sexta-feira, outubro 20, 2017

EUREKA!!!

DESCOBRI!!!!

PORTUGAL ESTÁ EM COMBUSTÃO ESPONTÂNEA






DOUTRA MANEIRA...

Como me explicam a deflagração de perto de 500 incêndios num Domingo às seis da manhã?
E dos perto de 200 em Pedrógão em Junho?

Que diabo, se foi do calor as estepes alentejanas e os pinhais e eucaliptos de Setúbal não arderam ESPONTÂNEAMENTE porquê?

O povo português, aquela gente que viu os incêndios, ou seja, nós, perdeu a confiança no Governo, decreta Pacheco Pereira, na Quadratura do Círculo, ante o ar compungido e lacrimejante de Lopo Xavier perante a " frieza "do azougado Governo, vulgo António Costa, com tanto calor que por aí vai e que o Presidente Marcelo vai soprando por onde passa.

BULSHIT!

E porque é que isso aconteceria no wishful thinking desses dois comparsas da Direita? Porque, pelo que ouvi, o Governo não foi capaz, de Junho a Outubro, de limpar as Matas Nacionais, de mandar abater toda a roupagem verde com que as populações do interior enfeitam a zona circundante das habitações e fábricas, de não ter demitido toda a incompetência dos serviços dos Bombeiros, e do SIRESP mais as dos Serviços da Protecção Civil, e..., principalmente ter sido INCAPAZ de mimar o Presidente na sua campanha facebookiana pelo país. Longe de mim o cinismo mas tanta emoção e amor a rodos já me está a pôr de pé - atrás.
Sigamos pois o raciocínio orientador e pouco subtil dos anti - geringonça; se o povo perdeu a confiança no P.S e nos seus parceiros, de quem, com algum maquiavelismo, Marcelo exige a colagem responsabilizante das desgraças, não deverá votar neles nas próximas eleições. Um recado com cara de comentário e uma orientação política com cara de objectividade de análise.

Estaria a ser difícil à Oposição engolir a perspectiva longínqua de voltar ao Poder sem que houvesse uma alteração substancial à realidade respirável dos dias de hoje, pelo que será preciso deitar mãos, para além dos procedimentos transparentes como a moção de censura ao Governo apresentado pelo CDS, aproveitamento político mesquinho mas legal, a chamada à mobilização dos ilustres e... singularizar

500 focos de incêndio em simultâneo; COMO FOI POSSÍVEL?

ESSA TERÁ DE SER A PERGUNTA DOS PORTUGUESES, para além das responsabilidades a assacar ao Estado no apoio rápido e eficiente a todas as vítimas dessa barbárie.







quarta-feira, outubro 18, 2017

ATENÇÃO, ANTÓNIO!

A DIREITA ESTÁ EM DESESPERO...

... E QUER A TUA PELE

A semvergonhice da Direita portuguesa está a um passo do paroxismo e histeria emocional e está a tornar - se perigosa.
Sem tirar um vírgula ao que tenho dito sobre o assunto dos incêndios deste ano e lembrando - me do Verão Quente de 1975, constato um upgrade concertado de cerco a esta solução governativa por parte de todo o universo anti - geringonça.
Perante a impotência política e sem retórica contra os sucessos obtidos estão a dar formas concretas ao Diabo do Passos. NUNCA, mas nunca, os fogos estiveram tão próximos das populações e nunca, mas nunca a incompetência foi tão visível. Como não acredito em coincidências... aceito a teoria de conspiração de que o propósito de tudo o que está a acontecer no terreno é claro - enfraquecer o governo e fazer - nos esquecer dos seus sucessos.

Ora, aí está a cavalgagem da desgraça das populações, atingidas miserável e asquerosamente, pela infâmia e pouca -. vergonha do PSD e do CDS.
Para já, e eu tinha avisado, deram razões ao Marcelo, como se disso precisasse, para mostrar a face num discurso cheio de ambiguidades e solicitações à guerrilha. A posição, aparentemente ambígua do P.C.P. também está a ajudar à festa e disso terá de ter consciência, não desfalecendo na segurança do Governo contra a Oposição.

Para já, conseguiram a demissão de uma ministra do Governo. Se políticamente, para o Governo, que não como resposta aos gritos dos Media, do Presidente e da Oposição, seria um passo a dar dada a fragilidade política exposta da Ministra, por outro deu esperança a que se atreva hoje a pedir a demissão do Governo por parte do PSD, de uma moção de censura encorajada, entrelinhas pelo Presidente da República por parte do CDS e a um, oh céus! acabrunhamento do ex - primeiro - ministro, P. Coelho, a morrer de vergonha pelo país...

Os dados estão lançados e a parada da Direita é alta e não hesitará nos passos que serão necessários - se o tempo quente e seco continuar e aproveitando a " ameaça " de Marcelo, voltaremos a ter uma desgraça que lhe dará o alibi para dissolver a Assembleia da República.

Posto isto, António, põe - te a pau!

terça-feira, outubro 17, 2017

D' O IMAGINÁRIO SOCIAL

... E... PROJECÇÕES INTERESSEIRAS OU...

... POUCO AVISADAS,...

... PELO QUE...

... " DEIXAREMOS O MUNDO TÃO TOLO E PERVERSO COMO O ENCONTRAMOS " - VOLTAIRE


Ganhou -se o hábito da confrontação de opiniões pretéritas e contextualizadas sobre realidades analisadas por personagens da vida pública e publicável da sociedade política e intelectual portuguesa ( a coisa vai mais além... ) com as actualizações que a realidade de hoje impôs nos novos contextos históricos, políticos ou sociais, pelo silêncio ruminativo ou verve desbragada.

