição, hoje a braços com uma negligência quase suicida seria inimigo bastante, nem seria preciso o Outro para o abrilhantar.

domingo, outubro 16, 2016

REALITAS, a nova T.I.N.A.


A. COSTA

BALANÇOS? STILL NOT YET...

MAS... Nunca como agora se justifica tanto a identificação ideocromática e política da solução governativa em vigor, de uma Esquerda outrora fragmentada e empenhada numa confrontação irrealista, lá está, como agora, em plena negociação de um Orçamento de Estado - Uma geringonça - sem possibilidade de entrar em velocidade de cruzeiro, limitada que está pela determinação dos títeres da U.E., a soldo dos interesses do Capital que não pela felicidade dos povos.

Tardou, mas já aí está, na sua rotação global o esvaziamento de qualquer veleidade nacional de, através das suas escolhas democráticas, dos seus líderes e das políticas sufragadas, fazer face à REALIDADE, ao status quo criado pela predatória subtracção das riquezas nacionais em prol da elite mais estúpida que a História humana deu a conhecer até hoje.

Eis - nos atirados, os 99%, à condição de viver o Presente, pelo Presente e para o Presente, a lógica da sobrevivência. Impossível, a manter - se essa contingentação, qualquer projecção futura sem que a sombra asfixiante da dívida externa esmague, à nascença, outros caminhos.
Mas, será esta a Realidade contra a qual se desvanece a Política portuguesa, nas palavras do presidente da República, dos líderes da Oposição, P. Coelho e A. Cristas e a acefalia papagueante dos MEDIA num coro imbecil e imbecilizante e..., oh céus!, paradoxalmente, uma aberração social, política e económica?
Da morte da Ideologia, que na interpretação redutora do statu, aconteceu com a queda do Comunismo na ex - URSS, emergiu a selvageria biológica que o fim da História caucionou na perda irremediável dos valores humanistas que a Ideologia socialista, pelos vistos a única existente, prossegue.

A REALITAS é um movimento contínuo e dialéctico, uma ilusão, ainda que muito persistente, nas palavras de Einstein, não é, seguramente passível de ser falseado mas percorre muuuuuitos trilhos e vai - se transformando em cada viagem, em passos vigorosos por vezes ou em passos trôpegos outras vezes.
A Democracia encontra - se numa enruzilhada, um epifenómeno formalizado nas urnas e corrompido por uma nova Realidade que um mundo de ladrões e seus lacaios, conscientes uns e inconscientes outros, nos governa. Nenhum governo mundial está livre dessa nova Realidade, a outra T.I.N.A., a verdadeira, e dos seus beneficiários.
Nunca, como hoje, a luta de classes foi mais premente e os seus reflexos no Caos internacional, que a hipocrisia e o desleixo de uma intelectualidade, maioritáriamente ausente deixa definhar em desmascaramento, sentem - se na juventude pária do Ocidente, nas carnificinas do Oriente - Médio e na autofagia repugnante das lideranças africanas e sul - americanas. 

Ainda não é tempo de balanços para A.Costa...

sexta-feira, outubro 07, 2016

ONU

QUALIDADE E MÉRITO...

...IMPUSERAM - SE AO CONSELHO DE SEGURANÇA QUE ÀS QUOTAS TEVE DE CEDER PERANTE O MELHOR CANDIDATO QUE AO LONGO DO ESCRUTÍNIO SE APRESENTOU COMO O MAIS BEM PREPARADO PARA O LUGAR.


Ter um humanista técnicamente competente e um homem de consensos e inspirações à frente do secretariado da ONU, garante, no jogo dos poderes dos estados decisores na política internacional uma imparcialidade militante em prol dos Direitos Humanos na cena interncional.
Guterres nunca fechará os olhos à barbárie e denunciará ao mundo não só os bloqueios à diplomacia da ONU como os atentados à segurança dos povos.
Assim será!

segunda-feira, outubro 03, 2016

EXPRESSOANDO (n )

ONU...

TRANSPARÊNCIA!!!???


