FIL - OTAN

QUE FORMIDÁVEL INIMIGO SERÁ ESTE!!!???...

...que movimenta tantos recursos do planeta numa estrondosa manifestação de força e de recursos como esta?

Estou aqui e estou em TODAS as manifestações anti - tratados militares, que a coberto do medo induzido que a ressaca das agressões militares e culturais sobre os OUTROS tem trazido às populações europeias,se movimentam nas ruas de Lisboa.

A OTAN é um organismo de dominação e intimidação militar e cum -pre as directivas do grande Mestre- USA- , no controlo do Planeta.
À luz dessa constatação indesmentível só poderemos dizer que está a cumprir bem os seus objectivos de manter coesos os laços da Aliança entre os seus.
Eu poderia dizer que há uma outra linguagem, que não a militar,que não o estrondo dos canhões para se fazer ouvir pelos OUTROS, até porque o ribombar dos canhões ensurdece tanto o mensageiro como o receptor.

Bem vistas as coisas, pela perspectiva dos OUTROS, a Aliança parece ser uma coligação de caucasianos contra o RESTO...
Esperar colaboração perante alvos tão bem definidos é uma ilusão que só poderá levar a desilusões.

O grande circo montado em redor da reunião de Lisboa pela redefinição da estratégia do bloco Ocidental perante o formidável adversário, hoje reduzido aos talibãs e à AL-QAEDA, é no mínimo RIDÍCULO e contempla à saciedade os contornos meramente económicos dessa monstruosa máquina de criação de conflitos que é a indústria político-militar das nações ocidentais.

A localização do evento num espaço de feira como é a FIL permite leituras traquinas que a basbaquice saloia dos Media, nacionais e internacionais não alcança, ensalivados pelo protagonismo alheio e pessoal.

Só espero que os humoristas mundiais estejam atentos...

PORTUGAL 4 ESPANHA 0

O bom treinador é aquele que, conhecendo o adversário, saiba, com os elementos do seu grupo, enfrentar com eficácia e ultrapassar os desafios que o embate criará.

O problema está em CONHECER, os elementos individuais do outro lado, como jogam, os seus pontos fortes e fracos e o mesmo para os elementos da sua equipa.
Não há cátedra que dê essa capacidade a nenhum treinador de futebol. São precisas outras qualidades, que normalmente estão associadas a quem se atribui ou se poderá atribuir a designação de LÍDER; e a liderança de QUALQUER EQUIPA ( não confundir com autoritarismo, quase sempre um sinal de incompetência para qualquer lugar ) tem de saber as competências, do seu grupo, dos seus elementos e projectar CONFIANÇA nas suas capacidades.

Com Queirós, o grupo gravitava em torno do seu umbigo ( dele ) até o sentir como adversário e não como fazendo parte da equipa. Ego por ego, o deles era superior ao do Queirós.

Portugal voltou, com um Líder, a ter sucesso e a exponenciar todo o seu futebol criativo, solto, ameaçador e eficaz, sem medos no cotejo das suas capacidades com as dos outros, sejam quais forem.E isso é meio caminho andado para o sucesso.

Parabéns aos jogadores pela magnífica exibição de ontem perante o campeão do Mundo e ao Paulo Bento pela capacidade motivacional que acrescentou a esta equipa.

ALELUIA!

SEJAM BEM-VINDOS!

As coisas não estão definitivamente " perdidas "; para dizer a verdade, quase nunca o estão.

Os estudantes voltaram à Rua em manifestações de desagravo contra medidas que consideram limitativas às suas aspirações. Fazia tempo em que ninguém ouvia falar deles, por boas ou más razões.
Foi bom vê - los e sentir que, pelo menos no que toca aos seus interesses directos, não estão a dormir de todo. Acrescentando a este élan " redescoberto " uma preocupação e atitudes manifestas de alarme social pelo que se passa no mundo que habitam ficaríamos mais descansados sobre as suas opções de Vida, Política e de Ética no mundo futuro que os terá à frente dos destinos da sua sociedade.
Infelizmente, nada até agora nos permite pensar e racionalizar sobre o seu comportamento actual quanto mais sobre o seu comportamento futuro como homens adultos - são uma incógnita e o mimetismo que as suas organizações proto - políticas tem evidenciado não garante nenhuma alteração no statu quo que permita antever alterações estruturais ao Regime no sentido da sua moralização.
Tenhamos esperança, não nos seus mestres, contaminados já, mas na sua inteligência.