sábado, junho 30, 2018

AINDA A " PATINAR "...

PEQUENINO... pequenino... até à MESQUINHEZ.


Do Conselho Europeu não saiu... NADA.

quinta-feira, junho 28, 2018

TIRANIA DA DECÊNCIA...(?)

MEDITERRÂNEO


                                                               de Giuseppe Lami

... Chamou Roth ao que na Europa se chama, erroneamente, enfatiza ele, puritanismo americano, referindo - se na sua magnífica aguarela forte - A mancha Humana - , sobre uma normalidade nacional caleidoscópica, onde o ser - se americano é e aparenta continuar a ser uma emulação à volta de um símbolo identificador - a sua bandeira - mais do que uma identidade nacional reconhecível na sua diversidade histórica, dramàticamente desfasada.

Veio -me à memoria esse notável analista da alma humana que foi Roth, ao deparar - me, sábado passado, num texto do semanário Expresso sob o título - Menos Moral, mais Política - de Daniel de Oliveira, sobre os problemas logístico/políticos que os Direitos Humanos - a decência - enfrentam nos países solicitados pela vaga migratória que, nos últimos anos tem assolado o planeta.
Razões políticas, económicas, mafiosas, niilistas ou... porque sim, têm empurrado milhares e milhares de pessoas de todas as classes etárias numa deslocalização em massa rumo a outros teritórios vistos como paragens menos inóspitas às suas aspirações de futuro.
A Globalização, a Nova Ordem Mundial que Bush e títeres europeus indecentes implementaram ao levar o caos ao Oriente - Médio, está indelévelmente ligado a esta nova vaga migrante.

Voltando ao texto de Daniel de Oliveira, houve um parágrafo que me incomodou - Não basta defender um princípio, é preciso calcular as consequências políticas do princípio que defendemos -
Todo ele, o parágrafo,( sem um ponto de interrogação, que não teve... ) pode ser brandido por qualquer político e generalizadamente por qualquer cidadão. E, sem embargo, interrogativo, que não predicativo, uma pista reflexiva sobre qualquer tratado de Ética, e resumidamente na conjugação da ética das convicções e da ética dos compromissos de Weber.

Porque é de convicções ético/políticas versus compromissos ético/políticos que se trata. Impossível, a nível de decisões políticas a sua separação em nome de logísticas. Se o comprometimento, se pessoal teria o alibi da dissolução na decisão política, o contrário não seria admissível, de todo, pelo que representaria de uma involução civilizacional com o seu cortejo de horrores a marcar - lhe o trajecto.

À coerência com os Direitos Humanos - a Decência - que o Ocidente defende ( a referência geográfica é preguiçosa e não se quer ofensiva... ) e pratica na sua liberdade democrática opôr - se - ia a racionalidade pragmática da política, nacionalista, federalista ou... porque não, fascista, em nome da avaliação das consequências.

Às consequências políticas visíveis, que a resistência às migrações, nos USA e na Europa vêm traduzindo, no reforço da representação eleitoral oportunística da extrema direita xenófoba e racista, só há um caminho, que a Decência, primeiro, e a Racionalidade Política, inconsequente sem ética, depois, e em marcha acelerada, terão de pôr em andamento - Cuidar dos que chegaram e criar um processo activo, fora das suas fronteiras, de abrandar a vaga e... controlá - la.
Em casa, intransigência total com a barbárie, dos que chegaram e dos nacionais. Sem contemplações. Governar também passa por aí...

Se no processo político, o dos compromissos, a Europa, manietada na estrutura que criou e não funciona como deveria, patina melancólicamente, no processo emocional instintivo do acumular do medo da invasão "bárbara" ( Roma foi uma lição... ), nos USA a liderança parece não ter dúvidas. Eventualmente eficaz no altear dos muros da rejeição, só pôde pôr - se em marcha com um proto - fascismo elementar.
Mais sofisticada, a Europa ainda vai recusando a mimetização yanque. Até quando?

terça-feira, junho 26, 2018

POR CÁ NO BURGO...

O DESMANTELAMENTO DA " GERINGONÇA "?

Será que o PCP e o Bloco de Esquerda querem mesmo acabar com esta experiência e levar os encontros de afinação política dos gabinetes para a rua?
À vista desarmada, numa análise superficial por sobre os títulos mediáticos que diàriamente vão tirando umas peças de uma máquina que ameaça ferrugem, pareceria que sim.
Por outro lado, pelas consequências que as " cascas de banana " vão provocando na derrapagem, diria suicida porque auto - imposta, da carripana, diria que sim.