De facto, nada é mais transparente do que o funcionamento no Ocidente dos paradigmas que hoje enformam todos os países que adoptaram como fim de História e de estórias a BURROCRACIA como regime a aplicar urbi et orbi em todas as paragens democratizadas e em toas as organizações internacionais.


Kristalina Giorgeva, a candidata que aparece hoje na última fase das candidaturas sem ter passado pelo escrutínio dos seus pares, como as outras candidaturas o foram, amplamente examinadas e " julgadas " pelo mérito das suas capacidades, terá, gostaria de acreditar, os seus méritos, que o seu curriculum no Banco Mundial ou no comissariado de Junker ( má companhia, a meu ver... ) assinaram junto de quem lança, agora, a sua candidatura.
Mas...


António Guterres, passou com brilhantismo todas as fases de audição TRANSPARENTE das candidaturas e, democráticamente foi avaliado. Por quem? por quem tinha de o avaliar.
O abandono dos procedimentos que trariam alguma credibilidade a um cargo escrutinado por TODAS as nações do Globo que não pelos interesses do estado A,B,C,D,E,F ou G, seria uma grande prova do Cinismo que marca a conjuntura internacional liderado pelos G7.

UMA LÁSTIMA!

D' "o murmúrio desonesto"


Henrique Raposo

Nem sempre sigo os passos pedagógicos do Mestre Político, que no espaço " apertado " imediato,  mediático e partidarizado, em contraponto, do Expresso aparecem semanalmente. Houve alturas em que o meu desacordo foi total e não sómente pela angular ideológica conservadora com que os assuntos tratados eram expostos pelo articulista e percepcionados por um leitor anarquista de Esquerda aposentado, como também pela militância fundamentadora das teses atirando - as, honestamente, para o campo opinativo, portanto argumentativo.

O, apelidado e " intuído ", sectarismo de Esquerda que lhe serve muitas e demasiadas vezes como fundamento crítico não me impediu de o continuar a ler e hoje, helas, li no seu " Murmúrio Desonesto "do Expresso do último sábado, uma lição estupenda e uma, ainda que carregada de inferições, abordagem lúcida da praga dos tempos modernos - O políticamente correcto - elevado à sua expressão imbecilizante, em contraponto com a boçalidade ignorante.
Francamente, gostei. E agradeço as referências a autores de algumas obras de desmascaramento de quem não tinha ainda conhecimento.

domingo, setembro 25, 2016

JORNALISMO...

... OU MANIPULAÇÃO?

INFERIÇÕES TARDIAS

A densificação do filtro analítico permite - nos distinguir a diletância dondoca, o snobismo intelectualizado, o vazio de convicções, o balanceamento pragmático no vazio ideológico, o modismo de conveniência e a visão estereotipada e pessoalizante da Política nos seus sujeitos de passagem por sobre a substância das Ideias e dos seus valores tendencialmente universalizantes num projecto que se vai sedimentando pelos séculos - o Bem Estar Colectivo, a Utopia, uma perjoração para os cínicos e cépticos e um alvo para os outros.


A política " passista " em Portugal, com o dedo, a mão e toda a matrix do sistema capitalista na sua faceta globalizada de predação financeira a gerir o seu modus operandi já foi sucintamente desmascarada nas suas premissas e nas suas consequências, altamente penalizadoras, e últimamente, foi dada a conhecer numa linguagem que se tem por irredutível, como um clamoroso falhanço no projectado e ou um sucesso, na intencionalidade.
É evidente que, expressa ou em anuência silenciosa, os defensores daquela política mantêm o mesmo estado de espírito que acompanhou o desenvolvimento do assalto ao país, ao seu património e à sua população em geral.
Hoje, com a deslocação da austeridade, assim se titulou a operação, das classes de menor rendimento ( a viver acima das suas possibilidades, Passos dixit,..) para as classes mais desafogadas em termos financeiros, e a propósito de uma colateralidade comunicacional introduzida por uma deputada do Bloco de Esquerda, de seu nome Mariana Mortágua, hoje na mira do regime através dos seus clowns, na projecção de uma possibilidade em estudo, de um imposto sobre patrimónios imobiliários de topo, rasgaram - se as vestes e através do manto espesso da hipocrisia escondida com o rabo de fora, vislumbrámos a face do embuste da independência ( em relação a quê, exactamente? ) nos alertas ao bolchevismo e ao ódio de classe(!!!!???)

