segunda-feira, maio 18, 2015

EIN FAKTUM DER VERNUNFT ( um facto da Razão...)

UM MUNDO DE EMBUSTES E DE EMBUSTEIROS

Dir - me - ão que é da " NATUREZA HUMANA "  a inamobilidade de tal constatação, cuja existência reiteradamente malsã, nos definiria, não só biológicamente mas também (ir)racionalmente, como (uma) espécie que se auto-reclama de predadora universal.
A (ir)racionalidade radica -se na circunstância civilizacional de poder prover à segurança do TODO, no que diz respeito à resolução dos alibis que justificam (ir)racionalmente os contextos e a sua demolição em nome de conceitos estruturados ou projectivamente estruturantes, com o fim de a justificar.

A lógica, cerebralmente percepcionada, de uma estrutura fechada (estruturada ) que parte de dados apresentados à partida, ( verdadeiros ou falsos ) não depende dessas categorias, para fazer o seu caminho conceptual ao nível do entendimento exploratório das suas conclusões futuras, já que funciona num registo ( intelectualmente correcto  e coerente) passível de ser entendido dentro dessas premissas.

O problema que os embusteiros conhecem bem, são as consequências do que a amoralidade matemática permite contrabandear, em universos em que ela é uma parte, importante, mas não definitiva, do mundo do sapiens, ocidental, africano, asiático ou oriental.

Interpretar esses universos DISTINTOS que esporádicamente estiveram em contacto, nem sempre virtuoso, jazerá sempre numa extrapolação errada que as visões caseiras ( aparentemente estratificadas ) de uma uniformização dos interesses de classes permitirá a projecção enganadora.

O Embuste, o grande embuste que a Democracia vive nos dias que correm, os dias da também ela embusteira Globalização, que à visão das diferenças civilizacionais, não só históricas como, dentro de portas, de uma visão projectiva totalmente oposta aos valores que ela transporta e tenta universalizar através do vector dinheiro, tem contaminado, através da veiculação massiva dos transportadores do que se pretende ser Pensamento Único, asininamente ( não resisti...) burocratizado e burrocratizante de uma estória pré - determinada, que a tautologia dos pressupostos pré - definidos exige, lógicamente.

Este é o contexto civilizacional onde se tenta varrer das equações tautológicas da chamada economia científica, todas as incógnitas que as Liberdades impõem e que criou a Política, a DEMOCRACIA.
Não cabem nesta narrativa os valores condicionantes do lívre - arbítrio que fazem oscilar a estrutura asséptica dos números. Cria - se uma casta de funcionários políticos e uma Super Estrutura de Controlo e de Prebendas, hoje irremediávelmente comprometida com o seu discurso, pose e interiorização da Revelação, que se aplicam às nações em receitas Genéricas, nomeadamente aos mais renitentes, aos mais doentes, nas miseráveis declinações do nosso Primeiro - Ministro, Passos Portas Albuquerque.

No meio disto tudo ainda sobra espaço à Cretinice galopante dos, aparentemente mais avisados. Reduziu - se o problema migratório que  assola a U.E, a um outro mentecapto embuste - o de tráfico de escravos - como se um problema civilizacional que tem a idade do Homem se reduzisse à tosca criminalidade dos fornecedores pagos, do transporte de sonhos de dignidade para paragens menos caóticas do que as suas Pátrias martirizadas pela decência libertária dos hipócritas moralistas ocidentais.

Define -se, pelo pseudo combate aos traficantes, a inteligência e a estratificação mental não dão para mais, a exacta importância com que o debate consequencial das porcarias infindas que continuamos a perpetuar ( a compaixão solidária resultou sempre da pressão dos votos eleitorais... e da permanência nos tachos...) em terras alheias e cá dentro, é vista pelo Ocidente e a relativização obscena das almas e da condição humana.

A fuga a essa interpretação da Política através dos dados viciados de uma instrumentalidade anti - social crescente, como o prova o fosso social que a sabotagem classista endinheirada cavou em relação à massificação de oportunidades através da Educação das classes mais desfavorecidas, hoje no desemprego e penúria, tem de ser uma exigência que os cidadãos que não se revêem nesta leitura, TÊM de fazer.

CASO CONTRÁRIO, se não forem consequentes como cidadãos, merecem o tratamento que a sua falta de atenção suscita junto aos embusteiros democráticos da República. Cá e lá fora...