Nunca poderei, em consciência e sem desmentir as minhas convicções estar contra as GREVES de qualquer classe profissional, pelo que contra elas não me ouvirão debitar nenhum comentário contra, MAS... e é um grande MAS, deploro tanto a estupidez corporativa dos funcionários do Estado como a cobardia do Estado perante a desfaçatez feita reivindicação e o total desprezo com que os alunos são percepcionados pela Fenprof e a massa generalizada das professoras e professores sem avaliações de competência para essas funções. Fossem tão eficazes na deposição de sucessivos ministros de Educação como na criação de condições de excelência na transmissão de conhecimentos no, cada vez mais falhado, e por culpa directa, sistema educativo, me iriam merecer mais... respeito e solidariedade, hoje indevidas.

Só não desenvolvo mais este tema, no que aos professores diz respeito e poderia alargar esta consideração por outras classes de funcionários do Estado, porque alguém fê - lo contundentemente no sábado passado no Expresso, sobre o título - Paixões não correspondidas - assinado pela lucidez costumeira de M.S.Tavares e por o ter lido antes de aqui chegar.
Assino por baixo cada parágrafo e estendo a adesão à sua visão da preparação da visita do presidente da República à América de Trump.

Voltando à " geringonça "..., isso nem irá acabar mal se os parceiros de hoje do PS acabarem com ela. Nunca pensei em pensar isso mas o equilíbrio mental do novo presidente do PSD e a limpeza prevista da herança passista no partido que lidera, libertando - o da ganga reaccionária e voraz que ainda lá habita, faz - me reflectir sobre as virtualidades positivas de um Rui Rio, civilizado e social - democrata com um P.S. de Costa, em marcha cadenciada e concertada.

BAHHH! Deve ser velhice..., mas não creio ser o único a pensar alto... sobre esta possível construção de um carro... novo e a brilhar na pintura.
Depois, bem..., depois... não se queixem, camaradas.

MUNDIAL DE FUTEBOL, em derivação...

RÚSSIA




Deixando de lado o magnífico e, até ver, postal representativo que está a ser o Campeonato do Mundo de Futebol, numa amostragem do que a Rússia poderá vir a ser no contexto das nações, apagando décadas e décadas de demonização por parte do Ocidente, na aproximação dos povos, Putin esta, com inteligência, a preencher os espaços vazios que o isolamento imposto pela liderança norte - americana e seus associados, como o actual Reino Unido dos brexistas, impuseram aos seus aliados e amigos de outrora.

De tão elementar, pela cínica chantagem mafiosa - Se querem protecção pelas maldades que andámos a fazer pelo mundo, têm de pagar por ela. Se querem vender cá os vossos produtos têm de vir para cá produzi - los ou então sujeitam - se aos nossos critérios de taxação. Fogo e Fúria, por enquanto em soft, cairão sobre a ousadia do enfrentamento com a nossa inigualável máquina de matar os outsiders. Não queiram estar nesse lugar..., Trump, corre o risco, pela aproximação pragmática, despida de geo-estratégias infames, que está a caucionar junto dos povos do mundo, apesar das excepções desinteressantes e fácilmente aniquiláveis de excrecências neo - fascistas na Europa, de ganhar um prémio Nobel qualquer, à consideração da sua Comissão.

A Rússia de Putin, dizia, tem hoje a possibilidade de apagar, de vez, a narrativa do inimigo externo do Ocidente e cumprir, caso o queira, o pesadelo antevisto de quase todas as Administrações norte - americanas pós - II Guerra Mundial - um continente europeu ininterrupto de Sagres a Wladivostok.

Por outro lado, não descurando a sua herança oriental, prepara - se, como anfitrião do Fórum Económico do Leste, onde estarão presentes o Japão, a China a Coreia do Norte e, dentro em breve a Turquia de Erdogan e o Irão, para estreitar laços económicos globalizados com o mundo.
O pretexto que a ameaçadora, demente, guerra comercial encetada por Trump credibilizou junto dos novos interlocutores da Rússia de Putin acaba por ser, no meio de tanto frenesim trumpista, um bom início de conversa entre adultos.

domingo, junho 24, 2018

CALMA AÌ, PRESIDENTE!


Tem sido um mandato de muitas emoções e V.Excia. está a fazer - se amar pelo seu povo, coisa rara nos dias que correm, pelo que... faz - lhe falta.

A sua energia e entrega à função têm sido admiráveis e um exemplo para todos, políticos e não - políticos. O país tem estado equilibrado e Vexa precisa de abrandar a pedalada. Já não somos garotos e temos de controlar as forças...
Pregou um susto ao país. É tempo de férias, S.João e S. Pedro que esperem.
Meta umas férias, JÁ!
Rápidas recuperações, são os votos de todos.