ÓDIO DE CLASSE?

Esta é a cara do ódio de classe?

OU SERÁ ESTA?...


NÃO?
PORVENTURA ESTA?


O choque que as declarações de Mariana Mortágua provocaram nas esclarecidas, confortáveis e instaladas cabeças do regime que, ocasionalmente, independentam melancólicas diatribes à selvática predação capitalista, (selvagem na sua representação histórica, temporal, como na matrix identificadora da sua praxis) desmascararam a não -intencionalidade, portanto, a falsidade dessa crítica, em contraste com a assertividade pró - activa de quem não se quer ficar pela contemplação auto - piedosa e penitencial.

Toda a gente percebeu as palavras e o alcance visado pela deputada, quase toda a crítica fingiu não perceber, numa abusiva, melhor, deliberada inferição carregada de intenção manipulatória.
A irredutibilidade ideológica mascarada de independência de Pensamento espelhada no panorama mediático atira - nos a uma interrogação, para mim perturbadora.

 Seremos assim tão estúpidos e ignorantes alvos a quem o desplante cínico permite sermos assim tratados?

P.S. NÃO HAVIA NECESSIDADE, MAS...
... ainda não tinha, antes de escrever este post, lido Daniel de Oliveira e foi - me grato constatar que não estou sózinho.

quinta-feira, setembro 22, 2016

NA RESSACA...

... DAS ENTREVISTAS DO " SUPER " JUÍZ

AINDA E AINDA, SÓCRATES

Se existe cidadão da República a quem deva ser permitida a paranóia, mesmo que descabelada!!!!??? para alguns, ele chama - se José Sócrates, o ex - p. Ministro de Portugal e não o seráfico e " humilde " juíz de instrução criminal, de seu nome Carlos Manuel Lopes Alexandre.

Não vou tecer nenhuma consideração pessoal às entrevistas porque ela teria de ser caracteriológica e aí entraríamos num território perigoso nos dias que correm,e meter - me - ia, pelo que tenho conhecido sobre a investigação criminal em Portugal com gente muito perigosa e... impunes, aparentemente.
Sobre o processo que já leva 3, 4 anos de investigação com a suspensão dos direitos cívicos de um cidadão através de consecutivas moratórias estribadas numa complexidade processual que as " ressonâncias de verdade " vão justificando a dilacção, nem um pio, sob o risco de " calúnia "; nada que obste a que, por enquanto, Sócrates esteja, até ser acusado, julgado e sentenciado, vítima de uma, até ver, monstruosa indignidade.
Nenhum cidadão, culpado ou inocente gostaria de passar pelo mesmo e isto diz - nos muito sobre a qualidade da Justiça ou, conspiratóriamente, dos desígneos que ela ambiciona.



                                                               DURÃO BARROSO
PRESO POR TER CÃO!!!???

... Mas aqui houve gato! Os canídeos não são para aqui chamados, mesmo que na sua representação legalista por mais alibis penitenciais que o passado de muuuuita gente nos cargos de topo das instituições da U.E., possa servir de circunstância atenuante a uma questão de foro ÉTICO.
Nenhuma ferramenta especulativa servirá, penso que de hoje em diante, face à propalada discriminação, brandida justamente na óptica despudorada até então em vigor, pelo ex - presidente da Comissão, para justificar a " normalidade " dessa promiscuidade revoltante.

Não há volta a dar. Durão Barroso é, hoje, um lobista dos interesses da predação, legal, claro, na exacta proporção das descobertas das malfeitorias e o batalhão de advogados latrineiros encarregues da limpeza " legal " e democrática do lixo que o pragmatismo empreendedor da Goldman Sachs tem deixado por onde passa.

Que o precedente levantado pelos eurodeputados produza, já agora, normas intransitáveis à perícia legal. É que a Comissão de Ética não deveria estar lá para ajuizar LEGALIDADES mas sim conflitos de interesses éticos, daí o nome, ou não?