O desmerecimento que a " falsidade " pretérita e, ou, a interpretação errónea dos factos, a par da sua permanência temporal como valor ou desperdício opinativo, não acrescenta, para a esmagadora maioria dos casos, consoante a importância factual ou projectado do assunto ou personagem em análise sobre os quais se emitiram pareceres e opiniões, nenhuma desvalorização de carácter para a maioria esmagadora dos casos, nem para os visados, nem para os factos.

Dito isto, que não passa de uma, quiçá, presunção, e reportando - nos, saindo do geral para o particular, à Política e aos seus sujeitos e predicados, a banalidade acima referida de juízos desavisados não passa senão da aplicação inferida de um comportamento... humano.
Não se trata aqui da relativização de uma Verdade mas de uma hermenêutica sincrética de reflexão que é comum a cada um de nós.

A posse de todos os dados, melhor, a ausência dessa acumulação de informação, obriga, necessáriamente, à falha parcelar que outros, entretanto, e por outros caminhos, vão preenchendo, empírica ou racionalmente e sobre isso fazem o seu juízo. Senso Comum, é o derivativo imaginário daí resultante.
Como todo o Conhecimento é, ABSOLUTAMENTE, parcelar, como parcelares e singulares as organizações mentais de tratamento de informações para cada um de nós perante as nossas vivências memorizadas, interesseiras e invocadas à medida das nossas necessidades projectáveis, os juízos que a cada FACTO formulamos será sempre pessoal e único.

" O que escreveste num tweet passado " ou.... " Em tempos dizias que... " enquadra - se no âmbito desta reflexão, para concluir que a coerência temporal é, terá de ser uma anormalidade, não só intelectual como vital, no nosso posicionamento racional e biológico para com os FACTOS. E se levada a extremos conduzirá à extinção da espécie, de todas as espécies, as racionais e às outras.

Uma inteligibilidade de " achados " marca o nosso percurso - Eu acho, tu achas... - , não só os da Ciência como os do racionalismo biológico, vulgo Senso Comum, e massifica o carácter da espécie.

DERIVANDO...

Nada, como a crónica de Clara Ferreira Alves na revista do Expresso último, sob o título - O julgamento de Sócrates - para exemplar, pretensamente, o meu juízo.
Para o caso, juízos feitos de achados a que a singularidade de um encontro ocasional, fortuito e de interpretação facial sincrética, PESSOAL, acrescenta toda uma caracterização justificativa de um trajecto, na linha das negatividades, então pressentidas.

Acontece, que no " caso " Sócrates, como em qualquer outro, numa Democracia, o " achar ", a referência do Senso Comum, não pode, num Estado de Direito, estar presente num julgamento. A verosimilhança de Verdade, intuída pelo S.C. ( leia - se Senso Comum ) é e terá de ser uma treta e como tal assim tratada por qualquer Juíz ou Juízes que sobre o caso venham a deliberar sobre a culpabilidade ou inocência do ou dos arguidos.

Ou isso ou então... será, de facto, TODO O REGIME que estará a julgamento.

segunda-feira, outubro 16, 2017

TERROR(ISMO) INCENDIÁRIO

" VIVER E DEIXAR MORRER "?


Tem sido essencialmente por esta perspectiva dramática que o Director do " Expresso ", Pedro Guerreiro, tem abordado a problemática dos incêndios que, desde Pedrógão, em Junho, tem lavrado em Portugal.
A sistematização que, aliada às condições objectivas das suas deflagrações e propagações e o sucesso devastador dos seus efeitos exige, para além das humaníssimas e necessárias indignações, exige olhares mais alongados do que o apontar de dedos a A,B ou C.
Mal sabia, mas poderia perfeitamente ter previsto, dada a manutenção das condições estruturais acima objectivadas que levaram à morte de dezenas de cidadãos então, o que aconteceu este Domingo pelo país.

Estaria lá tudo, no dramatismo visceral da denúncia da incúria do Estado extrapolada por P.S.Guerreiro, nas palavras do presidente da República e do P. Ministro do país, para além das incompetências já assacadas a todos os intervenientes no fracasso. se não se desse o caso da obliteração das nossas culpas e cumplicidades em todo o processo que nos conduziu a isso, excepto nas condições climatéricas, na seca extrema que assola o país.
Durante décadas fomos pondo tijolos sobre tijolos no edifício que agora nos ameaça mortalmente.

O regresso à competência, dos Bombeiros, dos Serviços de Protecção Civil, dos guardas - florestais, do ordenamento do território, dos políticos, do Estado na redefinição de uma normalidade outra dantes percebida como tal que não este terror permanente também ela levará décadas. E terá pela frente toda a Corporação dos Incêndios, todos os interesses instalados à volta do negócio dos fogos. que darão uma luta sem tréguas e serão tão sorrateiros como o estão a ser hoje.

Por mim acredito pia e fortemente que " há uma organização terrorista a atear os fogos em Portugal "; competente e contumaz. Faço, por isso, minhas, as palavras do Presidente da Liga dos Bombeiros portugueses, Jaime Mata Soares.
Com toda a magistratura atrás do Sócrates torna - se evidente que estiveram e estão à rédea solta. Estará na forja algum outro mega - processo de décadas quando e se for descoberta?

Entretanto, o País arde e as pessoas morrem.