segunda-feira, abril 08, 2019

UM FEMINISMO SEXISTA TOTALITÁRIO?

CONTEXTUALIZEMOS...

Nos anos 90, portanto longe ainda do advento METOO no panorama sócio-político, quando do discurso genérico passámos ao discurso do género, houve uma acesa polémica envolvendo José Sarmento Ferreira e uma das vozes feministas de então, Maria Teresa Horta sobre o marialvismo e o assédio sexual dos homens sobre as mulheres.
O comportamento masculino, de ontem, hoje e... talvez amanhã, nunca se sabe..., assolado por uma ferocíssima avaliação, inspirada no manual feminista, que à natural, o seu a seu dono, postura de corte sobre uma fêmea por parte de um macho e, hoje, com a inversão dos papéis, e da variabilidade dos géneros, numa caótica desnaturalização do adquirido, dizia, via - se confrontado com uma redutora caracterização dos seus propósitos e do seu comportamento.

Sarmento Ferreira, afrontado connosco, os assediadores, no melhor dos casos, quando não liminarmente violadores, na redutora visão feminista, pela linguagem desbragada da avaliação, genéricamente LGBT, acabadinho de formar e hoje com cursos de formação POLÍTICA, espalhados pelo Ocidente, verberou barbaridades proferidas por especialistas feministas como Andrea Dworkin que  afirma que é bom para um homem inocente ser condenado por violação " porque assim fica mais sensível às necessidades femininas " ou que, como C. McKinnon " a violação é um meio pelo qual os homens, todos os homens, mantêm as mulheres, todas as mulheres, num estado permanente de subjugação política ", sem se dar conta que o mesmo se pode dizer, invertendo os termos, das falsas acusações de violação ou de assédio sexual, deplora com vigor a postura das militantes, categorizando - a como um feminismo sexista totalitário.

Passou - se um quarto de século e as posições agudizaram- se. Já não há conversa, há guerrilha.

( a continuar... )