E É DE UM PROBLEMA ÉTICO...

... QUE SE TRATA, A PROPÓSITO...
... DAS " SARAIVADAS " com que o ex - Director do Expresso, Saraiva, vai brindar o meio político português com um livro de " inconfidências " sobre a vida pessoal dos personagens mais mediáticos da vida política portuguesa.
O que o levou a esta degradação? O costume, em casos que tais. O arejamento dos valores, uma barreira inibitória de patifarias solta aquilo que a amoralidade, melhor imoralidade, já que aquela é um conceito vazio, espelha em pragmatismo.


quarta-feira, setembro 14, 2016

O PRESIDENTE

                       
                                                            MARCELO R. DE SOUSA

Em Marcelo, como é familiarmente tratado o actual presidente da República, tudo o que acontece no país É um assunto de Estado ( poderia ser de outra maneira?... ), o que o obriga a ser o referencial moderador num espaço político abrangente, conflitualmente natural.

Sem minimizar, de todo, os contornos e as características de que se revestem, em termos de " gravidade " as realidades que o têm em permanente exposição opinatória na assumpção de uma responsabilidade institucional de " protecção " do equilíbrio higiénico com que pretende provir à segurança do país e dos cidadãos por parte do Estado do qual é o representante, não só institucional como orgânicamente projectado, Marcelo, pela impossibilidade concreta de pesoalização empática com as dores da República que os seus cidadãos enfrentam, corre o risco de exaustão física e psicológica.
O ser, objectivamente, uma impossibilidade tal desiderato, o reiterado aparecimento do Estado no rescaldo das consequências dos actos ou acontecimentos penalizadores do sossêgo que persegue, irá, paulatinamente concretizar a sua impotência orgânica e sublinhar, per cause, a desvalorização desinibitória que tem caracterizado a relação dos cidadãos com o Poder.
Essa, já chamada expansão operativa unilateralizante, que marca a narcísica, amoral e tantalizante individualização conceptual do sujeito pós - moderno face à opressão dos Valores subsistentes, ser - lhe - á um adversário inultrapassável.
Estaremos cá para ver a capacidade com que saberá lidar com as " cobranças "...

domingo, setembro 11, 2016

NADA DE NOVO...

...NA FRENTE OESTE

MINTO...

PORTUGAL

HASHTAGS - CIRCUNSCRITO - DEFLAGRAÇÕES - MEIOS AÉREOS - SOLDADOS DA PAZ - CALAMIDADE - HECTARES - MATO, PINHAL, EUCALIPTAL - EVACUAÇÕES

AH!!! - UMA ABSURDA MONOTONIA POLÍTICA, ECONÓMICA E FINANCEIRA, LINFÁTICA, MOLE  E  INSUPORTÁVEL.

FRANÇA

A ESTUPIDEZ BURKÍNICA E A LIBERDADE VIGIADA. NOS COSTUMES!!!??? EM FRANÇA???

ESPANHA

NADA PARA NINGUÉM. NO ME GUSTA RAJOY E NÃO ME CASO, PRONTO!!! ELE QUE HABITE SÓZINHO A CASA.

USA

UM PESADELO EM PERSPECTIVA COM A HIPÓTESE TRUMP NA CASA BRANCA. TAMBÉM NÃO ACREDITAVA NO BREXIT E OS CAMPÓNIOS CONSEGUIRAM - NO, ALIADOS AOS SUSSERANOS FEUDAIS DO REINO UNIDO. UMA LÁSTIMA QUE AMEAÇA AS CIDADES " CIVILIZADAS " DOS USA.

sexta-feira, setembro 02, 2016

FELIPE, POR QUÊ NO HABLAS?

ESPANHA " BLOQUEADA "

                                                   
                                                               Felipe VI de Espanha
VEJAMOS...

A Espanha corre o risco de ir novamente às urnas dado o impasse reiterado na formação de uma maioria parlamentar de apoio ao partido mais votado - P.P. - de Maryano Rajoy.
Eu não saberia quantificar, em parâmetros que não os políticos, as consequências de uma terceira ida a votos dos cidadãos espanhóis para conseguir um governo estável.
Sim, naturalmente, a Democracia assim o exige, assim como exigirá mais dos seus líderes que, directamente serão os responsáveis pela falta de compromisso e diálogo na estabilização, não necessáriamente política mas governativa do Estado.

E é aqui que entra a minha estranheza pelo silêncio ensurdecedor do rei de Espanha, perante os seus súbditos - os que se reúnem com ele a cada eleição e os que aos poucos se vão descrendo nas virtualidades democráticas, em tempos cada vez mais incertos.

Será preciso uma abstenção maciça dos " enfadados " com a conversa de surdos entre o P.P., o P.S.O.E., os Cyudadanos e o Podemos, para enfim, haver um Governo em Espanha?

E então, Felipe VI?

segunda-feira, agosto 29, 2016

GOLPE DE ESTADO


A presidente do Brasil, Dilma Roussef, enfrenta hoje a conspiração, inspirada, conduzida e levada a cabo pelo Brasil reaccionário, venal e corrupto, que, com uma desfaçatez só possível num quadro de malévola e deliberada manipulação mediática do conformismo de um povo desatento e políticamente infantil, conseguiu chegar onde chegou.

O seu discurso perante os senadores foi, para quem teve ouvidos e inteligência, um relatório das motivações jurídicamente mesquinhas e alarvemente improcedentes que a expôs a um julgamento com sentença já lacrada, num quadro generalizado de cupidez e corrupção politico - económica da elite brasileira e , principalmente, dos seus principais inimigos políticos.

Do golpe de Estado à farsa do seu julgamento permitiu - nos, mais do que qualquer denúncia sobre a falta de referências éticas dos seus opositores, fazer um retrato da sociedade brasileira e ele não tem sido lisonjeiro...

As minhas vénias, Presidente, pela sua defesa da Democracia e Justiça amesquinhadas por todo esse cambalacho de chicos - espertos e aldrabões.
Qualquer desfecho dessa farsa acrescentará muito ao seu carácter de combatente pela Liberdade. Sairá por cima dos seus detractores. O mesmo já não direi do país que permitiu ISSO.

sexta-feira, agosto 19, 2016

quarta-feira, agosto 10, 2016

VACAS FRIAS...

...LUSITANAS E OUTRAS...

BORLAS TUGAS

A polémica, canhestramente encerrada pelo Governo, sobre as borlas da GALP em viagens e estadias pagas a secretários de Estado a Paris, teve fundamento e, apesar do natural e alarve aproveitamento político por parte da Oposição, inseriu - se, como tantas vezes tem acontecido últimamente no campo da discussão ética do comportamento dos sujeitos políticos, antes, durante e após o seu exercício.

A desvalorização e a relativização tout - court, tendo a legalidade como o referencial do posso, mas não deveria... com que situações volitivas de âmbito público, que não meramente pessoal, nomedamente nos casos dos ex - Ministros das Finanças do PSD, Gaspar e Albuquerque, do ex- Ministro de Estado e dos Asuntos Económicos, Paulo Portas e do ex - Presidente da Comissão Europeia, Barroso, atestaram à saciedade a falta de sensibilidade e o estou - me marimbando com que, a esse nível, a questão Ética tem sido tratada.
Exige - se, não só o ser como também o parecer, no mínimo.
Se a coisa vem de cima, como exemplo, rápidamente contaminará as classes intermédias e por aí fora até aos papás e mamãs e naturalmente os filhotes.
E depois? Depois será uma MERDA a limpeza da porcaria deixada.

É que o valor Ético ocidental não reside na consciência de cada um, por mais tentador e penitencial a sua interpretação possa servir para o despachar para debaixo do tapete. Felizmente, apesar da sua contínua degradação que a relativização moral, individual, tem alimentado, o ser o resultante caldeado de uma sedimentação milenar que sucessivas civilizações ocidentais forjaram, fez com que todo o Homem ocidental adulto e na plena posse das suas faculdades mentais o reconheça. Desprezá - lo já é outra coisa e tem um nome...

SÓCRATES


STILL WAITING...

... Pela marcação do julgamento do cidadão José Sócrates.
Até lá, as decisões políticas tomadas durante o exercício do cargo de Primeiro - Ministro de Portugal com impactos financeiros e económicos sobre as empresas e os interesses empresariais de A, B, C ou D, dadas à costa não me comovem. Os BOATOS e as gargantas fundas e a desfaçatez investigatória que dura há cinco anos ou mais sem conseguir matéria para o levar ao Tribunal já FEDEM.

Carlos Cruz num julgamento surreal, foi preso; hoje, em liberdade condicional, continua a apregoar a sua inocência e... eu acredito nela. Espero que o mesmo não venha a acontecer no julgamento do ex - P.M.

Interpretemos:
Vamos levar, nós os cidadãos, através dos nossos representantes, levar aos tribunais as decisões políticas que afectaram, afectam e afectarão a vida de cidadãos por perdas patrimoniais ou outras?
Não é lá muito viável, pois não?
E quando afectam poderosos interesses empresariais? Aí a coisa fia mais fino e, mesmo assim as brigadas de advogados em serviço aconselharão cautela...
Nós os cidadãos sofremos, desde Cavaco, a perdas patrimoniais de vulto não só em interesses estratégico e vitais ( espero que nunca se venha a descobrir quão vitais eles são... ) como em bens imateriais civilizacionais. Algum responsável político foi levado à barra dos tribunais pelas decisões que tomou?
Desconfio que o processo  ( agora tenta - se descredibilizar os seus advogados... ) ainda está em escavação...
O quadro geral é que TODOS nós temos telhados de vidro e cadáveres no armário e é só escavar que...

Vai uma provocação conspiratória - O que é que Sócrates e Carlos Cruz tiveram a ver com o Euro 2004?

sábado, julho 30, 2016

O APRENDIZ DE FEITICEIRO


                                                                  MÁRIO CENTENO 

O tecnoburocrata em formação política acelerada, Ministro das finanças do Governo em exercício está a apr(e)ender a realidade, que do Excel o atirou inopinadamente para os braços do mundo do compromisso diplomático e do discurso interpretativo, seguramente ético, queremos acreditar, da Política e... do Verbo.
As " gaffes " do iniciado, algumas infantis para a veterania política, como a última, da liquidação temporalizada e contingente de um Banco em venda pública, não lembraria ao diabo, não ao do Passos, excomungado já.
Os enfrentamentos com a máquina burropolítica do Conselho Europeu e com as Comissões de Inquérito da Assembleia da República, uma feirinha de vaidades para alguns diletantes, serão outros tantos tirocínios na aprendizagem da VIDA, política e não só.

Marcelizando, numa escala de um a dez, dou - lhe 8.


MERKEL

Uma vénia à humanista que a realpolitik não vergou, ainda...




POLÍTICA, UM JOGO SUJO ou...

... RACIONALIDADE,...

... feita prática administrativa de interesses?

" O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa no peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política nasce o político vigarista, o pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais " - Brecht

A esta causticidade brechtiana não representada na realidade política actual pelo desinteresse das massas opõe - se a arrogância tecnoretórica de uma " iluminação " elitista, que presumida, julga tecer as malhas com que a VIDA de cada cidadão se tece.
Brecht confunde a impotência com ignorância e a burrice com falta de informação se transpusermos para hoje a realidade que ele vergastou, então.
As revoluções burguesas do século XIX, hoje vencedoras, foram sempre encabeçadas pelos melhores, assim como a destruição dos valores que lhes deram origem, pela impostura, venalidade e, não raras vezes, incompetência.
Hoje, a meio - termo dos acontecimentos, à degradação da elite corresponde a deploração popular. Um princípio físico de vasos comunicantes, tão sómente.
A superação desse impasse será conflitual e o grau dessa conflitualidade também está na proporção directa das respectivas iluminações, das massas e das elites, para mim, o PODER, já que das outras só a científica merece a designação como referencial das características que enformam o conceito na nova contemporaneidade. 
Como Habermas, dispenso heróis e, sei que, históricamente, apesar deles, a História do Humano é feita pelas nações, sem denegar o brilhantismo dos seus filhos mais esclarecidos.

E eis - nos de volta à espuma das coisas que me provocaram o assalto à memória encimada.

Dando de barato que a manipulação, não só informativa como emocional e mesmo " racional ", para o caso, com falsas informações, faz parte da realidade política humana, antes mesmo do advento da Política, a caracterização dos " desenvolvimentos " político - partidários dados à costa durante o suspense das sanções, de jogo estúpido, é, no mínimo, surrealista, dado que eles, os " desenvolvimentos " não são, nunca foram, nem serão um passatempo, como , por vezes, são caracterizados, pelos opinadores, como eu e o Zé e os colunistas dos Media.
Poder - se- à emitir um julgamento analítico e antever, em palpites, cenários de previsão ou consequenciais a partir dos dados ao dispôr sem que, por isso, sermos acusados de jogo sujo, como o fez H. Monteiro no Expresso deste sábado. Ou tê - lo - à sido?

Para o Governo do Partido Socialista e dos seus apoiantes Bloco de Esquerda e P.C.P., seguramente não o foi e para o povo português definitivamente não o terá sido, pelo que de quem estaria H. Monteiro a falar? E do quê?

Quero acreditar que não leu Luísa Meireles na página 11 do jornal onde escreve... Que tal um pulinho?

terça-feira, julho 26, 2016

EXPRESSOANDO ( N2 )

O CALIFADO TURCO DE ERDOGAN

A incompetência militar dos revoltosos contra a islamização política da Turquia foi de bradar aos céus. Começou com a " distracção " da militarização das forças policiais, com o enfoque da laicização das cidades em desprezo das massas paulatinamente fundamentalizadas dos campos da Anatólia e do resto do país e com o servilismo nacionalista anti - curdo.
" Uma bênção dos céus " - clamou o novo califa de Ancara.
A purga consequente já, como todo o mundo terá percebido, estaria de há muito preparada e está a ser sistemática e inteligentemente posta em acção contra a sociedade que Çevik Bir, cito, - Na Turquia nós temos o casamento entre o Islão e a Democracia. O filho deste casamento é o secularismo. Esta criança costuma adoecer de tempos a tempos. As Forças Armadas da Turquia são o médico encarregado de velar pela saúde desta criança. A sua intervenção depende sempre de quão doente está a criança e do que é necessário fazer para a salvar - queria, na linha do fundador da moderna Turquia - Kemal Ataturk,
A César o que é de César... O Islão é uma religião, que, em tempos históricos, tal como o Cristianismo, apoiadas pela Fé impuseram, por séculos, a sua visão do  mundo e a sua interpretação através das armas dos seus potentados e dos seus reis confessos.
No Ocidente o mundo girou e a Idade Média ficou para trás; abraçámos Prometeu, e por fim, deixámo - lo com as suas correntes- assumimos a nossa condição de intérpretes do nosso destino.
A Turquia vai entrar numa era obscura. Por quanto tempo só o seu povo decidirá, como agora decidiu.

U.E.

Em Agosto de 2013, Habermas deplorava o papel dúbio da Alemanha no contexto europeu e caracterizava  num artigo no Der Spiegel, o sofisma e paternalismo de um discurso paradoxal, em termos políticos, éticos, económicos e financeiros do seu governo em relação ao edifício pan - europeu em construção.
" A Bela Adormecida " e o seu operacional Schauble, aceitando a naturalidade da liderança que a sua condição volitiva, porém mesquinha no domínio do Continente, que as duas G.Guerras fundamentaram, resguarda - se no exercício de uma soberania aplicada através dos seus servis aliados colocados em funções chaves de decisão europeia, enquanto o seu discurso " soporífero " mantém o impasse que lhe sustenta o Poder.
"... Um fracasso histórico ( pouco original, sublinho eu... ) das elites políticas alemãs ", diz a certo passo, quando ele é global na mediocridade tecnocrática e burrocrática com que este formidável projecto humanista está a falhar, por sobre o que foi um safanão histórico e evolutivo na Vida dos cidadãos europeus-
Uma palavra para caracterizar a síntese da denúncia, então, de Habermas - VENALIDADE, POLÍTICA E ÉTICA.

sábado, julho 23, 2016

EXPRESSOANDO (N)

MARCELO, O BICHO - CARPINTEIRO



ONE MAN ROAD SHOW!!!?

O presidente da República Portuguesa loves people;  é um facto ou a representação interpretada de uma narrativa ( estória contada e a contar... ), não necessáriamente cínica mas dissimulada de uma cenografia projectada no futuro em nome de uma decisão da qual, provávelmente, ainda nem sequer prevê os contornos?
Para muita gente, nomeadamente o colunista do Expresso, Ricardo Costa, essa será a justificação da frenética, para ele ponderada, acção popular do Presidente. Ciente do enfado burocrático que o olímpico exercício do ex - presidente Cavaco Silva exerceu sobre a maioria dos portugueses, Marcelo quer a aclamação geral a monitorizá - lo a cada passo em legitimação enfática e empática, quando o Diabo bater à porta, e ter de tomar decisões de ruptura. Com quê, ninguém sabe...

Sinceramente, por cima das minhas " bocas " sobre este tipo de liderança democráticofacebookiana, eu não acredito nesta propositura estratégica e canibalizante das energias das massas em prol de um desfecho narcísico. Ele é melhor que isso...


OS CARAS - DE - PAU



É PRECISO TER LATA!...

...Diz o povo quando o tomam por parvo. Nada de extraordinário na fuga do rabo à seringa com que certos sujeitos políticos, crentes na ignorância técnica das massas na avaliação das supremas decisões em nome do país, dissimulam alarvemente as suas responsabilidades nas decisões e omissões voluntárias que o tempo, curto para o caso, trouxe à ribalta.
O espaço e paciência não me deixam enumerar o lixo debaixo do tapete apresentado como sucesso político do mais servil governo pós - 25 de Abril.
" Vem aí o Diabo "? Que venha! Da mesma maneira como os seus sequazes foram varridos do poder, deixando o trabalho de demolição a meio, ainda há energias para o enfrentar.
No fim de contas, ele é um " looser " que mesmo com Deus ausente ainda não conquistou a sua criação amada. HMMMM!!! SMOKEY!!!

HÁ MAIS...








segunda-feira, julho 18, 2016

UMA SEMANA REPULSIVA

NO IMPÉRIO DOS SENTIDOS...

A vertigem mediática da semana passada atirou - nos, de um estado de pura embriaguez emocional com que as vitórias desportivas dos nossos atletas nos afagou os egos numa " reconciliação " instantânea com o país, para os braços do ódio em Nice e Bagdad, para a estupefacção da escalada dos confrontos raciais nos U.S.A. e para o desprezo instintivo para com as conexões venais entre a predação financeira e a Política, através do recrutamento, alicimento e corrupção ética de uma elite moralmente analfabeta.

AGUENTA, CORAÇÃO...

segunda-feira, julho 11, 2016

SIIIIIIII!!!!!


PORTUGAL CAMPEÃO DA EUROPA DE FUTEBOL

PARABÉNS MALTA! OBRIGADO POR ESTA GRANDE ALEGRIA!

domingo, julho 10, 2016

FINAL


E... JÁ ESTAMOS NA FINAL DO EURO. PARABÉNS!

NUNCA, mas mesmo nunca, em qualquer situação de embate do país contra adversários externos, estará em dúvida o meu apoio e solidariedade pelas cores do meu país de adopção. Isto tem um nome que, aparentemente só a plebe tem acarinhado - PATRIOTISMO - , já que neste universo não há relativismos que a " intelectualidade " flatulenta universalize em pose e escarro pseudo - humanista.

Hoje serei dos mais rasteiros adeptos, juntamente com os meus amigos, de uma equipa que durante o torneio não me convenceu, com um futebol aquém da qualidade dos intérpretes que estiveram a jogo, assim como à maioria, hoje esquecida desses pormenores que a FINAL mandou às urtigas.

FORÇA, RAPAZES! ESTAMOS TODOS CONVOSCO!

sábado, julho 09, 2016

O CHERNE...

... E A GOLDMAN SACHS



                                                                       Q. E. D.